HIV/AIDS NO BRASIL: PROVIMENTO DE PREVENÇÃO EM UM SISTEMA DESCENTRALIZADO DE SAÚDE
Por: Francine.brenda • 2/7/2018 • Resenha • 532 Palavras (3 Páginas) • 509 Visualizações
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Nome: Francine Brenda Duarte de Oliveira
HIV/AIDS NO BRASIL: PROVIMENTO DE PREVENÇÃO EM UM SISTEMA DESCENTRALIZADO DE SAÚDE
O texto HIV/AIDS no Brasil: provimento de prevenção em um sistema descentralizado de saúde aborda um assunto de extrema importância: as estratégias de combate à AIDS no país e os avanços conquistados no combate à doença desde o seu surgimento até os dias atuais. Os desafios e dificuldades no tratamento e prevenção também são postos em pauta, além de uma reflexão acerca do modo como o Brasil vem lidando com a saúde e os métodos usados no sentido de promover uma melhor conscientização por parte da população em relação aos comportamentos que poderiam ser considerados de risco e, ao mesmo tempo, uma busca de melhoria nas condições de tratamento e formas de garantir melhor qualidade de vida àquelas pessoas que já adquiram a doença. Assim, “o Sistema Único de Saúde (SUS) foi criado imediatamente para coordenar todos os serviços de saúde pública e fornecer cuidados gratuitos para todos. O sistema particular continuou a existir junto ao sistema público.” Os serviços do SUS são destinados a todos, de forma universal e igualitária, ou seja, é um direito garantido a todos os brasileiros.
Percebe-se que existe uma maior preocupação com a parcela da população considerada mais vulnerável, como usuários de drogas injetáveis, homens homossexuais e profissionais do sexo, além do aumento de novos casos “entre mulheres de baixa renda em cidades menores, onde o sistema de saúde e a participação da sociedade civil eram mais fracos.” Entendemos então que as maiores taxas de disseminação estavam onde havia maior descaso por parte do governo, onde o nível de instrução dos habitantes era menor e as condições de vida eram mais precárias.
Cada município possui características próprias e necessidades diferentes, desse modo seria errônea a utilização de um único modelo de prevenção e tratamento, pois este não atenderia às exigências de todas as localidades do país, sendo preciso levar em consideração as prioridades e as particularidades que se apresentam. As questões mais evidentes em relação às cidades grandes são os desabrigados, o uso de drogas e áreas com muitos profissionais do sexo. Tendo em mente esses pontos, é possível delinear o foco de trabalho, a direção a ser tomada, que será diferente quando tratar-se de uma cidade pequena do interior. O orçamento municipal é calculado tomando por base as demandas, uns requeriam financiamento mais alto que outros, observando-se a taxa de incidência e disseminação da doença.
“A governança do SUS era descentralizada, com um único centro de comando nas esferas federal, estadual e municipal. A nível federal, o Ministério da Saúde (MS) desenvolveu e implantou políticas nacionais. No nível estadual, as secretarias de saúde distribuíram recursos para os municípios e coordenaram diretamente alguns hospitais terciários e serviços médicos universitários. As secretarias municipais de saúde organizaram e prestaram a maioria dos tratamentos e serviços de saúde pública.”
Alguns problemas surgiram em decorrência da descentralização, o financiamento federal destinado ao combate à AIDS não estava sendo usado e o dinheiro permanecia parado nos cofres, enquanto ONGs se deterioravam devido a questões financeiras e falta de apoio, sendo que muitas se viam impossibilitadas de continuar a fornecer serviços ou protestar publicamente contra a negligência do governo.
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