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Entrevistas com psicólogos clínicos, aprofundamento da psicologia na ênfase psicanálise e discussões sobre a psicologia com não psicólogos

Por:   •  24/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.202 Palavras (9 Páginas)  •  505 Visualizações

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FUNDAÇÃO EDSON QUEIROZ

UNIVERSIDADE DE FORTALEZA – UNIFOR

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – CCS

Curso de Psicologia

Disciplina: Prática Integrativa I

Professora: Rosane Muller Costa

Entrevistas com psicólogos clínicos,

aprofundamento da psicologia na ênfase psicanálise e

discussões sobre a psicologia com não psicólogos

Regiane Bastos

Fortaleza – CE

1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo ampliar os conhecimentos e as experiências acerca do trabalho do psicólogo na área clínica, uma vez que a psicologia clínica é uma área que trata da saúde mental e intervém na prevenção, intervenção e tratamento de patologias sendo ainda bastante explorada como área de trabalho. Junto a isso, o trabalho oferece uma maior experiência com entrevistas, tendo em vista a importância que elas apresentam para a prática da psicologia e para uma maior fidedignidade do conhecimento e experiência acerca da intervenção do psicólogo.

Esse trabalho, também, foi motivação por parte da cadeira de Prática Integrativa I da Universidade de Fortaleza, em que exige que seja realizada uma pesquisa a campo para obter-se maior conhecimento das ênfases: organizacional, humanista e psicanalise. Com isso, abordar-se-á a ênfase em psicanálise.

O foco maior está na atuação do psicólogo na área clinica, incluindo as dificuldades que ele, possivelmente, enfrenta e, também, está em como a psicologia trabalha na área psicanalítica. Dessa forma, integrar-se ainda mais a como a psicanálise clínica, busca revelar o ser a si mesmo, desfazendo mitos e desmistificando ao máximo a vida. Exatamente ao contrário do sentido comum de psicanálise – cercada de mistérios. Busca-se em psicanálise, desfazer-se os “nós” deixados por conceitos e costumes fixados no âmago do ser. “Nós” estes, capazes de impedirem, tanto a extensão total de seus potenciais pessoais, quanto o alcance pleno das extremidades a que chegaria se desfeitos os “nós”. Usamos o exemplo de “nós”, por bem refletir um ser que encontre-se “amarrado” – “encolhido” e “tolhido”.

Foram realizadas entrevistas com não psicólogos para obter uma melhor ótica sobre o conhecimento do senso comum acerca da psicologia, suas atuações e a sua importância. Com isso, puderam-se fazer analogias com o que o nosso campo de estudo realmente oferece e define, uma vez que esse era o objetivo do trabalho com os não psicólogos.

  1. METODOLOGIA

Primeiramente, foram feitas pesquisas na área da psicologia clinica e, para dar maior consistência ao trabalho, foram utilizadas entrevistas estruturadas com dois psicólogos psicanalistas. A entrevista estruturada consiste em seguir um roteiro fixo de perguntas rápidas e, com isso, tem como objetivo focar na ampliação do conhecimento acerca da área na qual se está pesquisando. Essa pesquisa está inserida em uma categoria qualitativa, pois se busca adquirir um melhor entendimento do trabalho do psicólogo na ênfase psicanalítica.

As entrevistas mantém um diálogo entre si e com as informações pesquisadas sobre a área, e isso oferece uma maior consistência para o trabalho. Essas entrevistas foram realizadas em diferentes lugares, uma foi feita na própria residência da psicóloga, ela é formada pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR) e doutorado na mesma. Atualmente também é professora de Psicologia na Unichristus e também atende em um consultório clinico. Sua abordagem é Psicanalise, mas afirma que é segue a linha Freud-Lacan, apesar de estar a apenas quatro anos no mercado, acredita que tem muito o que aprender. A segunda entrevista foi realizada em um dos locais de trabalho do psicólogo. O mesmo tem cerca de 40 anos, é formado em psicologia pela Universidade do Rio de Janeiro, com a formação em psicanálise pela SPOB (sociedade psicanalítica ortodoxa do Brasil).

Junto a isso, foram realizadas entrevistas estruturadas com dois não psicólogos na própria Universidade de Fortaleza, em locais abertos e confortáveis. Essas pesquisas tiveram como objetivo informar como o senso comum vê a psicologia, uma vez que será de grande importância para enriquecer o trabalho. A pesquisa se encaixa em uma categoria qualitativa, pois oferece uma variedade de visões do senso comum acerca da psicologia.

  1. RESULTADOS E DISUSSÃO

Com as entrevistas e algumas pesquisas, pode-se destacar que a psicanálise é uma ciência que foi criada por um médico neurologista chamado Sigmund Freud, que a partir das observações constituídas de seus pacientes diagnosticados com neuroses desenvolveu as teorias psicanalíticas de investigação da mente humana seus traumas, fobias, complexos, pulsões, conflitos, transtornos, etc.

As teorias de Freud são utilizadas em clínica para a compreensão do que ele denomina de inconsciente, e trazer para o consciente as causas que trazem o conflito gerado no indivíduo para buscar o equilíbrio do ser. Nas clínicas são comumente encontrados casos de neurose graves que são tratadas a partir de métodos com base em antidepressivos, drogas tranquilizantes e outras que minimizam e controlam os sintomas, contudo não os trata.

O psicanalista clínico trabalha com o objetivo de compreender o diagnóstico e explicar ao paciente de hospitais e centros psiquiátricos o que se passa, para que assim possa tratá-lo ou até mesmo curá-lo com a colaboração dele. Porém, esta tarefa não é fácil, pois os pacientes que estão hospitalizados têm dificuldade em colaborar, por serem tratamentos que podem trazer progressos em um longo prazo, com algumas frustrações que são acontecimentos próprios dos tratamentos psicanalíticos.

Para um bom trabalho do psicanalista clínico é necessária à utilização de vários recursos terapêuticos para que esse processo possa beneficiar mais o paciente. Mas para que estes recursos sejam executados é necessário que a clínica também ofereça as estruturas necessárias para a utilização do psicanalista. A atuação do psicanalista não é tarefa fácil, intervir nos conflitos da mente humana é um trabalho que exige a cooperação de muitos aspectos como o hospital, enfermeiros, métodos utilizados e o ambiente de vivencia do paciente para que o psicanalista conduza o caso de forma correta sempre objetivando a melhora do paciente.

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