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Síndrome de Burnout em estudantes de psicologia

Por:   •  23/8/2017  •  Resenha  •  559 Palavras (3 Páginas)  •  346 Visualizações

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Artigo: “Síndrome de Burnout em estudantes de psicologia”

TARNOWSKI, M.; CARLOTTO, M. S. Síndrome de Burnout em estudantes de psicologia. Temas em Psicologia, 2007. v. 15, n. 2, p. 173–180.

Identifico este artigo, como quantitativo, pois visa uma leitura sobre a SB em alunos de psicologia, de uma universidade privada, da região metropolitana, de Porto Alegre/RS. Inicialmente, mostram aspectos que caracterizam Burnout em estudantes. Para mim, ficou faltando um aspecto que considero com bastante relevância, o aspecto financeiro, pois acho que poderia ser um fator que influente no desencadeamento de SB.

Um outro ponto, que para mim, é necessário consideração, é o fato de os estudantes de psicologia achar que tem uma onipotência. Pois, dentro do meio acadêmico, diante de diversos tipos de casos, é passado a impressão, de que o estudante adquire juntamente com os conhecimentos, um poder de cura dos pacientes. Por muitas vezes, acontece de acabar ficando frustrado no “mundo real”, da prática, pois o que foi criado dentro da sala de aula foi algo fantasiado, algo que é considerado como ideal. Por esse, e vários outros motivos, há grandes chances da SB aparecer.

Artigo: “Assédio moral: A percepção e vivência dos trabalhadores”.

SCUR, M. D.; CARLOTTO, M. S. Assédio moral: A percepção e vivência dos trabalhadores. Contextos Clínicos, 2012. v. 5, n. 2, p. 121–132.

Identifico este artigo, como qualitativo. De forma semiestruturada, as entrevistas foram conduzidas, focalizando em momentos de assédio moral. Foi constituída por dois homens e duas mulheres, a amostra. Em pesquisa realizada com bancários, sobre situações constrangedoras e assédio moral, os relatos de mulheres que sofreram assédio moral é maior, comparado ao resultado de trabalhadores homens. Em uma outra categoria, revelou que os homens sofrem mais assédios organizacionais, do que mulheres, sendo que, os assédios morais sofridos por mulheres são direcionados a sua vida pessoal.

Acredito que, quando se trata de trabalhadoras mulheres, o assédio tende a estar ligado ao assédio sexual, sendo tanto sobre sua vida pessoal e sexual, quanto a questões sobre sua aparência. A violência subjetiva sofrida por trabalhadoras mulheres, vai além do ambiente profissional, deixando marcas até mesmo em seu estilo de vida. Já os relatos de assédio, por parte de trabalhadores homens, são sobre assédio corporativos, que acabam influenciado somente na sua escolha profissional. A violência sofrida por mulheres é diferente, pois é internalizada, se tornando um fator decisivo para questões que não são somente das relações de trabalho.

Por vezes, o papel de psicólogo fica numa posição de impasse dentro das organizações. Por muitas vezes, se coloca de frente com algo que infere sua moral e ética, pois algumas empresas não pensam na questão do bem estar do seu funcionário, mas apenas visam geração de lucros. Num caso assim, fica difícil tomar uma decisão, pois tem os princípios éticos do psicólogo, juntamente com a pressão da empresa, para agir de uma maneira em que traga benefícios apenas para os ganhos da empresa. Escrevo este posicionamento, mediante minha experiência profissional

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