Por que os homens escolhem cursar Psicologia
Por: Neu Silveira • 9/4/2019 • Trabalho acadêmico • 2.687 Palavras (11 Páginas) • 250 Visualizações
Universidade Estácio de Sá
Curso de Psicologia – Campus Sulacap/ UNESA/RJ
Pesquisa em Psicologia
Por que os homens escolhem cursar Psicologia?
Debora Costa Bernardo da Silva
Ingred Assis de Lemos
Luciana Souza da Costa
Maria Francisca da Silva
Neumar Silveira de Freitas
Regina Alberto Vicente Lima
Orientadora
Professora Dra. Fátima Pereira
Sulacap, novembro
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................04
2. JUSTIFICATIVA ...............................................................................................................06
3. OBJETIVO GERAL...........................................................................................................06
3.1. OBJETIVO ESPECÍFICO..............................................................................................06
4. METODOLOGIA ..............................................................................................................06
5. RECURSOS.........................................................................................................................07
6. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS............................................................07
6.1. Etapa 1. Qualitativa.........................................................................................................07
6.2. Etapa 2. Quantitativa......................................................................................................07
6.3. Materiais...........................................................................................................................07
7. REFERÊNCIAS..................................................................................................................08
POR QUE OS HOMENS ESCOLHEM CURSAR PSICOLOGIA?
RESUMO
A pesquisa busca apresentar uma análise dos fatores motivacionais que levam os homens a escolherem a profissão de Psicólogo onde normalmente o público feminino é responsável por ocupar grande parte dessa cadeira profissional. Apresentaremos uma pesquisa quantitativa e qualitativa para basear os motivos dessa escolha masculina pela profissão de Psicólogo. Buscamos por meio de formulários de pesquisa e entrevistas questionar um certo quantitativo de homens regularmente matriculados no curso de Psicologia, tendo como referência suas motivações e expectativas para o exercício da profissão.
Palavras-chave: Homens. Motivação. Psicologia. Profissão
ABSTRACT
The research seeks to present an analysis of the motivational factors that lead men to choose the profession of Psychologist where normally the female audience is responsible for occupying much of this professional chair. We will present a quantitative and qualitative research to base the reasons for this masculine choice for the profession of Psychologist. We searched through research forms and interviews questioning a certain number of men regularly enrolled in the Psychology course, based on their motivations and expectations for the exercise of their profession.
Keywords: Men. Motivation. Psychology. Profession
- INTRODUÇÃO
A psicologia tem sido considerada ciência a partir do século XIX e desde então várias transformações ocorreram. As condições para a construção da psicologia encontram-se, pois, no XIX e nesse período, a burguesia moderna ascende enquanto classe social onde todas as transformações daí decorrentes são consideradas condições históricas para o surgimento da ciência moderna e posteriormente a psicologia.
É garantida a nossa liberdade de escolha, visto que tentar criar artificialmente uma igualdade de gênero, seria uma completa repressão, mas como poderíamos tornar a psicologia mais interessante para os homens? Notavelmente existem diferenças nas formas de interações sociais entre gêneros refletindo diretamente em suas escolhas e preferências, e este reflexo mostra que a proporção de homens que buscam cursar Psicologia e a completam, é menor que o de mulheres.
Na história da Psicologia tantos homens de renome tornaram-se precursores da técnica de conhecimento profundo sobre as questões subjetivas do sujeito, como Wilhelm Wundt (1832-1920) que abriu as portas para a Psicologia como ciência e que pelo método dialético, sugeriu duas psicologias: uma Psicologia Experimental e uma Psicologia Social. Seguido por Titchener (1867-1927) que via o homem como estrutura que permitiria que a experiência se tornasse consciente, Willian James (1842-1910), que ao contrário, pensou o homem como um organismo que funcionaria em um ambiente e a ele se adaptasse. Lev Vigotski (1896-1934), pioneiro no conceito de que o desenvolvimento intelectual das crianças ocorreria em função das interações sociais e condições de vida. E assim entre outros.
Atualmente percebemos que no Brasil, a grande maioria que escolhe a carreira da Psicologia é de público feminino e os homens aos poucos vêm também percebendo nessa profissão ótimas oportunidades de satisfação profissional.
Os cursos de Psicologia, ainda que recebam cada vez mais homens, representam a minoria, comparado ao quantitativo da presença de mulheres. Alguns fatores colaboram para essa situação, pois o entendimento é que do acolhimento, cuidado e escuta, elementos fundamentais dessa profissão, há uma crença de que essa prática é atribuída muito mais à mulher, já que o que acreditamos erroneamente que o homem não estaria muito preparado para “ouvir” já que a escuta dos homens é mais “técnica”.
As mulheres continuam a optarem pelo curso de Psicologia (ou outras profissões consideradas “femininas”) pela eficiência do processo de socialização no fortalecimento de modelos de papéis sexuais exigidos; pelo serviço que essa formação dividida vem propiciando à manutenção de uma estrutura de empregos segregacionista; e pelos benefícios rápidos que traz a uma população de mulheres necessitando ainda conciliar sua dupla perspectiva de vida.
Sousa (2009) afirma que observar, interagir, avaliar e envolver-se são características intrínsecas a natureza fisiológica-instintiva do sexo feminino. Características que ao encontrar um meio científico para sua apuração de maneira organizada, subjetiva e qualitativa, ganha espaço considerável em relação aos que não possuem tais características naturalmente mais aguçadas, no caso, o sexo masculino.
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