O Livro Psicodiagnóstico
Por: Samira Oliveira • 9/4/2023 • Monografia • 531 Palavras (3 Páginas) • 59 Visualizações
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Disciplina: Psicodiagnóstico
Prof: Talitta Saboya
Centro Universitário Estácio do Ceará
Atividade Estruturada
Título: Processo Psicodiagnóstico pelas principais teorias da Psicologia
Objetivo: Conhecer o Psicodiagnóstico sobre diferentes vertentes e olhares teóricos. Reconhecer e identificar as questões éticas na realização do Psicodiagnóstico.
Organização: Os grupos devem ser formados até 5 integrantes.
ESTRUTURA DO TRABALHO
CAPA – Logomarca, nome completo dos integrantes da equipe, professor, disciplina e ano.
1. Considerações iniciais
Breve apresentação e contextualização sobre o Psicodiagnóstico e quais os principais instrumentos e recursos utilizados na avaliação.
Após conhecer definições e aspectos sobre o Psicodiagnóstico, vale ressaltar um pouco da sua história. Derivou da psicologia clínica, introduzida por Lighter Witmer, em 1896, e criada sob a tradição da psicologia acadêmica e da tradição médica. O fim do século XIX e começo do sécúlo XX foi marcado pelos trabalhos de Galton, Cattell e Binet. Dentre os feitos, foi proposto a utilização do exame psicológico, por meio de medidas intelectuais, como coadjuvante da avaliação psicológica. A esses três autores é atribuída a paternidade do psicodiagnóstico. Vale ressaltar que Hermann Rorschach ao publicar, em 1921 seu teste de manchas de tinta, foi o primeiro usar a expressão psicodiagnóstico, esse teste passou a ser utilizado como um passo essencial (e, às vezes, único) do processo psicodiagnóstico
Em uma de suas vertentes, aquela mais diretamente ligada ao psicodiagnóstico, no século XIX ocorreu um debate que levou a comunidade científica à percepção de que era necessário algum tipo de padronização que criasse um campo comum às diferentes correntes de pensamento, estabelecendo bases para um debate frutífero. Dessa forma, foram criados os instrumentos, Classificação Internacional de Doenças (CID) e o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM). A partir daí, e sucessivamente, o sistema de diagnóstico e classificação tem evoluído através de várias revisões e aperfeiçoamentos. A característica mais típica desse sistema, em seu atual estágio, é uma metodologia descritiva fortemente baseada em evidências empíricas que busca a neutralidade em relação às teorias etiológicas sobre as doenças, em boa parte herança da
Na outra vertente, mais diretamente ligada às práticas psicoterápicas, século XX assistiu a um acirrado debate entre as chamadas “três forças”, a psicanálise, o behaviorismo e o humanismo, que, embora começando timidamente, alcançou altíssimas temperaturas (com claras tinturas ideológicas) nas décadas de 60 e 70 e promoveu um grande desenvolvimento da área, discutindo questões relativas à teoria psicológica e psicopatológica, especialmente no campo da teoria da personalidade e das teorias sobre o estatuto e a etiologia da “doença mental”, e questões relativas à teoria e prática da psicoterapia, especialmente quanto à eficácia, alcance e aplicabilidade dos vários modelos teóricos, e quanto à própria natureza da relação psicoterápica.
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