Resumo Sobre Crise

Resumo dos textos aula 1 e 2 em crises

 

 A crise é um conceito familiar na vida do ser humano,sendo ela de forma individual ou global. Segundo Boff (2002) podemos dizer que ao nascer já vivenciamos um momento de crise, pois há uma mudança abrupta de alteração de temperatura e de ambiente, pois a criança que antes se encontrava no útero da mãe, se vê forçada a está fora.  Boff (2002) ainda prossegue afirmando que a crise é algo contínuo na nossa vida, sem problema é adversidades a vida seria inquestionável e objetável. Desta forma, passamos nossa vida enfrentando crises, do nascimento à velhice, passando pela grande crise que é a morte. Temos diferentes tipos de crise ao longo da vida, algumas podemos nunca ter enfrentado e outras a grande maioria dos seres humanos irão passar. As crises evolutivas e obrigatórias se referem a diferentes mudanças que passamos na fase de desenvolvimento, como por exemplo a puberdade e o envelhecimento. Há também as crises circunstanciais e especiais que irão envolver mudanças que decorrente acontece em nossas vidas, como por exemplo, a perda de um emprego ou de um familiar próximo. Também iremos passar pelas crises circunstâncias acidentais que envolvem alto impacto emocional, como por exemplo um violência urbana, desastres naturais e relacionados a ação humana.

  A partir do conceito de crise, Linderman em 1994 aborda em seus estudos a “teoria da crise” que aborda as consequências psicológicas da crise após emergências e desastres, que hoje é referência para outros estudiosos e para psicologia para tratativa de pessoas inseridas nesta situação. A psicologia intervém em situações de crise pois o sujeito que está passando por esses momentos, sofre um estilhaçamentos das nossas representações que são acompanhados por intensos sofrimentos, além dos efeitos psíquicos que as crises causam, Segundo Moffat (1982) A crise se manifesta pela invasão de uma experiência de paralisação da continuidade do processo da vida e o futuro se apresenta vazio e o presente congelado.

 Sendo assim, a psicologia intervém para diminuição do sofrimento do sujeito. No começo da crise é um ótimo momento para intervir, pois o sujeito passa por um o período mais plástico de um transtorno psicológico, existindo ainda ainda apenas confusão e solidão, fenômenos anteriores à estruturação do delírio ou sintoma protetor. Normalmente uma pessoa em situação de crise, tende a se fechar para o social, desta forma, também é importante que tenha uma intervenção psicológica. A teoria da psicologia das crises (Família com causa) trás estudos referente a família diante as crises, passaram a  considerar que o sistema familiar se configurava como unidade de produção e resolução das crises, embora os conceitos estivessem ainda fortemente influenciados pelas respostas individuais às calamidades naturais. Após esse entendimento, foram realizadas terapias familiares, que trouxeram um desempenho significativo. As famílias tratadas trouxeram resultados, como por exemplo a diminuição de membros hospitalizados e doenças crônicas. Por tanto, passamos por crises diversas ao longo da vida, que podem afetar o nosso psicológico. E diante disso a psicologia entra com forma de diminuição de sofrimento psíquico, seja ela individualmente com psicoterapia, terapia familiar e até mesmo projetos de intervenção psicossocial.