Critica a Moral
Por: AlinePaluchowski • 12/12/2015 • Trabalho acadêmico • 440 Palavras (2 Páginas) • 434 Visualizações
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL CENTRO DE FILOSOFIA E EDUCAÇÃO
DISCIPLINA: ÉTICA EAD
NOME: Aline Kelly Paluchowski
Texto reflexivo: Critica a Moral
Tive a oportunidade de trabalhar sobre o filme “A experiência” também na aula de Psicologia Social, porém, hoje irei além, colocando em evidência não só o lado social e sim a crítica moral junto com as teorias de Foucault e Nietzsche.
Para Nietzsche, o “dever em si” não existe, então refletindo sobre o filme, posso dizer que ele se posiciona contra as normas mostradas. Os homes foram divididos em grupos, podemos levar isto como exemplo de valores de Nietzsche, ele relata que existe dois instintos: O escravo e o Senhor. Então o grupo considerado “Escravo” seria aqueles que fizeram papel de prisioneiros através do qual os homens chegam, pelos costumes, à convicção de que é preciso obedecer. O outro grupo seria o Senhor, ou seja, o grupo que levantava o papel de policiais, aqueles que estavam “por cima” dos outros, no qual reinam o prazer, a autodeterminação e a liberdade de vontade.
Nietzsche também nos traz que existe duas formas de interpretação entre Bom e Mal. Durante o filme aparece várias cenas em que os prisioneiros “Escravos” tendem a submeter-se á humilhação ou regras expostas pelos policiais, nestas cenas o que mais aparece é a definição de Bom e Mal para o grupo dos “Escravos” em que Bom seria a pessoa é o benevolente, sociável, doce, piedoso e mau, seria o diferente, a exceção, aquilo que provoca medo. Os policiais exerciam poder em relação aos prisioneiros ou pelo menos era o que mais queriam. Segundo Nietzsche a vontade de poder é imprevisível e é um impulso em direção à saúde, à vida, ao desejo, a partir do qual o ser humano se constrói.
Para Foucault, o poder não existe, o que existe são as relações de poder. O poder é uma realidade dinâmica que ajuda o ser humano a manifestar sua liberdade com responsabilidade. As relações de poder, seja pelas instituições, escolas, prisões, foram marcadas pela disciplina e por ela que as relações de poder se tornam mais facilmente observáveis, pois é por meio da disciplina que estabelecem as relações: mandante-mandatário, subordinador-subordinado, etc. Trata-se de uma relação assimétrica que institui a autoridade e a obediência, e não como um objeto preexistente em um subordinador. Trata-se de uma concepção do poder que se irradia da periferia para o centro, de baixo para cima, que se exerce permanentemente, dando sustentação à autoridade.
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