RESUMO CRÍTICO- LIVRO CARTAS A UM JOVEM TERAPEUTA
Por: andry9553 • 29/5/2017 • Trabalho acadêmico • 1.178 Palavras (5 Páginas) • 3.526 Visualizações
UNIVERSIDADE DO CONTESTADO – UnC[pic 1]
ANDRYELE ADRIANO
RESUMO CRÍTICO- LIVRO CARTAS A UM JOVEM TERAPEUTA
MAFRA – SC
2016
ANDRYELE ADRIANO
RESUMO CRÍTICO - LIVRO CARTAS A UM JOVEM TERAPEUTA
Trabalho apresentado a Disciplina de Ética ofertada no curso de Psicologia na Universidade do Contestado – UnC ministrado pela professora Pollyana Weber da Maia Pawlowytsch
MAFRA SC
2016
CARTAS A UM JOVEM TERAPEUTA
Palavras chaves: Psicoterapia,
Síntese: O autor se dirige a dois jovens em início de carreira e procura dar-lhes uma noção do que é e do que não é ser terapeuta. Aborda temas polêmicos e trata também de questões clássicas tais como o que deve ser o setting, o que seria cura em psicoterapia, o que fazer com o amor transferencial, entre outros. Dentre os temas mais relevantes, trata da eterna questão psicoterapia versus neurociências, sendo que fala da psicoterapia na sua vertente analítica, assim como da própria psicanálise. O livro aborda pontos fundamentais, mas que são poucos discutidos em nosso meio acadêmico. Logo no início fala sobre a “Vocação Profissional”, e aborda a importância de trabalharmos no sentido de produzir autonomia no paciente, onde menciona que “nenhuma psicoterapia…, deveria almejar a dependência do paciente”, caso contrário estaríamos substituindo a doença por um vício. Quanto maior liberdade e independência o paciente experimenta, maior é o indício de que a terapia segue no caminho correto.
Isso contribui também para que o terapeuta avalie seu caráter, pois se deseja amor e admiração deve procurar outra profissão que ofereça esse status. O autor lista 4 traços de caráter fundamentais para quem quer se tornar psicoterapeuta. O livro segue tocando em questões que envolvem limites, “normalidade”, preconceito e confiança.
Analise Crítica: Calligaris responde a 4 bilhetes sobre o inicio do trabalho do terapeuta, para pacientes escolher um terapeuta o importante é a confiança que se tem por ele, e não é relevante a aparencia ou até a opção sexual. Nesse ponto cada individuo tem seu ponto sobre a opção sexual, hoje vemos que nosso meio à cada vez mais alterações sexuais e muitos não sabem lidar, muitas vezes nem eles mesmos e nem a família, o erro é que acham que não precisam de ajuda ou que nós nessa profissão não temos capacidade no livro o autor citou que cada terapeuta tem seus proprios limites para oferecer uma análise. Uma terapia leva tempo, porque, antes de empurrar, é preciso que o desejo consiga se manifestar, assim, na hora de empurrar, o terapeuta, deve respeitar a direção apontada pelo desejo do paciente, assim vemos, que cada um leva o seu tempo para se manifestar, muitas vezes não vão para a terapia por vontade prória, e sim pressionados.
Assim como os pacientes tem seus medos, no terapeuta tabém existe, afinal somo humanos, sobre o primeiro paciente a muitas duvidas, sobre começar a atender e conseguir seu primeiro paciente, ou seja, mas quem escolherá um recem-formado como terapeuta ? Calligaris conta sua historia como conseguiu seu primeiro paciente e diz que a escolha de um terapeuta é sempre guiada por razões um pouco mais complexas e reveladoras do que o próprio paciente imagina. O mais simples talvez seja que nos contentemos em ser nós mesmo a curiosidade, a vontade de escutar e, por que não, o calor de quem, a cada vez, acha extraordinário que alguém lhe faça confiança. Assim forma a confiança e traz os amores terapeuticos que o autor cita, vem da admiração, do respeito e, em geral, dos sentimentos que destinamos às pessoas a quem pedimos algum tipo de cura para seus aflitos. Já psicanálise deu a essa paixão um nome específico: amor de transferência,
Esta situação leva a paciente a supor que seu terapeuta tem o segredo de sua vida, assim, o paciente acaba idealizando o terapeuta, e quem idealiza acaba se apaixonando. O autor conclui: o apaixonamento da paciente é um equívoco. E não é bom construir uma relação amorosa e sexual sobre um equívoco. Se paciente e terapeuta se juntar, a coisa, mais cedo ou mais tarde, produzirá, no mínimo, uma decepção e, frequentemente, uma catástrofe emocional, pois a decepção virá de um lugar que pode ter sido idealizado além da conta.
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