Fichamento: Sobre a Morte e o Morrer Raiva

FICHAMENTO Nº 03/04

Aluno: RAFAEL TORQUATO DA ROCHA

Curso/ Campus: FISIOTERAPIA - ARAUCÁRIA

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Título do texto: ESTÁGIOS - SOBRE A MORTE E O MORRER

Autora: ELIZABETH KÜBLER-ROSS

1. Resumo

A raiva é o sentimento que aparece quando o paciente já superou pelo estágio de negação, ele sabe que está com uma doença incurável e além da raiva passa a ter outros sentimentos como: inveja, revolta e ressentimento. Fase onde várias perguntas estão presentes em seus pensamentos como: Por que eu? Por que não poderia estar acontecendo com outra pessoa? O paciente passa pelo inconformismo que se manifesta em atitudes agressivas com os profissionais de saúde e a te mesmo com seus familiares.

1. Ideia Principal

O livro apresenta entrevistas de doentes em estado terminal que passam pelos cinco estágios emocionais durante o processo de morte. Mostra também as dificuldades enfrentadas pele equipe hospitalar na atenção dispensado aos internos, vivenciando este momento difícil para todos: paciente, profissionais e familiares. O segundo estágio é a raiva que traz à tona a raiva em admitir o paciente está com uma doença sem cura. Indo por “água abaixo” todos os planos e sonhos aflorando o sentimento revolta, de inveja e ressentimento.

1. Citações  

“As visitas dos familiares são recebidas com pouco entusiasmo e sem expectativa, transformando-se em penoso encontro. A reação dos parentes é de choro e pesar, culpa ou humilhação; ou, então, evitam visitas futuras, aumentando no paciente a mágoa e a raiva.” (p. 56)

“É quando procura ter certeza de que não está sendo esquecido e levanta a voz, e faz exigências, e se queixa, e reclama atenção, talvez como um último brado: “Não esqueçam que estou vivo! Vocês podem ouvir minha voz, ainda não estou morto!”.

Um paciente que é respeitado e compreendido, a quem são dispensados tempo e atenção, logo abaixará a voz e diminuirá suas exigências irascíveis. Saberá que é um ser humano de valor, que necessita de cuidados, que deixam atuar nos mais altos níveis possíveis naquilo que ele pode. Será ouvido sem necessidade de explosões temperamentais, será visitado sem precisar tocar a campainha com tanta insistência porque será um prazer visitá-lo e não uma obrigação necessária.” (p. 57)

1. Resenha Crítica

No segundo estágio, a raiva, é quando o paciente já sabe que sua vida está se esvaindo, que seus planos, seu futuro com os familiares não se realizarão. A revolta aparece, pois não aceita está condição, pois dentre tantas pessoas em piores condições físicas e/ou idosas, não vão no seu lugar. Demonstra insatisfação plena que se manifestam em ações agressivas e ríspidas com as pessoas ao seu redor, profissionais de saúde e seus familiares, estes que sentem dificuldade em tratar com a situação de finitude que o paciente se encontra. A equipe precisa, através da empatia, compreender o que o paciente está passando e relevar esta situação para que este tempo de vida do paciente se torne menos traumático, tenha qualidade até chegar a sua morte.