LEITURA E FICHAMENTO DO ARTIGO: REDUÇÃO DE ANSIEDADE COM GRUPO DE DIABÉTICOS: INTERFACES FÍSICAS E PSICOLÓGICAS DE UMA INTERVENÇÃO.

UNIVERSIDADE DE SANTO AMARO - UNISA

CAMPUS SANTO AMARO

PSICOLOGIA

LETÍCIA DIAS TEIXEIRA – RA: 4374517

LEITURA E FICHAMENTO DO ARTIGO: REDUÇÃO DE ANSIEDADE COM GRUPO DE DIABÉTICOS: INTERFACES FÍSICAS E PSICOLÓGICAS DE UMA INTERVENÇÃO.

SÃO PAULO

2020

Objetivo:

Os estudantes da Universidade Federal de São João del-Rei, de Minas Gerais, tiveram como objetivo, ao realizar a experiencia com grupos de diabéticos, analisar as atuações que pudessem impactar na diminuição do transtorno de ansiedade, através das atividades físicas e também psicológicas.

Na pesquisa, com duração de um ano e meio, foi explicado a forma que a ansiedade pode prejudicar no controle da glicemia das pessoas, contudo, como pode afetar nos hormônios e sob mesmo ponto de vista, foi observada a diferença entre os níveis de ansiedade, que demonstram a aptidão do estudo.

Métodos:

        Diante do estudo, foi possível notar que todo o experimento interdisciplinar, com métodos utilizados nas matérias de Psicologia e também em Educação Física. Foi utilizadas seis mulheres com aproximadamente 59 anos, sendo na sua maioria casadas, morando com seus respectivos maridos, tendo como nível escolar o ensino fundamental completo, e somente 50% trabalham, e em relação a renda familiar, são constituídas por até três salários mínimos.

        A experiência durou um ano e meio, por meio de imediações feitas em grupo e também atividades físicas, realizadas duas vezes por semana, por 50 minutos em cada dia, tendo como objetivo, a melhora do psicológico das mulheres envolvidas e seus portes físicos. As integrantes passaram por entrevistas (anamnese), exames médicos, físicos (flexibilidade e caminhada) e laboratoriais, para saber se realmente poderiam participar da pesquisa.

        Como atividade física, elas tinham que fazer exercícios em esteiras ou bicicletas, repetições de panturrilha, voador, puxador frontal e flexora, iniciando de forma “calma” e aumentando o ritmo após a adaptação, já as atividades psicológicas, tinham como objetivo auxiliar na autoestima, cuidados relacionados a diabetes, saúde e também o preparo para a vida.

        Foi utilizado um questionário com aproximadamente 20 questões, para medir o grau de severidade da ansiedade de uma pessoa, criado pelo Dr. Aaron Beck, conhecido como “A Escala de Ansiedade de Beck” ou “Inventário de Ansiedade de Beck (BAI)”. Já as oficinas de grupos, atuavam na aprendizagem, tendo como base, a potencialidade terapêutica que ajuda a “clarear as ideias” e a potencialidade pedagógica, auxiliando no processo do aprender usando a reflexão sobre as experiências.

        “Para Pichón-Rivière (1998), o grupo é “todo conjunto de pessoas, ligadas entre si por constantes de tempo e espaço, e articuladas por sua mútua representação interna, que se propõe explícita e implicitamente uma tarefa, que constitui sua finalidade” (p. 124).”  Significando que, com esse método, pode surgir dois medos básicos, sendo eles a perda de estabilidade e o medo do que uma situação nova possa causar, e isso pode causar uma certa resistência, abalando a comunicação e a aprendizagem.         

        O coordenador sugeriu a utilização de métodos dinâmicos como, letras de musicas e poemas, assuntos voltados a autoestima, diabetes e saúde e foram notados sistematicamente enquanto eram aplicadas as atividades e depois eram registrados. Tais registros eram organizados de forma especifica, e depois feitas analises do conteúdo, focando nos assuntos que mais causavam efeitos ao grupo, decididos através de três pesquisadores em concordância.

Resultados:

        Após as intervenções e aplicações dos testes, juntamente com a analise do pré e pós teste, foi notado que os dois primeiros semestres, a mudança não foi muito grande em relação aos dados da ansiedade, sendo observado apenas depois de um ano de intervenção, e para isso, foi utilizada novamente a Escala de Beck – BAI.