Psicopatologia Psicanalítica Luto e Melancolia
Por: Luiza Nogueira • 13/12/2016 • Dissertação • 942 Palavras (4 Páginas) • 332 Visualizações
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UNIVERSIDADE DE FORTALEZA – UNIFOR
Curso de Psicologia - CCS
Disciplina: Psicopatologia Psicanalítica
Professor: Débora Passos
Aluna: Luiza Teixeira Nogueira
Matrícula: 1412833
“Luto e Melancolia”
Ao longo do texto são apresentados a nós o Luto e a Melancolia, com diferenças e semelhanças entre eles. O autor entende que Luto de maneira geral é a perda do objeto amado, é a forma de reagir a perde de algo e que mesmo assim não implica em uma forma patológica sendo esse superado após um tempo indeterminado. Nos casos de luto apesar de causar alguns danos ao comportamento normal, não vale considera-lo um estado patológico e nem encaminhar a um tratamento medico, visto que após determinado tempo, o luto será superado e é considerado desnecessário e prejudicial perturba-lo; Todos nós perdemos entes queridos, um amor, mas não necessariamente é só isso que poderá nos causar o luto, esse luto é de algo que acabou ou que se perdeu, às vezes é a ida da sua irmã para fora do país, é o seu pai que faleceu, é um emprego que perde tudo isso gera um processo de luto, algo que foi quebrado e com o tempo a pessoa vai redirecionando a libido para outros objetos, saindo assim do estado de luto.
Já a melancolia (hoje conhecido como depressão) é caracterizada por um estado de ânimo profundamente doloroso, pela a suspensão dos interesses pelo mundo externo, ocorre à perda da capacidade de amar, por uma inibição geral nas capacidades de realizar tarefas, e pela a depreciação do sentimento-de-Si. Ela pode vir a ser uma reação à perda do objeto amado como no luto, mas objeto este não precisa ter morrido, e apenas se perdido como objeto de amor. Pode-se muitas vezes ser constatado quem ele perdeu, porém não se sabe exatamente o que foi perdido. No melancólico não se pode ver exatamente qual o conteúdo da perda, com isso o autor relaciona a melancolia com a perda de um objeto que escapa a consciência, diferentemente no processo de luto, que a perda não é nada inconsciente. No luto profundo apresenta a mesmo estado e a mesma perda de interesse pelo mudo externo, salvo as lembranças do falecido. Existe ainda uma característica no melancólico que é ausente no luto: a depreciação do sentimento-de-Si, um grande empobrecimento do Eu. Enquanto no luto o mundo se torna vazio e pobre; na melancolia foi o próprio Eu que ficou vazio. O melancólico se descreve como alguém sem valor, um ser incapaz e moralmente reprovável. Faz autocensuras e espera ser rejeitado e punido, e sente pena das pessoas ao seu redor por estar com alguém tão indigna como eles. Freud vem falar sobre a chave da doença, que seria as auto recriminações são recriminações feitas para o objeto de amor, das quais foram retiradas desse objeto e desviadas para o próprio Eu.
No filme Melancolia de Lars Von Trier conta a história de duas irmãs, é apresentado em duas partes, uma parte para cada irmã. Filhas de um casal separado, um pai que apesar da idade gosta de seduzir as mulheres, e uma mãe que não acredita em nada bom nada vida, não vê beleza em nada, e principalmente em casamentos. Podemos perceber que as irmãs são completamente o oposto uma da outra, enquanto Claire é mais centrada e sensata conseguindo esconder seu estado melancólico que será bem mostrado na parte dois; Justine é impulsiva, destrutiva;
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