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RESENHA CRÍTICA DO DOCUMENTÁRIO "O CÉREBRO" (“THE BRAIN”)

Por:   •  19/4/2017  •  Resenha  •  690 Palavras (3 Páginas)  •  7.989 Visualizações

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RESENHA CRÍTICA DO DOCUMENTÁRIO "O CÉREBRO" (“THE BRAIN”)

Embora a ciência tenha desvendado o funcionamento dos vários órgãos que compõe o sistema vital do corpo humano, o cérebro, por mais avanço que haja na ciência, este ainda é uma grande incógnita. De maneira evolutiva, este vem se apresentando através dos anos cada vez mais como elemento de infinitas descobertas da mente.

Durante esse tempo e estudos que duram ainda hoje, temos uma certeza de que alguns dos sentidos humanos, no qual o corpo físico se expõe, estão relacionados a regiões específicas dessa máquina perfeita, que ainda, dependendo da compreensão a essas regiões do cérebro, podemos utilizá-las em benefício próprio. Um claro exemplo desse tipo de sentimento é o pânico, que basicamente levaria a pessoa a uma situação equivocada em qualquer tipo de decisão. No entanto, uma pessoa conhecedora de suas sensações cerebrais, por modo de treinamento, seria capaz de dominar esse sentido, diminuindo consideravelmente as possibilidades de equívocos.

Nesse documentário, vemos soldados da força militar norte-americana sendo treinado quanto a esse entendimento, pois quando há o controle dessas sensações que o cérebro produz, há uma melhora significativa na sua reação ao tal problema, há também menos desgaste de energia e, por conseguinte, um melhor aproveitamento do tempo. Por causa do sistema de mapeamento do cérebro, tornou-se possível a compreensão das atividades e a influencia do stress.

A capacidade que este órgão tem para se ajustar e sua plasticidade dotou o Homem de capacidades únicas, mesmo que traga em suas estruturas características desenvolvidas mui anteriormente. Um claro exemplo é o estudo sobre o efeito de prazer sobre homens e mulheres através do sexo. Segundo o estudo, as regiões do cérebro e suas atividades, tinham registros diferentes entre os dois: Enquanto no homem, poucas regiões do cérebro ficavam inativas durante o ato, na mulher, a maioria mantinha-se desconectada. Esse resultado é explicado pelo modo selvagem de vida que os humanos tinham, pois esses momentos ocorriam em situações arriscadas pela proximidade de feras das florestas, onde naturalmente o homem precisava manter-se alerta, mesmo nesta situação íntima. As situações inesperadas, também pode causar uma melhor resposta a sensações seguintes e por isso a excitação também mantém um padrão variável, não em relação ao gênero, mas pela expectativa, que pode gerar respostas diferentes.

Em situações controladas, mas que envolvem risco, como esportes radicais, a superação e mudança de rotina fazem com que o prazer mantenha-se, e assim o interesse. A liberação de hormônios responsáveis pelas sensações é modulada a partir de novos estímulos, pois declinam quando essas se tornam rotineiras. Acreditava-se a alguns anos que as atividades do cérebro não influenciavam no desempenho esportivo. Hoje, porém, comprova-se exatamente o contrário, pois, embora seja fundamental um bom condicionamento físico, o treinamento mental, cerebral através de profissionais, podem determinar o desempenho de um atleta ou até uma equipe.

Todo o material que é capaz de desvendar minimamente este órgão tem evoluído substancialmente a cada dia. Atualmente, tomografia e ressonância podem ser utilizadas para a compreensão do comportamento

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