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As Teorias e Técnicas Psicoterápicas Especial

Por:   •  27/4/2023  •  Artigo  •  1.037 Palavras (5 Páginas)  •  65 Visualizações

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Tamiris de Souza Cardoso - 458005[pic 1]

DISCIPLINA: Enfase 1 – Teorias e Técnicas Psicoterápicas Especial

Psicanálise 1

Profº Edna Neves – 8º Semestre de Psicologia

                      Fichamento de Leitura – 05.11.2015

  • COMO TRABALHA UM PSICANALISTA?

 III. A natureza da transferência

1) Formar psicanalistas é favorecer neles a percepção de um desejo sexual onde este se mostra aparentemente inexistente.

2) “A psicanálise nos mostra que pessoas que acreditamos apenas respeitar, estimar, podem continuar a ser, para o nosso inconsciente, objetos sexuais.” (Freud)

3) A neurose de transferência corresponde ao destino de uma pulsão específica à análise, que chamo de “pulsão fálica”.

4) “Efetivamente, há dois fatores que causam uma neurose; um é o fator disposicional ou predisposição ou disposição, o segundo é o fator desencadeante.” (Freud)

5) “Sim, pode-se frustrar alguém e fazê-lo entrar numa neurose, mas isso não basta. É preciso que haja uma disposição prévia.” (Freud)

6) “O desenvolvimento do Eu precede no tempo o da libido.” - “As pulsões do Eu antecipam a escolha de objeto, antes que a função sexual - isto é, a pulsão - tenha atingido a sua configuração definitiva.” (Freud)

7) “Esses contrastes entre a imagem no espelho e o real do corpo são a matriz da formação, não do Eu [Moi], mas do Eu [Je].” (Lacan)

8) “O investimento libidinal vai se dirigir para o médico, considerado como fazendo parte de uma série, de uma das séries psíquicas, isto é, de uma cadeia de representações que o paciente já estabeleceu no seu psiquismo. (Freud)

9) O objeto “analista”, em torno do qual a pulsão gira, é, antes de tudo, o furo coberto com o véu do falo imaginário.

10) A libido é uma lamela que sai do corpo, vai até uma certa distância e volta para o seu ponto de partida.

11) Procurem o que sentem, procurem pensar-se como objeto da pulsão, venham para esse lugar de véu fálico imaginário e a autoridade virá instaurar-se automaticamente, sem que se esforcem para isso.

12) O amor de transferência, o ódio de transferência, toda paixão de transferência pode se reduzir, na verdade, a uma modalidade da alucinação.

13) A recusa é a abstinência mais extrema no caso da experiência analítica, isto é: “eu não sou objeto sexual”

ANÁLISE CRÍTICA

O autor marca novamente nesse capítulo os dois níveis de produção da neurose de transferência, dois níveis de causação, são eles: o nível matricial da neurose de transferência e o nível da significação, abordando a dinâmica desse movimento da transferência, mas com uma abordagem um tanto diferente. É a mesma distinção, porém com mais precisões.

Antes, venhamos a compreender o Eu do analista, que por sua vez as excitações não são nem internas e nem externas, na qual toda percepção se mede por um só dono: o dono do falo.

Para J.D Nasio, formar psicanalistas é favorecer neles a percepção de um desejo sexual onde este se mostra aparentemente inexistente. Enfatiza-se então a importância do analista perceber as forças pulsionais através das manifestações apresentadas na analise.

Ainda nesse contexto, para Freud, “A psicanálise nos mostra que pessoas que acreditamos apenas respeitar, estimar, podem continuar a ser, para o nosso inconsciente, objetos sexuais”, logo, o autor concorda com essa posição, porém ressaltando que isso se da devido à “percepção” inconsciente, a do analista. Ocorre então a neurose da transferência, conhecida como “pulsão fálica”.

Mais adiante, Freud diz: “Efetivamente, há dois fatores que causam uma neurose; um é o fator disposicional ou predisposição ou disposição, o segundo é o fator desencadeante.” Entende-se que o fator disposicional correspondente a causa no nível matricial, que por sua vez é onde ocorre a causa da neurose da transferência na qual é o objeto de pulsão; e o fator desencadeante correspondente à causa no nível da significação, isto é, o fator disposição corresponde ao regime da pulsão, em que a causa da neurose de transferência não é o objeto, mas o véu que cobre o objeto.

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