Ciumes do Normal ao Patologico
Por: helen_1979 • 6/5/2016 • Resenha • 515 Palavras (3 Páginas) • 439 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
HELEN CARLA CAETANO RA: 8214956
Ciúmes: Do Normal ao Patológico
Cléo José Mallman
O Artigo “Ciúmes: Do Normal ao Patológico” tem como objetivo distinguir o Ciúme Normal do Patológico em relacionamentos afetivos com base em relatos de casos clínicos, sendo analisados sob o olhar de Freud apoiando-se em Kernberg, Melanie Klein, Fenichel e Pittman.
O artigo se dá em torno das definições de ciúmes com base em Freud que se dividindo em três tipos:
1. Ciúmes Competitivo ou Normal;
2. Ciúmes Projetado;
3. Ciúmes Delirante.
Ao apresentar esses tipos o autor, se atenta a informar os estágios deste sentimento, sedo dividido em perda do objeto amado gerando a dor e o chamado “luto”; a dor narcisa que se trata da sensação de ser dispensável para o companheiro e por fim a presença de um rival.
Ao falar de Ciúme Normal se apresenta o sentimento de perda, sendo esta uma ação inconsciente dos sentimentos de infância com origem no complexo de Édipo ou irmão-irmã. Segundo Pittman o Ciúme Normal equivale ao medo de perder os pais quando criança, neste caso, o ciúme se torna presente nos relacionamentos e até necessário contra qualquer “tendência natural de afastamento”.
O ciúme projetado deriva do sujeito e de sua própria infidelidade, segundo Freud o sujeito fiel ao se deparar com tentações de infidelidade obtém o alívio dessa pressão por meio de projeção em sua companheira a quem deve fidelidade. Trata-se da fantasia de infidelidade.
O ciúme Delirante segundo Freud tem impulsos reprimidos no sentido da infidelidade com pessoas do mesmo sexo gerando um ciúme paranoico e criando consequentemente uma incapacidade de amar, existindo apenas relações ligadas com seu narcisismo. O ciúme Delirante se torna uma variação da paranóia sendo interpretado qualquer ação como tentativa de traição. Sujeitos com esse ciúme tem atitudes de total controle sobre o parceiro criando situações de limitação para amigos, vida social ou qualquer outra situação que o tire de seu controle.
Ao se observarmos a atual sociedade visualizamos que práticas de ciúmes patológico que atentam pela vida do indivíduo são observadas com mais cautela pela jurisdição definindo-as como crime passionais, ou seja, crimes cometidos “por paixão” mas que não tem nenhuma forma de atenuante do crime uma vez que a vontade de agir está presente no indivíduo.
Como conclusão a autora afirma que o ciúme pode ser algo bom desde que na dosagem correta, pois sua ausência também se torna um problema e se torna Patológico quando se tem conflitos relativos à fase Édipa mal resolvida que acaba com o ciúme Normal.
O artigo retrata de forma resumida e objetiva as conclusões e definições de ciúmes e seu desenvolvimento, finalizando com o ponto mais crítico deste sentimento que seria a execução de crimes por ciúmes. Assim, percebemos que o Ciúmes sai da esfera do sentimento íntimo do sujeito e passa a ser um problema de ordem social, uma vez que a evolução de tal sentimento
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