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Dificuldade das Pessoas em Unidades de Terapia Intensiva (UTI)

Por:   •  28/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  446 Palavras (2 Páginas)  •  268 Visualizações

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Ter que lidar com a própria hospitalização e a de familiares é a realidade de muitas pessoas, o que acaba gerando grande sofrimento; por esse e outros motivos a atuação do psicólogo em ambientes de adoecimento, como nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), vem se mostrando de extrema importância para melhorar a qualidade de vida dos pacientes dentro desse contexto.

As UTIs são vistas popularmente como um lugar ruim, hostil, devido ao ambiente de morte e desamparo, assim, as vezes é esquecido que um dos maiores objetivos desse espaço é prolongar a vida do indivíduo utilizando cuidados especializados.

O profissional de psicologia também se atenta a família de quem está internado, pois essas pessoas muitas vezes são tomadas pela sensação de impotência e ficam assustados com a possibilidade de morte. Também, os outros profissionais que atuam na Unidade de Terapia Intensiva precisam de acompanhamento, pois são afetados por esses sentimentos de onipotência e impotência.

Crianças entram na UTI pediátrica principalmente por prematuridade, síndrome de aspiração de mecônio, hidrocefalia, icterícia fisiológica e doença hemolítica; essa situação é extremamente traumática e uma das atuações do psicólogo é orientar a mãe sobre o contato com bebês, que será estabelecido por meio do olhar, do toque e da fala, além de explicar a rotina da UTI-NEO, visto que não é algo costumeiro para as mães. Outro desafio grande são os idosos que já são naturalmente frágeis e o profissional de psicologia tem dificuldade de atuar com esse paciente pois muitas vezes ele possui dificuldades cognitivas e auditivas.

As famílias sempre estão presentes e são o vínculo mais propício de criar estratégias no sentido de melhorar e enfrentar tanto o sofrimento do paciente como o da própria família.  A família experimenta diferentes estágios de adaptação à realidade do paciente em estado grave, semelhantes aos estágios enfrentados por ele nesse processo de aceitação e superação.

 A realidade da equipe de saúde nas UTIs é muito intensa e precisam do auxílio do psicólogo para lidar com os estresses, que muitas vezes os levam a se refugiar em suas defesas, onde o racionalismo, o não envolvimento, a própria onipotência estão presentes no dia-a-dia do mesmo.

Apesar da atuação do psicólogo na área da saúde, a formação acadêmica deixa a desejar.   Na subjetividade do paciente estão envolvidos aspectos importantes, tais como, o social, emocional, cultural, e família que podem ajudar ou dificultar na recuperação e no enfrentamento do paciente perante o momento em que ele se encontra hospitalizado. A atuação de estende do paciente a família pelo fato de estarem ambos com medo, inseguros e em meio à crise emocional gerada pelo processo de adoecimento.

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