NEUROFISIOLOGIA ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – APS
Por: Camila Alves • 27/11/2017 • Trabalho acadêmico • 1.480 Palavras (6 Páginas) • 386 Visualizações
UNIP
UNIVERSIDADE PAULISTA
NEUROFISIOLOGIA
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – APS
SANTOS-SP
2016
UNIP
UNIVERSIDADE PAULISTA
NEUROFISIOLOGIA
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – APS
Camila Alves dos Santos- C5096J-5
Larissa do Nascimento Correia- C39GE-A
Thamyris de Lima Silva- C525DA-9
Maysa Cardoso dos Santos – C4464I-0
Thamiris dos Santos – C4904I-0
Janis Cipriano Santos- C492EA-0
Atividade Prática Supervisionada (APS) sobre a Doença de Huntington, ministrada pelo Profº Cristiano de Lima, no Curso de Psicologia, da Universidade Paulista, campus Rangel, no 4º semestre, período noturno de 2016.
SANTOS-SP
2016
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
ASPECTOS MÉDICOS 4
CONCEITO 4
ETIOLOGIA 4
CAUSA 4
SINAIS E SINTOMAS 5
DIAGNÓSTICO 5
TRATAMENTO 6
ASPECTOS NEUROPSICOLÓGICOS 6
ALTERAÇÕES COGNITIVAS 6
ASPECTOS PSICOSSOCIAIS 7
ASPECTOS PSICOLÓGICOS 7
ASPECTOS SOCIAIS 7
CONCLUSÃO 8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 9
INTRODUÇÃO
Vamos tratar neste trabalho sobre a Doença de Huntington, também conhecida como Coreia de Huntington, e tem esse nome devido ao médico George Huntington que em 1872 descreveu a doença, descrição baseada em estudos de observação a famílias com sintomas similares afetadas pela doença.
A Doença Huntington nada mais é do que uma disseminação cerebral, afetando o sistema nervoso, uma doença hereditária rara, a qual os sintomas podem surgir geralmente na idade adulta. Não tem cura por ser uma doença genética de autossômica dominante, mas existem remédios e outros métodos que podem ajudar a administrar alguns dos sintomas.
No decorrer falaremos sobre a causa, os sintomas, diagnóstico, tratamento, entre outros aspectos. Tal causa provém de uma mutação no gene, os sintomas podem ser observados através de mudanças de humor por exemplo. Já o diagnóstico pode ser feito com relação na história familiar com a doença. Não há cura para a doença como falamos nas linhas acima, mas há medicamentos que auxiliam no tratamento. Será abordado também os aspectos neuropsicológicos e os aspectos psicossociais de pessoas que são afetadas pela doença.
CONCEITO E ETIOLOGIA
A doença de Huntington é uma difusão cerebral hereditária que evolui com degeneração (ocorrem alterações no funcionamento de células corporal e mental). Também conhecida como Coreia de Huntington, tem esse nome devido ao médico que descreveu a doença em 1872, George Huntington. Baseou seus estudos em observação a famílias com sintomas similares afetadas pela doença.
Segundo o artigo Diagnóstico diferencial das demências (2005) a Doença de Huntington (DH) é uma doença dominante heredodegenerativa caracterizada por distúrbio do movimento, sintomas psiquiátricos e demência. Ainda no artigo, é relatado que a memória é afetada em todos os aspectos e o aparecimento de afasia, apraxia, agnosia e disfunção cognitiva global ocorrem mais tardiamente (Quinn e Schrag).
CAUSA
Uma mutação no gene que codifica uma proteína chamada HTT, causando a morte nas células nervosas em determinadas regiões do cérebro, essa mutação produz uma forma alterada da proteína HTT. A DH é causada por essa mutação, os indivíduos possuem cromossomas semelhantes, cujos genes formam para a mesma característica e com informações diferentes. Para que a cólera de huntington se manifeste basta que um dos cromossomas semelhantes contenha o gene com essa informação, portanto a doença é dominante.
Visto na 10ª edição de MERRIT TRATADO DE NEUROLOGIA, é uma doença causada por uma deficiência genética de um único gene do cromossomo 4, e que, além disso a doença de Huntington é uma desordem dominante autossômica, uma pessoa precisa apenas de uma cópia do gene defeituoso para desenvolver a doença.
SINAIS E SINTOMAS
Os sintomas podem ser observados a partir de movimentos desajeitados, como agitação e irritabilidade, deixando até cair objetos. Outros sintomas é o comportamento irresponsável chegando a negligenciar as obrigações, evoluindo para francos movimentos involuntários e demência. Esses movimentos coreicos desencadeiam a descoordenação motora e movimentos bruscos aleatórios dos dedos das mãos e pés. Portanto é considerada insidiosa a manifestação da DH, dados em que a doença surge lentamente, desenvolvida durante a meia idade, entre 35 e 55 anos. De acordo com CAMBIER, esses sinais surgem em decorrência da perda progressiva de células nervosas que ficam em uma parte específica do cérebro, os gânglios de base.
Além desses sintomas o paciente pode apresentar depressão, dificuldade em mastigar e deglutir alimentos, pois a perda de células nervosas afeta a capacidade cognitiva, o que associa à memória, por exemplo.
DIAGNÓSTICO
Sendo uma doença hereditária e autossômica dominante, é uma doença passada de um progenitor para um descendente, o paciente pode não ter conhecimento do histórico familiar que faz surgir dificuldades no diagnóstico. Num adulto a DH pode ser diagnosticada com a tríade clínica de coreia, demência e distúrbio de personalidade, além de história familiar da doença.
De acordo com o artigo de Joana M Gil-Mohapel e Ana Cristina Rego, tendo as características dos sinais e sintomas, os critérios usados para diagnosticar a DH incluem: histórico familiar, alterações psiquiátricas com demência progressiva e défice motor progressivo associado a coreia ou rigidez sem outra causa definida, como citamos a cima. Os indivíduos que apresentarem estes sintomas são submetidos ao teste genético para avaliar se há a presença da mutação associada à Doença de Huntington e confirmar o diagnóstico.
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