AÇÕES PROPOSTAS PARA A RESOLUÇÃO DESTES CONFLITOS

Para acabar com a guerra na cidade a única solução é o desarmamento dos traficantes, assim sendo a prioridade do BOPE - Batalhão de Operações Policiais Especiais, não é prender traficante e sim capturar armas. Geralmente quem fornece as armas na favela são justamente os tais policiais corruptos. Nas palavras do capitão Nascimento: “A GUERRA SEMPRE COBRA SEU PREÇO, E QUANDO O PREÇO FICA AUTO DEMAIS É HORA DE PULAR FORA, SE VOCÊ DEIXAR À HORA PASSAR PODE PERDER A ÚLTIMA CHANCE DE SAIR INTEIRO”. Os batalhões da PM foram abandonados pela política de segurança pública, e a proteção foi transformada num negócio rentável.

O terrorismo que se vê nas favelas do Rio é digno dos tempos de barbárie, nesse caso a milícia do BOPE age com a mesma firmeza e crueldade, mas obviamente do lado de quem defende a justiça social, fazendo vingança sem os limites da lei e da ética. Difícil falar de ética quando se trata de guerra e nesse caso só entende a linguagem da força e do confronto. O contexto do filme, embora seja o Rio de Janeiro, não é diferente do que tem ocorrido em outros centros urbanos em relação à violência e conflitos sociais. Mesmo sendo um filme cujo enredo fictício, percebe-se que as regras atuais e as condições sociais de nossa sociedade nos condenam a repetir continuamente um processo de corrupção e violência policial inaceitável. Na verdade a sociedade ou pelo menos em alguns setores delas, parece normal o uso da violência para obter confissões dos supostos bandidos capturados, gerando mais conflitos.

No aspecto negativo do filme, ele pode contribuir ainda mais para reforçar o cansaço do público na espera por uma política de segurança centrada não somente no puro uso da violência, ou seja, é temível que possa reforçar ainda mais a idéia de uma cultura que acredita que a violência urbana possa ser solucionada pela violência. É interessante estar atento para que o mesmo seja visto não apenas como um entretenimento, mas como um instrumento de reflexão sobre a urgência de se pôr em prática uma política de segurança que não incentive ainda mais a violência, da pura vingança e da desvalorização do policial que cotidianamente põe em risco sua vida.

Nas táticas acerca de confrontos são complexas as ações dentro dos limites dos contextos de interação e de incerteza, podendo haver uma avaliação. Nesse contexto sendo utilizada para estimular a reflexão das populações sobre os seus problemas, sobre as conseqüências dos seus comportamentos e atitudes, sobre a origem dos problemas e pode valorizar recursos e potencialidades das populações para enfrentarem problemas. O Assistente Social poderá exercer um papel de facilitador de avaliação de projetos dos indivíduos e grupos. As avaliações podem não se reduzir aos parâmetros prescritos e o profissional pode influenciar a introdução de outros indicadores que valorizem os recursos da população. O controle e a avaliação nem sempre tem fronteiras muito definidas. Entretanto o procedimento de avaliação pode muitas vezes interligar-se com o de controle em avaliar a ampliação de medidas pressiona as populações para o seu cumprimento, podendo aumentar o poder das populações se for claro, se lhe é disponibilizada toda a informação adequada, definindo de forma objetiva e definida suas responsabilidades contribuindo assim para as evoluções positivas a utilização de recursos e seus resultados. Desde os anos de 1980, quando se