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RELATORIO - DICIPLINA POETICA AFROBRASILEIRA

Por:   •  12/10/2015  •  Relatório de pesquisa  •  533 Palavras (3 Páginas)  •  216 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

GRUPO DE ESTUDOS AFRO-AMAZÔNICO

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO POLÍTICA DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL NA ESCOLA

ROSICLEIDE MACIEL DOS SANTOS

RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO: Atividade de Campo

BELÉM/PA

2015

ROSICLEIDE MACIEL DOS SANTOS

RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO: Atividade de Campo

Relatório de observação apresentado ao Curso de Especialização “Políticas de Promoção da igualdade racial na escola” da Universidade Federal do Pará como requisito avaliativo para obtenção de nota na Disciplina Poéticas Afro-Brasileiras ministrada pela da professora mestranda Steffane Trindade.

BELÉM/PA

2015

A cultura brasileira é palco de uma diversidade cultural as quis formam se transformando e ainda se transformam com o tempo para dar siginificatividade aos hábitos e costumes do povo brasileiro. Dentre essa diversidade cultural, está a cultura afro-brasileira e africana a qual no campo da religiosidade é repleta divindades das quais fazem parte Orixás, caboclos, guias. Todos possuem um papel na constituição da história e da cultura afro brasileira e africana e agora também fazem parte do cotidiano da sociedade brasileira.

Mediante isso, na disciplina Poéticas Afro-Brasileiras do Curso de Especialização “Política de promoção da igualdade racial na escola” da Universidade Federal do Pará   elaborou-se uma atividade teatral encenada no “palco da vida” sem que fosse informado aos espectadores que estes estavam presenciando uma cena fictícia.

O objetivo da teatralização foi analisar como a população da cidade de Belém do Pará reagiria perante uma manifestação religiosa afro-brasileira e africana realizada nas ruas da referida cidade.

Assim os discentes da especialização vestiram-se com os apetrechos e roupas das divindades afro-brasileira e africana e saíram na rua para teoricamente cultuar seus deuses. A ideia foi representar o preconceito religioso que a população negra sofre cotidianamente ao cultuar suas divindades.

A cena nos permitiu vivenciar o preconceito religioso que a população de matriz africana sofre todos os dias. Kabenguele Munanga explica que toda vez que uma religião passa para a categoria de dominada, automaticamente ela é demonizada. Dessa forma as religiões que são consideradas corretas são a de matriz europeia; vivenciamos isso na vida real.

Nesse sentido, nos foi oportunizado a experiência de pertencer a uma religião que até hoje continua sendo estereotipada e demonizada por todas as outras de matriz europeia e pela população brasileira em geral, até pelos próprios negros que tiveram sua religiosidade extirpada, tendo que aceitar a religiosidade “dos brancos” como verdade absoluta e negar a sua, negar sua própria identidade.

Hoje a reação de preconceito é foco dessas relações de poder que ainda se fazem presente no cotidiano do Brasil. No entanto cabe aos educadores modificar esse cenário e demostrar para os discentes e comunidade escolar que as manifestações religiosas africanas possuem suas especificidades e particularidades e que precisam ser respeitadas como qualquer outra manifestação religiosa.

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