O Parecer Psicossocial

II - RELATÓRIO:

Em resposta ao Oficio Nº. ----------------------------------------------- e conforme solicitação realizada pelo Conselho tutelar do Município de Ipiranga do Norte - MT, informo que a adolescente KETLIN OLEGÁRIO LEMES, desde a data de ------------------------------------------- está sob a responsabilidade de sua tia materna Srtª --------------------------- residindo com a mesma e demais familiares, em uma fazenda denominada ROLANDIA, no descrito Município.

Vamos aos fatos...Informamos que no dia 27 de Julho de 2022 foi realizada visita domiciliar composta pela equipe técnica do Cras juntamente com as Conselheiras designadas pelo Conselho Tutelar, para averiguar a situação da citada adolescente. No referido dia a responsável pela adolescente KETLIN OLEGARIO LEMES, estava em casa e nos recebeu. Naquele momento, nos informou que a adolescente estava dormindo, e que a convivência no lar estava sendo harmoniosa. Foi oferecido informações sobre a demanda do MP, referente a condição da adolescente. A mesma se mostrou espantada, e nos disse que não se encontrava inteirada por completo de todo processo relacionado a sobrinha. Relatou que no mês de Junho foi a passeio até Campo Verde, e que quando chegou por lá, tomou ciência a respeito da situação da sobrinha. Segue relatando que em um determinado momento foi chamada pela CASA LAR onde a adolescente encontrava se, e lá perguntaram se ela havia interesse em ficar com a adolescente em sua residência. A mesma alega que de pronto atendeu o pedido, levando em consideração que já havia ficado com outro menor de sua família como responsável. E que assim sucedeu o translado da adolescente para o Município de Ipiranga do Norte – MT. Perguntamos se a adolescente estava bem adaptada a rotina da nova família, a tia respondeu que sim. Também foi questionado se a adolescente estava estudando, a tia respondeu que a mesma está matriculada em escola pública no período matutino, que ela vai de transporte escolar até a escola e sempre volta na hora certa. Que mantem conduta pacífica com os demais da família, que interage bem, todavia prefere ficar no quarto. Quanto aos acolhimentos foi oferecido a inserção aos projetos do SCFV do Cras e também ressaltado o pedido de prioridade do atendimento psicológico a adolescente. A tia não se mostrou receptiva a inserção no SCFV, mas se comprometeu a levar a adolescente a consulta no psicólogo, que as Conselheiras do Conselho Tutelar do Município de Ipiranga do Norte – MT, ficaram de viabilizar o mais rápido que pudessem.

Sendo assim, não será possível realizar o estudo do caso solicitado e nem a inserção da adolescente e sua família no PAIF (Proteção e Atendimento Integral a Famílias) e no SCFV ( Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos).

Sendo o que consta para o momento.

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