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As Teorias de freud e a formação da personalidade

Por:   •  20/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.332 Palavras (10 Páginas)  •  651 Visualizações

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                       As teorias de freud e a formação da personalidade

    Inconsciente, consciente e subconsciente para Freud:

Freud estudou o psiquismo humano , dentre suas teorias estão os estudos do inconsciente ,cociente e subconsciente .

    Na teoria freudiana, a mente humana está estruturada em duas partes principais: a mente consciente e inconsciente. O consciente inclui todas as coisas que estão conscientes e o inconsciente, por outro lado, inclui todas as coisas de fora da nossa consciência – todos os desejos, esperanças e memórias que se encontram fora da consciência ainda continuam a influenciar o comportamento. Freud comprou a mente, enquanto a enorme extensão representa o inconsciente, muito maior. Freud acreditava que, inconscientemente, todos os meninos sentem o desejo de eliminar o pai para substituí-lo como amante da mãe, e que todas as meninas sentem o desejo de eliminar a mãe e substituí-la como amante do pai. Segundo Freud,esta fantasia ,permanece profundamente encoberta no inconsciente. Porém, embora encoberta, gera conflitos espantosos e exercem importante influência na vida do indivíduo.

   A psicanalise conceber a personalidade composta por três psíquicos: que são o id, o ego, e o superego , que resulta o comportamento do indivíduo. Freud considerava o processo de personalidade os primeiros cinco anos de vida como fase mais importante O Id  , ego , e superego trabalharam juntos para criar comportamentos humanos  três componentes principais:   O id segundo Freud é a parte mais primitiva de personalidade que é a fonte de todos os nossos impulsos mais básicos. Esta parte da personalidade é totalmente inconsciente e serve como fonte de toda a energia libidinal.  O ego na teoria é o componente da personalidade que é acusado de lidar com a realidade e ajuda a garantir que as exigências do id são satisfeitas de maneira que sejam realistas, seguras e socialmente aceitáveis. O superego na teoria freudiana  é a parte da personalidade que mantém todas as normas morais internalizadas e padrões que adquirimos de nossos pais, família e sociedade em geral.

           

 Teorias de Freud sobre os sonhos

    A mente inconsciente desempenhou um papel fundamental em todas as teorias de Freud, e ele considerou sonhos uma das principais maneiras de dar uma olhada no que está fora da nossa consciência. Ele acreditava que por examinar sonhos, ele podia ver não só como a mente inconsciente operava, mas o que ele estava tentando esconder da consciência.

    Na teoria de Freud o conteúdo dos sonhos pode ser dividido em dois tipos diferentes. O conteúdo manifesto de um sonho inclui todo o conteúdo real do sonho – os eventos, imagens e pensamentos contidos dentro do sonho o sonhador se lembra ao acordar. O conteúdo latente do sonho, por outro lado, são todos os significados ocultos e simbólicos dentro do sonho. Na teoria freudiana os sonhos eram essencialmente uma forma de realização de desejo. Ao pegar pensamentos, sentimentos e desejos inconscientes e transformá-los em formas menos ameaçadoras, as pessoas são capazes de reduzir a ansiedade do ego.

       o processo do nascimento, em que os efeitos do coração e  a respiração, característicos da ansiedade, foram efeitos adequados” Freud prossegue: “Assim, a primeira ansiedade terá sido uma ansiedade tóxica , puramente orgânica. Na medida em que não se pode supor a existência de qualquer manifestação psíquica por ocasião do nascimento, a reação do organismo do bebê ao entrar em contato com o meio, sem a intermediação do corpo materno, seria uma reação exclusivamente fisiológica. A partir da constituição do ego (via aquisição de linguagem, durante o segundo ano de vida), as manifestações de ansiedade, serão acompanhadas das mesmas reações fisiológicas (isto é, a ativação do sub-sistema simpático). “Daí, partimos para a distinção entre ansiedade realística e neuró- tica”, acrescenta Freud. A primeira compreensível e a segunda enigmática, visto que a ansiedade pareceria ter uma função adaptativa (preparar o organismo para o perigo) enquanto a segunda, pelo contrário, seria inadequada e prejudicial.  poderia ser mais adequadamente designada por “medo”, visto referir-se a um objeto identificado, enquanto a ansiedade propriamente dita se caracteriza pela indefinição do respectivo objeto e/ou situação. consciente do medo, em contraste com a motivação inconsciente da ansiedade. Entretanto,  também o medo depende da interpretação; o mesmo estímulo  provoca diferentes reações em diferentes pessoas. Freud deixa de lado a categoria “ansiedade realística” para dedicar-se à descrição da ansiedade neurótica, que classifica como segue:

a)  ansiedade expectante (“...como numa neurose de angústia típica”)

b) Fobias: , ainda que esse medo pareça compreensível em alguns casos (animais perigosos, por exemplo),  em outras formas, como a claustrofobia (ansiedade relacionada ao entrar em espaços fechados), ou em seu oposto, a agorafobia (desencadeada por espaços abertos), a reação de ansiedade parece incompreensível para um observador.

c) Histeria e outras “formas de neurose grave” (como a neurose obsessiva). Nessa terceira categoria não há qualquer perigo externo identificável. A partir dessa categorização, Freud se detém em algumas questões, perguntando o que as pessoas temem na ansiedade neurótica, se ansiedade neurótica e ansiedade realista , é que a ansiedade se deveria à retenção de libido, ou seja, à falta de “descarga adequada (satisfação) da libido como no caso da criança que se vê diante de estranhos e se sente ameaçada pela ausência da(s) pessoa(s) que representam segurança e proteção), se transformariam em ansiedade, o conceito de libido torna-se mais compreensível  se definido como interesse (positivo ou negativo ), investido em pessoas, objetos, situações. Essa modificação, proposta inicialmente por Jung, é compatível com a ulterior redefinição freudiana de sexualidade, que insere as categorias  /prazer e desprazer .

ansiedade e das pulsões em Freud A primeira teoria supõe, portanto, que a origem da ansiedade seria a expectativa sexual não consumada . A ansiedade derivaria da libido que não encontra a satisfação buscada (quer por falta do objeto, quer por ausência do prazer esperado). O caso de ansiedade expectan da classificação freudiana  se encaixaria na categoria nosográfica “neurose atual”, modalidade de conflito cuja origem Freud atribuía à intolerância da sociedade européia de sua época, extremamente repressiva em relação à sexualidade. A condenação da sexualidade se expressava pelas restrições à vida sexual não conjugal e era exacerbada pelo adiamento do casamento. (Posteriormente Freud relativiza o conceito de neurose atual, que passa a entender como o estágio inicial de uma neurose de defesa). É social no desencadeamento do conflito psicológico. Essa mudança da psicose, a partir da constatação de que a teorização dos delírios, alucinações e distúrbios de humor não tem como ser desenvolvida  por parte da psiquiatria. Dessa forma, os determinantes sociais e biológicos são como que excluídos da teoria psicanalítica acerca dos conflitos psicológicos, na medida em que o inconsciente ganha em abrangência. A fobia, aparentemente da aversão a determinadas situações, objetos, pessoas, interpretados como ameaçadores. A psicanálise considera que o objeto, a fobia está associado a fantasias que seriam recalcadas porque se opõem aos valores conscientes. Em decorrência do conflito, aquilo que representaria atração passa a evocar exatamente o oposto (medo). O resultado, novamente, seria a retenção de libido, embora por motivos diferentes do caso de ansiedade expectan. Nesse caso, de ansiedade derivaria do recalque. Trata-se então da mesma situação referida pelo caso fobia. A diferença é que a fobia constitui a única forma de neurose infantil embora também ocorra em adultos, enquanto a histeria e a neurose obsessiva são conflitos do adulto, expressos principalmente pelas dificuldades com a sexualidade. O mecanismo da ansiedade, porém, permaneceria o mesmo; também em relação às neuroses de defesa Freud supunha que a libido ficaria parcial ou totalmente retida e a parcela não “descarregada” se transformaria em ansiedade.

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