Fichamento Sobre a Rede de Atenção Psicossocial: Qual o Lugar da Saúde
Por: Malach • 18/1/2019 • Trabalho acadêmico • 1.284 Palavras (6 Páginas) • 353 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM MACAÉ RJ
CLINICA DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
Fichamento sobre a Rede de Atenção Psicossocial: Qual o lugar da saúde
Ângela Ap. Oliveira
Trabalho da disciplina Clinica de Atenção Psicossocial. Tutor profª Aline Montenegro Garcia.
Macaé Rj
2018
Fichamento sobre a Rede de Atenção Psicossocial:
Qual o lugar da saúde.
INDICAÇÃO BIBLIOGRAFICA
QUINDERÉ, Paulo. Henrique. Dias; JORGE, Maria. Salete. Bossa.; FRANCO, Tulio. Batista. Rede de Atenção Psicossocial: qual o lugar da saúde?. Physis, Rio de Janeiro, v. 24, n. 1, 253-271, mar. 2014. http://www. http://www,scielo.br/scielo.php? Acesso em10. Dez. 2018.
- No inicio da obra “Rede de Atenção Psicossocial: qual o lugar da saúde”, e, em como essa relação se estabelece os autores buscaram então compreender como articular esse sistema. Para tanto foram abordados questão sobre organização das redes de serviços de saúde, destacando a falta de um mecanismo que viva de maneira independente para a produção do cuidado integral, visando a complexidade sobre a questão de cuidado com a saúde, as redes se tornam importantes para desempenho desse trabalho.
- A partir do momento em que a as politicas sociais e econômicas para a promoção para a proteção e a recuperação da saúde pode ser descentralizado tornou-se possível a incorporação de novos atores auxiliou nos primeiros movimentos para formação de redes, favorecendo realização de ações locais e em diversos níveis de atenção, através da regionalização e hierarquização para fortalecer a conquista do direito do cidadão.
- Para a realização dessas ações foram utilizados procedimentos normativos, estruturado por um modelo piramidal, o que ocasionou um enrijecimento da atenção em saúde. Utilizando-se de procedimentos burocráticos, ou seja, lento ou despreocupado com a necessidade do individuo no processo de referência e contrarreferência, a circulação dos usuários na rede se torna dificultada.
- O modelo de atenção do SUS era que o acesso aos níveis de atenção à saúde fosse feito de forma piramidal, a fim de atender as pessoas no tempo certo, porém, o processo de adoecimento não responde uma ordem exclusiva, desse modo, obteve acessos diversificados em relação a entrada do usuário no sistema de saúde, promovendo um “movimento de rodagem” dando opção para entrada e saída desmistificando o modelo de atenção.
- Aceitar a existência de um tipo de rede sem modelo, que não possui uma estrutura, pois se estabelece em ato, através do trabalho vivo de cada trabalhador e equipe, visando o cuidado em saúde, seja em encaminhamentos, procedimentos, ou projetos terapêuticos que procuram consistência no trabalho multiprofissional.
- A atividade e desempenho das redes podem ser compreendidos através da análise da micropolítica dos níveis de cuidados. Assim elas são aplicadas na realidade dos trabalhadores e vão sendo integradas através dos projetos terapêuticos de acordo com a necessidade do usuário.
- No decorrer de sua fala os autores tratam acercam da organização dos serviços de saúde mental e apontam o (CAPS) Centro de Atenção Psicossocial como dispositivo substitutivo como uma temática voltada para a atenção psicossocial.
- De acordo com os autores, algumas lógicas de legislação são alteradas pelo CAPS partir do momento em que oferecem em uma só unidade, cuidados referentes aos diferentes níveis de atenção.
- O cuidado com o usuário inicia desde o atendimento especializado aos transtornos e o acompanhamento nas unidades de hospitalares, até o nível de atenção primária, com o apoio matricial às UBS. Assim, os Caps e suas modalidades devem manter-se conectados com os demais serviços do sistema de saúde, evitando a fragmentação dos atendimentos.
- Como um condutor a rede atua não apenas encaminhando a demanda das USF para o (Caps-Geral) o (Caps- Ad) como também realiza atividades de educação permanente junto aos profissionais do PSF. Buscando organizar o sistema através do encaminhamento como também promover apoio especializado na atenção primaria.
- A entrada do paciente ainda faz parte da demanda da atenção primária e é través desse serviço que o paciente chega ao serviço especializado através da referência e contrarreferência. E durante os finais de semana a depender do caso são encaminhados para a Unidade Psiquiátrica do Hospital Geral para serem avaliados pelo clínico do plantão e posteriormente pela avaliação psiquiátrica e cuidados específicos.
Citações:
“Com o advento do Sistema Único de Saúde (SUS), instituído nos anos 1980/90 [...]. as redes se tornam uma prerrogativa para seu funcionamento, sendo, portanto inerente ao trabalho voltado ao cuidado em saúde” (pg 254).
“No entanto essas ações foram complementadas por procedimentos normativos [...]. Tal exigência enrijece o acesso dos usuários ao serviço” (pg 254).
“A característica principal desse sistema são as múltiplas entradas [...]. seja em encaminhamentos realizados, procedimentos compartilhados, projetos terapêuticos que procuram consistência no trabalho multiprofissional” (pg 255).
“As redes atravessam equipes e equipamentos de saúde [...]. a partir de processos que interligam os diversos atores, e criam linha de contatos entre os agentes sociais, que são a fonte de produção da realidade” (pg 256).
“Os Caps subvertem a lógica da hierarquização [...]. Prestam atendimento especializado dos casos de transtornos mentais [...]. No apoio matricial em saúde mental, há a configuração da construção de um projeto terapêutico amplo” (pg 257).
[...]. Serviço residencial terapêutico, local onde moram pessoas que perderam o vinculo familiar [...]. “Clinica Médica em hospital Geral, para os casos de desintoxicação moderada e grave”. (pg 258).
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