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O Papel do psicólogo no tratamento dos transtornos

Por:   •  11/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.029 Palavras (5 Páginas)  •  317 Visualizações

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Etapa 1

Qual o papel do psicólogo no tratamento dos transtornos?

A maioria das crianças com transtornos de ansiedade são encaminhadas para diagnósticos e tratamentos psicológicos devido a problemas de comportamento tanto em seus relacionamentos quanto no ambiente escolar. A partir da queixa principal, o papel do clínico é entender esses comportamentos que causam sofrimento e trazem prejuízos à saúde, prejuízos sociais, emocionais ou comportamentais ao sujeito. Estabelece-se uma ordem diagnóstica diferencial que o guiará aos tratamentos, propostas terapêuticas recomendadas que beneficiem o paciente. É fundamental que o psicólogo esteja atualizado com os trabalhos e pesquisas recentes relativos à sua especificidade para orientar a família. De modo geral, o tratamento é constituído por uma abordagem multimodal, que inclui orientação aos pais e à criança, o tratamento psicoterápico, o uso de psicofármacos e intervenções familiares.

A atuação do psicólogo comportamental se faz muito eficiente em transtornos de ansiedade de separação, transtorno do pânico (TP), transtorno de ansiedade generalizada (TAG), fobias especificas (FE), fobia social (FS) e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT).

A Psicologia comportamental estuda e trabalham as interações entre as emoções, pensamentos, comportamento e estados fisiológicos, sendo assim a terapia cognitivo-comportamental (TCC) é comprovadamente eficaz para os transtornos de ansiedade infantil e do adolescente. O Psicólogo Comportamental mostrara ao paciente que ao promovermos nosso autoconhecimento, é possível aumentar nossa habilidade para agirmos da maneira que queremos, melhorando nossos pensamentos e sentimentos, em relação aos outros e a nós mesmos. 

A TCC salienta a correção de pensamentos distorcidos, treino de habilidades sociais, exposições graduais e prevenção de respostas baseadas em uma ordem de sintomas, ou seja, inicia-se pelos sintomas menos intensos e, sucessivamente, o paciente é exposto a sintomas mais graves, treino de relaxamento, reestruturação cognitiva, etc. Identifica-se como, quando e onde tais comportamentos ocorrem e que função tem estes comportamentos para o paciente. As intervenções familiares objetivam conscientizar a família sobre o transtorno, auxiliá-la a aumentar a autonomia e a competência da criança e reforçar suas conquistas.

Conclusão- falta

Etapa 2

Drogadição e seus sistemas de ação. Possibilidades de atuação do psicólogo na questão da drogadição.

As drogas são classificadas como lícitas e ilícitas. As ilícitas são drogas cujo comércio e consumo é proibido por lei, como por exemplo, a maconha, o crack, a cocaína, a heroína, êxtase, etc. As drogas lícitas são aquelas que a lei permite que sejam comercializadas e consumidas, exemplo, a nicotina, o álcool e os psicofármacos.

De um modo geral podemos dizer que as drogas alteram a percepção, o humor e as sensações, induzindo, ainda que temporariamente, sensações de prazer, de euforia, ou aliviando o medo, a dor, as frustrações, as angústias dentre outros, por afetarem o sistema nervoso central causam alterações nas funções cognitivas, de atenção e memória.

A cocaína não possui efeitos uniformes, ou seja, cada indivíduo reagira ao efeito da droga de uma forma diferente, isso ocorre, pois depende muito da dose que foi utilizada, da biodisponibilidade e da duração da ação da cocaína no organismo, da forma a qual foi ingerida, alem das diferenças individuais.

Com base em estudos realizados podemos dizer que a maconha diminui a defesa natural do organismo, altera os cromossomos com prejuízos genéticos, altera o regulador de hormônios, podendo acarretar impotência e esterilidade temporária, além da ação deletéria causada no sistema nervoso central.

O crack é uma substancia obtida a partir da cocaína, bicarbonato de sódio e água, aquecida e utilizada em forma de cachimbo, tem rápida obsorção pelo organismo causando dependência, loucura e até a morte.

O LSD conhecido como droga psicotomimética ou psicoléptica, pois pode provocar um estado em que há uma separação da personalidade, simulando os sintomas de esquizofrenia.

A heroína é uma droga obtida a partir da morfina (pó branco e amargo), quando o usuário se tornar dependente sente a necessidade de repetir as injeções a cada quatro ou seis horas a fim de prevenir os desprazeres da abstinência. Doses excessivas podem induzir a um estado comatoso.

O êxtase (MDMA) causa efeitos neuropsiquiátrico agudo no usuário, que incluem alterações na percepção do tempo e na percepção visual, com autoconfiança, empatia, diminuição da defesa e agressão seguida de aumento da interação social. É de grande valia ressaltar que os usuários do MDMA apresentam elevados riscos de desenvolver distúrbios psicopatológicos, como insônia, transtornos de pânico, psicoses, depressão, ansiedade, irritabilidade, etc.

O uso prolongado de MDMA pode acarretar em problemas neuropsiquiátricos irreversíveis ao usuário, pois possui um potencial tóxico elevado.

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