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O Transtorno de Conduta (TC) e Transtorno Opositor Desafiador (TOD)

Por:   •  1/3/2024  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.434 Palavras (10 Páginas)  •  120 Visualizações

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FACULDADE EDUCAMAIS ESPECILIZAÇÃO PSICOPEDAGOGIA

Transtorno de Conduta (TC) e Transtorno Opositor Desafiador (TOD)

Eliane Aparecida Galvão[pic 1]

Resumo

  A revisão bibliográfica apresentada demonstra que os artigos analisados pontuaram alguns tipos de comportamentos agressivos, que se manifestam na infância e adolescência. As pesquisas identificam esses sintomas e classificam dentro de um quadro que são: Transtorno Opositivo desafiador (TOD) e o Transtorno de Conduta (TC). Os autores colocam como é sofrível para as crianças e adolescentes que conviverem com estes sintomas. Os artigos analisados também apresentam alguns fatores que pode ser desencadeantes desses transtornos como fatores ambientais, relacionamento familiar disfuncional.

PALAVRAS- CHAVE: Transtornos Antissociais, Transtorno de Conduta (TC), Transtorno Opositor Desafiador (TOD).

1. INTRODUÇÃO

Os transtornos mentais podem surgir ainda na infância com grandes impactos na adolescência e na vida adulta.  Nessa revisão bibliográfica será exposto dois desses, sendo o primeiro o Transtorno Opositor Desafiador (TOD) e Transtorno de Conduta (TC), por apresentar grande importância e prevalência.

O transtorno desafiador opositivo (TOD) é um dos termos utilizados para nomear comportamentos antissociais apresentados por crianças (Pacheco, Alvarenga, Reppold, Piccinini, & Hutz, 2005).

O DSM-5 (2014, p. 462) define o TDO como “um padrão de humor raivoso/irritável, de comportamento questionador/desafiante ou índole vingativa com duração de pelo menos seis meses”. Ressalta-se que alguns critérios diagnósticos serão especificados em outro tópico deste trabalho.

Crianças com transtorno desafiador opositivo (TOD) podendo apresentar comportamentos relacionados á agressão, indisciplina, dificuldade em controlar impulsos, oposição, baixa aceitação á frustrações e a recusas negativas de outras pessoas em seu convívio e também apresentam um comportamento provocativo como desafiador (Pacheco, Alvarenga, Reppold, Piccinini, & Hutz, 2005).

Em relação á prevalência, ou seja, proporção de casos existentes, o Transtorno Opositor Desafiador tem a prevalência de 2 a 16% da população em idade escolar, sendo mais comum em meninos do que meninas (Agostini & Santos, 2017).

O tratamento e uma intervenção precoce do Transtorno Opositor Desafiador são essenciais para melhorar o comportamento e a qualidade de vida da criança com este transtorno, além que pode prevenir para que venha futuramente evoluir para outro, como o Transtorno de Conduta (Agostini & Santos, 2017).

As intervenções que podem ser realizadas como forma de tratamento do TOD  podem incluir a psicoterapia neste caso com indicação para  abordagem cognitivo-comportamental, entretanto não impede que sejam utilizadas outras abordagens da psicologia também. O intuito que a psicoterapia seja um instrumento que melhorar as capacidades de resolução de problemas, comunicação e controle de impulso. Alem de se fazer necessário como complemento a psicoterapia familiar, que pode promove as mudanças dentro do ambiente familiar e propende uma melhora também as habilidades de comunicação e as interações familiares. (Agostini & Santos, 2017)

             No se refere á recursos medicamentosos, apesar de não serem considerados uma ferramenta eficaz para o tratamento do TOD, pode ser utilizada quando outros transtornos estiverem presentes. (Agostini & Santos, 2017).

         Portanto é muito importante que inicie um tratamento precoce para o Transtorno Opositor Desafiador, porque frequentemente pode evoluir negativamente para outros tipos de transtornos psiquiátricos como o citado neste artigo, Transtorno de Conduta (TC). A relação desses dois transtornos o TOD e TC poderão surgir a partir da falta de tratamento, além de fatores ambientais e familiares adversos preditivos, essa evolução negativa (Agostini & Santos, 2017).

Em relação ao Transtorno de Conduta a criança ou o adolescente apresenta diversos comportamentos, entre eles agressividade, infração de normas sociais que coloca em risco a sua vida e a de outras pessoas ao seu redor. Alem que crianças e adolescentes que apresentam Transtorno de Conduta possuem manifestações de fúria, aspectos relacionados o desejo incendiário, furto, crises de birra, a quebra de regras e a desobediência são freqüentes (Melo, Pereira, Bones, Guimarães, & Batista, 2016).

Conforme o Manual Diagnóstico e estatístico de transtornos mentais DSM-5 (2015), o transtorno de conduta, como a agressividade contra pessoas e animais, tendo como uma das influências o ambiente em que a criança/adolescente está inserida é caracterizado como um comportamento disruptivo, ou seja, apresentam comportamentos como violação de regras, característica desafiadora e antissociais, que geram incômodo nas pessoas que estão ao seu redor ou convivem diariamente, gerando impacto e conflito no ambiente social e possui implicações severas. Podendo ser diagnosticado pela primeira vez na infância ou adolescência e com uma grande tendência a persistir na idade adulta. (Melo, Pereira, Bones, Guimarães, & Batista, 2016).

        No que diz respeito á prevalência, ou seja, proporção de casos existentes, ao Transtorno de Conduta a prevalência é de 1 á 10%, mais frequente em meninos, principalmente em populações com menor renda. (Bordina & Offordb, 2000).

      As formas de intervenções e tratamentos existentes podem ser a partir da psicoterapia. Entretanto tratar o adolescente com Transtorno de Conduta é normalmente complicado e muito difícil, porque a criança ou adolescente com o Transtorno não aceitam ou percebem que existe algo de errado com seu comportamento. E com a psicoterapia é importante que os familiares que estão presentes na vida desse adolescente recebam orientações, como também o afastamento do ambiente perturbador. Alem do mais a psicoterapia com este adolescente pode vir á melhorar a autoestima e o autocontrole, assim, permitir que ele consiga obter um controle sobre seus comportamentos.  (Bordina & Offordb, 2000).

       Entretanto, no caso onde o adolescente possuir outros transtornos além do Transtorno de Conduta, pode ser necessário o tratamento medicamento em conjunto a psicoterapia. Os medicamentos podem ser eficazes até certo ponto. (Bordina & Offordb, 2000).

Deste modo é observada a relação entre o Transtorno Opositora Desafiador (TOD) e o surgimento do Transtorno de Conduta (TC). E em seguida a importância de um tratamento para essas crianças e adolescentes acometido por esses transtornos, para a diminuição dos impulsos e também para poder gerar uma  qualidade para esses indivíduo.

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