Pratica penal
Por: Kissila Manhaes • 11/3/2018 • Tese • 739 Palavras (3 Páginas) • 168 Visualizações
AO EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CAMPOS DOS GOYTACAZES/RJ.
PROCESSO Nº
Matheus Santos, já devidamente qualificado nos autos do processo crime em epígrafe, vem, através do seu advogado, na forma do art. 396-A do CPP, apresentar a Vossa Excelência sua RESPOSTA PRELIMINAR OBRIGATÓRIA, expondo e no final.... o seguinte:
I – RESUMO DA DENÚNCIA
O defendente está sendo processado sob a acusação de violação aos princípios primários insertos no art. 217-A § 1º c/c 234-A, III, ambos do Código Penal, por ter praticado conjunção carnal com a sua namorada Maísa, supostamente doente mental.
II – FATOS
O defendente em dia e hora não explicitados na denúncia está sendo acusado de ter praticado conjunção carnal com sua namorada supostamente doente mental.
A relação amorosa entre o casal era da esfera de conhecimento da família da supostamente e jamais contrariou ou se opôs aquele namoro.
III – PRELIMINARES (NULIDADES)
Na exordial acusatória não consta a data e a hora que o fato narrado na denúncia ocorreu, omissão manifestamente prejudicial ao defendente.
Essa omissão torna a denúncia inepta, em desconformidade com art. 41 e 395 do CPP, acarretando cerceamento de defesa ao réu.
IV - MÉRITO
O crime de estupro de vulnerável somente se caracteriza quando o agente tem conjunção carnal ou pratica ato libidinoso com a vítima que não possui capacidade de anuir.
Na hipótese a acusação sustenta que a vítima não teria capacidade volitiva por doença mental, apesar dos seus 19 anos de idade.
Porém jamais foi da esfera de conhecimento do defendente ser a vítima possuidora de qualquer doença mental com limitação, uma vez que possui vida profissional e social intensa, estuda e namora o defendente a mais de 2 anos.
Nesse sentido importante notar que a relação amorosa entre o defendente e a suposta vítima
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