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Resenha Teorias Psicanalíticas I

Por:   •  14/11/2018  •  Resenha  •  2.198 Palavras (9 Páginas)  •  187 Visualizações

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Universidade Anhanguera de São Paulo

Graduação em Psicologia

                                        

Teorias Psicanalíticas I

São Bernardo do Campo

2015


Universidade Anhanguera de São Paulo

Graduação em Psicologia

                                        

Teorias Psicanalíticas I

Trabalho desenvolvido para a disciplina Teorias Psicanalíticas I, no Curso de Bacharelado em Psicologia, apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação de Atividade Prática Supervisionada, sob orientação da Profª

São Bernardo do Campo

2015

Teorias Psicanalíticas I

A Psicanálise

   A psicanálise é uma teoria, um método de investigação e análise.

   Foi criada por Sigmund Freud (1856-!939), um médico psiquiatra Vienense. Quando na época de sua residência, Freud ganhou uma bolsa de estudos, onde conheceu Jean Charcot, vindo a trabalhar com este no tratamento de “distúrbios nervosos”, com a técnica de sugestão hipnótica.

   Em contato com Breur, Freud conheceu o método catártico, onde o paciente libera emoções e afetos ligados a acontecimentos traumáticos que não puderam ser expressos quando no momento da vivência.

   Foi aos poucos modificando a técnica de Breuer, abandonou a hipnose, pois nem todos os pacientes aceitavam ser hipnotizados e deu livre curso à fala. Percebeu que as pessoas esqueciam muitos fatos de suas vidas, e, que os acontecimentos esquecidos eram sempre penosos, nem sempre ruins, como algo bom ou que foi muito desejado, e que se perdeu, chegando assim a conteúdos do inconsciente como resistência e repressão.

   No livro A Interpretação dos Sonhos, em 1990, Freud consolida a primeira concepção sobre a estrutura e o funcionamento da personalidade, onde existem três sistemas psíquicos, O inconsciente, o pré-consciente e a consciência.

   O inconsciente, que é o “conjunto dos conteúdos não presentes no campo da consciência”, o pré-consciente, que é onde permanecem conteúdos acessíveis à consciência e a consciência que recebe informações do mundo exterior e interior ao mesmo tempo.

   Freud, em suas interpretações sobre a causa e funcionamento das neuroses, descobriu a sexualidade infantil. Defendia que o desenvolvimento da sexualidade é um processo longo e complexo, ocorrendo a libido não apenas como questão de reprodução mas, nos primeiros anos de vida, como ligada à sobrevivência, nomeando como fases. Fase oral, fase anal, fase fálica, latência e fase genital, destacando-se no decorrer das fases, o Complexo de Édipo, que é determinante na personalidade do indivíduo. Fala também de Édipo feminino.

   Fazem parte desta teoria algumas postulações de Freud, como realidade psíquica, que nem sempre é a realidade objetiva. O funcionamento psíquico é concebido a partir de três pontos de vista: o econômico, o tópico e o dinâmico. Existe também a pulsão e o sintoma.

   Já entre 1920 e 1923, Freud introduz sua segunda teoria do aparelho psíquico, com conceitos de id, ego e superego para se referir aos três sistemas da personalidade. Quando a pessoa precisa evitar um desprazer de algo constrangedor ou muito doloroso, ocorrem os chamados mecanismos de defesa, que são inconscientes.

   São eles: o recalque, a formação reativa, a regressão, a  projeção e a racionalização Ainda existem que todos utilizamos e que não necessariamente são patológicos, mas também distorcem a realidade, e que, apenas desvendando-os podemos ter percepção do real.

   A psicanálise tem grande contribuição na sociedade, na educação, na saúde mental, na busca de autoconhecimento, na superação de dificuldades. Atualmente, no Brasil, discute-se o alcance dessa prática clínica aos vários setores da sociedade e pesquisa-se também, nessa área, uma contribuição para o conhecimento de fenômenos graves, como envolvimento de adolescentes na violência, drogadições, etc.

   A análise da singularidade do sintoma individual ou social é realizada através do método psicanalítico interpretativo.

   

É dizível o inconsciente?

  Durante sua trajetória de estudos e atuação Freud tenta explicar e desvendar a psique humana.Abaixo traremos uma elucidação através dos textos citados, o que nos proporcionou um conhecimento mais amplo sobre o assunto. A mente humana e seus métodos de tratamento à transtornos mentais.

   A Psicanálise busca uma interpretação do significado oculto de nossas manifestações através de ações.O artigo retrata as transformações que a linguagem passou e algumas reações a esse movimento. Examina as regras de verbalização do inconsciente, a comunicação não verbal e também a comunicação através do silêncio.

    A partir da paciente de Breuer, Anna O., Freud descobriu um novo caminho para a sua prática de tratamento, o sintoma através da fala. Até hoje a fala permanece no centro da teoria e prática psicanalítica. A prática de verbalizar o que “não podia ser dito” começou muito antes do surgimento da psicanálise. Uma prática ocidental iniciada nos confessionários católicos.

   A palavra até então estava no poder de curar.

   Na época do iluminismo descobriu-se que a palavra poderia ser também destrutiva, onde dizer a verdade era imperioso. Sem pensar no bem-estar das pessoas ou em qualquer outro aspecto, a verdade tinha que ser dita!

   Com Kant surgiu a regulamentação do dizer. O dizer ficou condicionado a critérios. Neste momento, tudo tinha que caber em “sim” ou “não”. Mesmo após a liberdade de escuta do proibido, do obsceno, iniciada com Sade e os libertinos franceses, ainda permaneciam três formas de proibir: a lógica, a moral e a estética.

   A fala passa a ser matéria-prima da tecnologia da informação.  Era necessário haver um lugar para o não-verbalizável, despontando os anti-iluministas como Nietzsche e o não-dizer ou desdizer.

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