O PERIGO DO CONSUMISMO ESTUDO BÍBLICO

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O PERIGO DO CONSUMISMO

ESTUDO BÍBLICO

Certa moça estava querendo comprar um vestido. Ela pegou o dinheiro que tinha e foi para a loja. Chegando lá percebeu que o preço tinha aumento, o que a impediu de comprar o tal vestido. O resultado disso foi que ela voltou frustrada para a sua casa e passando alguns dias de cara feia e mal humorada por não ter o seu momento de alegria.

Um outro, adolescente, queria comprar um bom tênis e de marca. Já que não tinha dinheiro e nem trabalhava buscou socorro aos pais que estavam vivendo dias de crise. Ao receber uma resposta negativa o adolescente teve atitude de rebeldia dizendo que os pais não se importavam com ele, por isso se considerava infeliz.

Uma senhora, dona de casa, estava em frente a televisão quando se deparou com um comercial sobre móveis. A loja da cidade mostrava um belo sofá. A senhora olhando para o seu que havia comprado a um ano, resolveu trocar. Quando informou ao marido não gostou da sua resposta. Ele disse que não haveria necessidade de comprar um outro, primeiro que eles não podiam gastar, segundo porque o sofá que tinham estava bem conservado e terceiro a casa era pequena o que não possibilitava ter mais um. O resultado disso foram dias e mais dias de lamentações por parte da esposa que não teve o tal sofá.

 

Um certo homem queria comprar um carro. Todas as suas atenções estavam voltadas para esse fim. Ele estava disposto a fazer qualquer coisa para conseguir seu objetivo e ter a sua felicidade plena.

Nesses pequenos fatos o que percebemos nessas pessoas? Para facilitar em que consistia a felicidade delas?

É justamente sobre isso que eu gostaria de estudar com os irmãos. A busca pelo consumo.

Daqui para frente trabalharei com alguns princípios do livro de Jonh Bento que trata desse tema “Cristãos numa sociedade de Consumo”.

MATEUS 6.25-34.

Esse texto vai ser o nosso texto base.

Observemos no texto que preocupação em consumir não é algo unicamente do século XX (20) ou XXI (21). Já é um problema muito antigo. A luz do que Jesus falou é que estaremos tirando algumas lições para as nossas vidas.

Contudo, pra melhor entendermos sobre o problema do consumo precisamos fazer uma viagem no tempo.

Antes do iluminismo, período em que o homem defende que ele é auto – suficiente, que não depende de ninguém, o homem tinha a sua preocupação votada mais para a questão religiosa, o que a igreja fala era o certo, no caso aqui a Igreja Católica. A preocupação do homem era mais voltada para a religião. O tempo foi passando, teve o período da do Renascimento entre os séculos XIV-XVI (14-16),  e depois, ainda no século XVI a Reforma Protestante  e a partir do século XVII (17) surgiu o que nós chamamos de Iluminismo. Se antes o homem buscava na religião a respostas para o seu problema agora isso não acontece mais porque com o Iluminismo o homem vai defender que não mais precisa de Deus, alguns estudiosos chegavam a dizer que Deus não existia. Outros falavam que Ele existia mas que não se relacionava com o povo. A partir de então vai se desenvolver o grande desejo de se auto – realizar, de buscar a felicidade, não em Deus, mas unicamente na capacidade humana.

Tal problema se alastrou, se desenvolveu ao longo do tempo. O reflexo disso vemos hoje, uma sociedade que busca a resposta para as suas perguntas não ba bíblia mas sim na capacidade humana.

Sobre esse assunto poderíamos falar muitas coisas mas o nosso tempo não nos permitirá, por isso fiz uma síntese histórica para melhor compreendermos o estudo.

Onde está a minha felicidade?

Essa é uma pergunta que devemos responder a nós mesmos. Benton, o autor que escreveu o livro “Cristãos numa Sociedade de Consumo” fala que no nosso presente século a felicidade do povo está em consumir, em comprar e comprar, não quero dizer que isso é errado e trabalharei essa questão mais na frente.

No texto que lemos percebemos que Jesus está falando para um grupo ansioso. Eles achavam que tudo estaria bem se estivessem vestimenta, comida e bebida. Jesus vai mostrar que o bem estar do homem não consiste unicamente nessas coisas, elas são importantes, sim mas como conseguí-las?

I.O que aprendemos aqui no texto é que o cristão não pode ser ANSIOSO (v.25).

Aqui havia um grupo de pessoas que só estavam preocupadas em comprar, elas queriam adquirir, e por não conseguirem isso estavam ficando preocupadas.

Assim são algumas pessoas. Elas precisam consumir alguma coisa. A mulher tem trinta sapatos, mas ela passou numa loja e viu um lá em promoção de 50%, ele custa no normal 200,00 reais, vai sair por 100,00, mesmo sem precisar compra assim mesmo.

1. A ansiedade pode nos trazer frustrações.

Quando isso não é possível a pessoa pode cair em frustração, ficar mal humorada, nervosa, ninguém pode falar com ela e por causa disso ocorre o desentendimento. Ela passa não ter animo pra mais nada, tudo está ruim, isso porque o que lhe daria alegria era ter compro aquele bendito sapato.  Eu usei esse exemplo, mas tem outros mais que a gente pode lembra.                

2. A ansiedade pode nos trazer desespero.

Em uma outra situação a pessoa faz uma compra ai de roupa ou eletrodoméstico, ou outra coisa sem poder, mas o desejo de comprar fala mais auto. Só que ele ganha um salário mínimo, 260,00 reais, ele gasta 100,00 de compras, 50,00 de luz, 30,00 de água, mais ai uns 40,00 de telefone, lhe sobra 40,00; a prestação das compras ficou em 80,00 e para piorar só ele trabalha. Ou seja é pessoa é levada para o consumismo de uma forma sedutora e quando ele acorda em sim sem encontra com a corda no pescoço. Ai nesse momento vem o desespero.

 3. A ansiedade pode nos fazer afastar de Deus.

Uma vês estando desesperado o indivíduo vai ter que correr atrás de outra coisa para pagar suas contas e isso resultará no seu afasta,mento da igreja. Ele precisa trabalhar e por isso não tem tempo para Deus. O que era para ser motivo de alegria para ele, o consumidor, resulta –se em desespero e frustração

Benton quando argumenta sobre o assunto diz que o homem tem procurado se satisfazer consumindo e não buscando a Deus que é a verdadeira fonte da alegria.