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Didática de ensino

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Por:   •  31/5/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.482 Palavras (10 Páginas)  •  366 Visualizações

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INTRODUÇÃO.

A disciplina de Didática do Ensino pretende contribuir para formação do professor, mediante a compreensão das especificidades do trabalho docente, na situação institucional formativa e curricular do ensino. Supõe compreender o trabalho docente, tanto na perspectiva da construção de saberes sociais, pedagógicos e docentes subentendidos, construídos nas diversas relações pedagógicas no contexto da sociedade, bem como no sentido da sua formalização, através da Didática. Permitiu - nos, na elaboração das etapas supervisionadas situar a Didática no contexto do ensino, tendo como referência alguns marcos históricos, no âmbito das tendências e implementações do sistema educacional e pedagógico.

RELATO REFLEXIVO

A educação supervisionado dentro do contexto universitário se mostra como sendo essencial para a formação acadêmica em qualquer área de atuação profissional. No campo da Educação a oportunidade do estudante poder testar suas experiências e tentar vencer seus medos de modo direto na educação é única, é a partir dali, que ela - a educação - irá se mostrar como sendo um elo entre a teoria e a prática.

De acordo com pensamento repassado por Ramos (2012), pode-se entender que:

Quando se fala em educação o que se tem em mente é a convicção de que a educação é a oportunidade que o acadêmico tem para testar suas teorias e para compreender que métodos utilizar ou não em suas aulas, entretanto, a educação não se limita a isso somente. Estagiar está ligado ao fato de que é durante o período de educação que o acadêmico pode então compreender que é ali, que ele assimila o fato de que sua formação é infinita. É na educação o aluno entende que é preciso que ele esteja sempre em formação e buscando cada vez mais formas de atuar na vida enquanto profissional. (RAMOS 2012).

A definição acima, mostra que é de suma importância que o acadêmico, compreenda que em sua formação não há a finalização de seus aprendizados. A função da educação na formação acadêmica não é a de mostrar se ele está ou não apto a ministrar suas aulas. Muito pelo contrário, a função da educação na vida acadêmica é fazer com que o acadêmico compreenda que a sua vida profissional começa na educação e não se finaliza com a sua colação de grau, mas é preciso que se lembre que é nesta fase de aprendizado que o aluno aprende sobre o zelo por o que se faz e o comprometimento que se precisa ter em relação a absolutamente todo o contexto escolar.

É a partir desta experiência que o discípulo passa a atuar como um mestre e passa a aprender com tudo o que lhe é repassado, é na educação que o aluno consegue assimilar a convicção de que é vital que se entenda que o professor é capaz de ensinar e aprender com seus alunos de forma coerente e participativa. As noções de aprendizagem repassadas na educação transpõem a barreira teórica e passam a se mostrar como essenciais e em alguns casos vitais para a execução de atividades de aprendizado docente.

No que se refere ao campo metodológico, conseguimos entender que o acadêmico, durante o período de formação adquire uma capacidade muito grande de sensibilidade em relação à métodos que são utilizados em seu cotidiano. Trata-se de uma vivacidade e criticidade assimiladas a partir do ensino teórico repassado na academia e que é completamente entendido durante a observação de métodos utilizados por professores dentro do seu contexto de atuação.

Desta forma traz-se a tona a percepção de Fernandes (2012), que explica que:

O acadêmico precisa de modo constante, entender que a importância da educação em sua formação não consiste apenas no aperfeiçoamento de suas técnicas. A educação tem como “UMA” de suas principais metas, fazer com que tudo seja entendido pelo acadêmico de forma clara e prática. O tudo por sua vez, compreende as atitudes que devem e que não devem ser assimiladas, em linhas diretas o que se pode ou não fazer quando for a sua vez de atuar. (Fernandes 2012, p. 71)

Entende-se, portanto, que a atuação de um terceiro profissional na educação, não obriga o acadêmico a abraçar de modo direto tudo que lhe é repassado. A educação se conceitua por fim, como uma fase de aprendizado necessária à atuação de cada indivíduo em formação e não como um período com orientações digeridas sobre o que fazer ou como não atuar. Os ensinamentos ali repassados são perspectivas muito particulares que se, analisadas de forma separada ganhariam sentidos múltiplos e com finalidades diversas.

Neste ponto, a definição de educação se coloca como uma forma de aprendizado aonde cada aluno enxerga o que lhe é coerente e viável para a sua formação e para a sua forma de atuação como um futuro profissional.

As atividades de educação na escola são todas regulamentadas pelo ministério da educação através dos Parâmetros Curriculares Nacionais. Estes parâmetros são um livro com regras escolares que são estruturadas de forma regular e que podem ser entendidas da seguinte forma:

O Ministério da Educação e do Desporto, através da Secretaria de Ensino Fundamental, inspirado no modelo educacional espanhol, mobilizou a partir de 1994 um grupo de pesquisadores e professores no sentido de elaborar os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998).

De uma forma geral, pode-se perceber que o grupo responsável por organizar os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998), tiveram o cuidado de mostrar que este documento tem como uma de suas funções principais dar subsídio à elaboração ou à versão curricular dos Estados e Municípios. Os PCNs estão sempre dialogando com as experiência e propostas que já existem no contexto escolar, e incentivam de forma segura a discussão pedagógica interna nas escolas e a elaboração de alguns dos principais projetos educativos, bem como o de servir como material de reflexão para a prática de professores.

Em outra acepção pode-se compreender que:

Os PCNs são compostos pelos seguintes documentos: documento introdutório, temas transversais (Saúde, Meio Ambiente, Ética, Pluralidade Cultural, Orientação Sexual e Trabalho e Consumo) e documentos que abordam o tratamento a ser oferecido em cada um dos diferentes componentes curriculares. (DARIDO, 2003)

De

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