Família e Escola, a Educação do aluno com NEE
Por: Laura Cunha • 6/4/2017 • Resenha • 3.345 Palavras (14 Páginas) • 419 Visualizações
SUMÁRIO
1. Introdução.....................................................................................................................4
2. Inclusão Escolar............................................................................................................4
3. Envolvimento Parental..................................................................................................5
4. Família e Escola, a Educação do aluno com NEE........................................................5
5. Envolvimento Parental na Educação do Aluno com NEE...........................................7
5.1 Efeitos da Participação Parental.............................................................................9
5.2 Envolvimento parental em contextos Inclusivos..................................................10
5.3 Concepção dos pais em Relação a IE e Social do Aluno com NEE.....................11
5.4 Concepção dos Professores Sobre a IE e Social do Aluno com NEE.................12
6. Consideração Final......................................................................................................13
7. Referências Básicas....................................................................................................14
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho visa apresentar, os diferentes papéis que pais e professores tem que desempenhar para a formação do aluno com Necessidades Educativas Especiais (NEE), sabendo que e de suma importância, que estes sejam desenvolvidos para uma melhor compreensão e orientação do aluno. A criança é o elemento crucial para que a relação entre escola e família funcione, levando em consideração que quando se compreende e se conhece a realidade da criança, o trabalho educativo se torna mais solidários, ou seja, se os papéis de ambos intervenientes se tornam mais fáceis e suscetíveis a mudanças educativas.
2. INCLUSÃO ESCOLAR
O conceito de inclusão surge essencialmente da Conferência Mundial realizada em Salamanca, no ano de 1994, onde é reconhecido que todos os alunos com NEE devem ser incluídos no sistema educacional, uma vez que todos têm direito à educação e deve ser dada a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem.
Na seqüência das orientações decorrentes da conferência, surgiu um documento chave na área das NEE e da inclusão, a Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994). Esta declaração histórica sobre as políticas e práticas das NEE pressupõe a existência de mudanças profundas e reformas de política global, de organização do sistema educativo e, particularmente, de alterações das mentalidades no que concerne a diversidade e à inclusão dos alunos com NEE, no âmbito da Educação Especial.
Neste contexto, a cooperação entre os professores do ensino regular e os da Educação Especial, é considerada, de fato, essencial para a análise das necessidades educativas dos alunos que apresentam problemas de aprendizagem e estruturação de estratégias que respondam às dificuldades dos alunos.
Segundo Mayor (1994, citado por Correia, 1999, p.33) a Declaração de Salamanca na área das NEE inspirou-se no princípio da inclusão e no reconhecimento da necessidade de atuar com o objetivo de conseguir escolas para todos os alunos, isto é, instituições que incluam todas as pessoas, aceitem as diferenças, apóiem as aprendizagens e respondam às necessidades individuais.
3. ENVOLVIMENTO PARENTAL
O termo "Envolvimento Parental" é utilizado para fazer referência à relação estabelecida entre a família e a escola, entendida como uma parceria efetiva com potencial para impactar positivamente na escolaridade de seus filhos. O termo parental será utilizado para se referir a toda e qualquer pessoa do núcleo familiar do aluno disponível e que participe da vida escolar da criança.
Para Vygotsky, a transformação dos processos mentais elementares em funções superiores ocorre por meio das atividades mediadas e por meio das ferramentas psicológicas, o que implica, para esse autor, que a formação da subjetividade individual decorre do relacionamento com os outros (Gindis, 1995).
É consenso que a pessoa com necessidades Educativas Especiais se beneficie das interações sociais e da cultura na qual está inserida, sendo que essas interações, se desenvolvidas de maneira adequada, serão propulsoras de mediações e conflitos necessários ao desenvolvimento pleno do individuo e á construção dos processos mentais superiores (Vygotsky, 1987).
4. FAMILÍA E ESCOLA, A EDUCAÇÃO DOS ALUNOS COM NEE
O termo Família remete-nos para o conjunto de pessoas que possuem um grau de parentesco entre si. Esta é considerada uma instituição responsável por promover a educação dos filhos e transmitir valores morais e sociais. Contudo, há outro aspeto básico no conceito de família, “o lar, ou seja, a relação de coexistência debaixo do mesmo teto de grupos de seres humanos unidos entre si por uma relação de progenitor descendente” (Flores, 1994, p.51).
“A família revela a importância de nos pré-ocuparmos com as crianças, dando-lhes segurança, afeto, alimento, educação informal, etc. (Almeida, 2005, p. 83)
A família é um dos principais contextos de desenvolvimento da criança e, para além da existência do debate em torno do seu papel atual e da sua composição, a família preserva-se como elemento chave na vida e no desenvolvimento da criança. Assim, a escola deverá sempre envolver a família nas decisões mais importantes concernentes à criança, quer estas tenham um desenvolvimento sem problemas, quer sejam crianças com dificuldades de desenvolvimento e aprendizagem.
“A família é um espaço, por excelência, de afeto, confiabilidade e solidariedade, ou seja, é um contexto privilegiado de formação social da realidade, no qual através de interações entre os seus membros, recebem o seu significado e os une pelo sentimento de pertença aquela família. Deste modo, a família é o primeiro núcleo de pessoas onde o individuo inicia as suas experiências de interação ( Felizardo, 2013).
As famílias devem ser consideradas membros valiosos
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