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BOBBIO, Norberto. A teoria das formas de governo. Cap I - Uma discussão célebre.

Por:   •  17/5/2016  •  Resenha  •  636 Palavras (3 Páginas)  •  724 Visualizações

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Nome: Matheus Olimpio Sene. Direito, Noturno Turma 2016.1 Matricula: 16102950

Florianópolis, 03 de abril de 2016

BOBBIO, Norberto. A teoria das formas de governo. Cap- Uma discussão célebre.

No capítulo I, Bobbio trás um embate, referido por Heródoto, na sua História (Livro III, pag. 80-82), entre três persas- Otanes, Megabises e Dario - sobre a melhor forma de governo a adotar no seu país depois da morte de Cambises.

A discussão é imaginaria, e os persas nela citados divergem sobre qual o melhor destino dar para a política de seu país. Cada um tem uma teoria sobre porque a forma de governo (democracia, aristocracia e monarquia), defendida pelo mesmo, seria a mais correta para seu país.

Os personagens, que aqui participam dessa discussão, são: Otanes, defensor do governo de muitos, a democracia. Em seguinte, Megabises, defensor do governo de poucos, a aristocracia. E por fim, mas não menos importante, Dario, vem dizer que o governo de um só, a monarquia, seria o mais apto a governar com justiça.

Apos a leitura do trecho e da analise de Bobbio, chega-se aos seguintes entendimentos

O primeiro a se pronunciar é Otanes. O referido inicia seu discurso com uma crítica clara à monarquia, a julgando injusta e penosa. Para ratificar seu argumento, ele faz menção à qualidades negativas de Cambises. Após isso, continua com seu discurso elucidando vários aspectos que corroboram com o porquê a monarquia é um péssimo governo. Segundo ele, o monarca por valer-se de total liberdade dos seus atos e se considerar estar acima de tudo, mesmo sendo o melhor dos homens, seria corrompido pelo poder, nascendo no mesmo a prepotência e a inveja. Continua seu discurso contra o governo de um só, garantindo que quem o rege, anarquiza a autoridade dos pais, desrespeita as mulheres e mata à seus desejos.

Apos referir criticas a esse modelo, Otanes agora direciona suas palavras em defesa do seu sistema de governo ideal, " - o de muitos". A democracia, para ele, leva a definição de igualdade de todos, sendo a total antítese do monarca. Começa então, a enumerar as vantagens desse tipo de governo e propõe que esse seja elevado.

Em seguida, vemos no trecho referido por Bobbio, o parecer de Megabises, que aconselha o sistema oligárquico sendo o melhor dos três.

O seu discurso começa concordando com o que Otanes pontuou sobre a monarquia, no entanto questiona a ideia do povo no poder ser o melhor caminho. A "massa", para ele, sofreria de ausência de inteligência e era, de certa forma, prepotente assim como o rei tirano. Em seu conceito, o povo faria todas as mazelas que um tirano cometeria, contudo este ainda as faria por estupidez, pois a plebe nunca fora instruída para deixar a ignorância.

Termina seu discurso, ratificando o que disse sobre a democracia, dizendo que o mal caíra sobre os persas, se este modelo de governo for adotado. Elucida por fim, que, a gestão feita por homens escolhidos, os melhores, traria os melhores resultados.

Em terceiro, Dario vem dizer que o que Megabises diz a respeito da plebe no poder, é certo. No entanto,

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