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Psicologia Jung

Por:   •  5/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.946 Palavras (16 Páginas)  •  303 Visualizações

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Universidade Federal da Paraíba[pic 2]

Ciências Humanas, Letras e Artes

Departamento de Psicologia

Teorias e Sistemas em Psicologia I

Andréa Dionizio -11329901

Juanderson Fernandes – 11329800

Mariana Farias - 11326847

A Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung no contexto da terapia familiar

João Pessoa/PB

Julho/2014

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Universidade Federal da Paraíba[pic 4]

Ciências Humanas, Letras e Artes

Departamento de Psicologia

Teorias e Sistemas em Psicologia I

A Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung no contexto da terapia familiar

Trabalho sobre A Psicologia Analítica de Carl Gustav Jung no contexto da terapia familiar para obtenção de nota da disciplina Teorias e Sistemas em Psicologia I da graduação em Psicologia na Universidade Federal da Paraíba.

João Pessoa/PB

Julho/2014

Sumário[pic 5]

Resumo............................................................................................................04

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Resumo

O dia-a-dia das pessoas sofre reflexos devido à influência da dimensão psíquica em relacionamentos interpessoais de cada indivíduo. Sendo a família composta de relações complexas entre seus membros, é comum que conflitos surjam no contexto familiar por fazer parte da dinâmica da vida social e angústias sejam expressas claramente. A terapia familiar tem por objetivo esclarecer como o funcionamento mental de cada membro da família e da condição do outro, como um movimento subjetivo que é realizado inconscientemente pelos dois, embora ambos se queixem e sofram. A Psicologia é uma das vertentes da terapia de família é a Psicologia Analítica fundada por Carl Gustav Jung, se concentra em estabelecer e promover relacionamento entre os processos conscientes e inconscientes. Assim, o objetivo deste trabalho é demonstrar pressupostos do contexto da terapia familiar na perspectiva da psicologia analítica.

Palavras Chave: Psicologia analítica, Carl Gustav Jung, Terapia de família, individuação.


Psicologia Analítica

        A Psicologia Analítica surgiu no final do século XIX e início de século XX por Carl Gustav Jung, por isto é conhecida como Psicologia Junguiana. Ou também, outra denominação é Psicologia Complexa  que se deve ao fato de Jung ter iniciado e posteriormente aprofundado os estudos sobre o conceito de “complexos”.

A Psicologia Analítica adota uma perspectiva energética da psique humana que é base de seu entendimento da dinâmica psíquica. Através deste princípio energético é vedada a possibilidade de se entender a psicologia ou a personalidade humana de forma estanque, contendo compartimentos isolados uns dos outros. Os conceitos que envolvem o funcionamento e dinamismo da psicologia humana devem, necessariamente, coadunar-se com os princípios de funcionamento e dinâmica energética, como qualquer outro sistema movido à energia. Por isso Jung conceitua (no sentido de representar um objeto de estudo através do pensamento) a psique e o corpo humano como diferentes níveis de organização de sistemas energéticos; ou seja, o “psíquico” e o “corporal” sendo ambos movidos por energia, e sendo “energia” a mesma em cada um destes sistemas, torna-se forçoso admitir que manteriam várias características de funcionamento necessariamente semelhantes. Assim a dinâmica psicológica, para Jung, não é movida por uma energia sexual (a libido freudiana) nem por uma entidade conceitual abstrata ou transcendental e sim pela energia comum aos processos vitais. Um dos principais conceitos de Jung e, pode-se dizer, o objetivo de todo homem para ele, é o da individuação, que seria um processo de desenvolvimento pessoal que envolve o estabelecimento de uma conexão entre o ego, centro da consciência, e o Self, centro da psique total, o qual, por sua vez, inclui tanto a consciência como o inconsciente. Para Jung, existe interação constante entre a consciência e o inconsciente, e os dois não são sistemas separados, mas dois aspectos de um único sistema, por isso é tão importante manter a comunicação e o equilíbrio do eixo ego-Self. A psicologia junguiana está basicamente interessada no equilíbrio entre os processos conscientes e inconscientes e no aperfeiçoamento do intercâmbio dinâmico entre eles, lutando sempre contra a unilateralidade e buscando sempre o equilíbrio entre os pares de opostos, conscientizando-os e integrando-os à consciência através da comunicação do eixo ego-Self, mas sem cair na enantiodromia, que seria passar de um oposto a outro sem fazer as devidas transformações e sem encontrar o equilíbrio entre eles.

Em relação à consciência, Jung desenvolveu as atitudes de extroversão e introversão, e as funções psicológicas pensamento, sentimento, sensação e intuição, usando tais conceitos no que chamou de Tipos Psicológicos. Segundo ele todos possuímos ambas as atitudes e ambas as funções, apenas em diferentes proporções, o que faz com que uns sejam mais extrovertidos, outros mais introvertidos, uns possuam mais desenvolvidas uma função em detrimento de outras etc.

A extroversão é uma atitude objetiva e a introversão é uma atitude subjetiva. Essas duas atitudes se excluem mutuamente, pois  não podem coexistir simultaneamente na consciência embora possam alternar, e realmente o façam, uma com a outra. Uma pessoa pode ser extrovertida em determinadas ocasiões e introvertida em outras. Entretanto geralmente predomina uma dessas duas atitudes num determinado indivíduo durante a sua existência.

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