TEORIA E PRÁTICA NA FASE DE DESENVOLVIMENTO VELHICE
Por: janels1234 • 1/5/2019 • Artigo • 2.913 Palavras (12 Páginas) • 315 Visualizações
TEORIA E PRÁTICA NA FASE DE DESENVOLVIMENTO VELHICE
Montes Claros/MG
2018
FACULDADES SANTO AGOSTINHO
CURSO DE PSICOLOGIA
TEORIA E PRÁTICA NA FASE DE DESENVOLVIMENTO VELHICE
Montes Claros/MG
2018
RESUMO
Este trabalho objetivou articular o conhecimento adquirido nas disciplinas cursadas durante o semestre letivo e com uma atividade prática de intervenção realizada em um grupo de idosos da Igreja Batista Ressurreição. Este trabalho baseou-se em atividades realizadas em grupo no qual relacionou as disciplinas estudas no decorrer do período do curso de psicologia como Psicologia do desenvolvimento I e II, Psicologia Social, Técnicas Psicológicas, Teorias da Personalidade, Psicologia Social, Teorias da Aprendizagem com as atividades práticas realizadas. Por meio do estudo bibliográfico possibilitou-se realizar a coleta de informações, possibilitando aos acadêmicos do curso de psicologia realizar a observação da prática. As atividades práticas foram realizadas através de dinâmicas com idosos entre 60 e 86 anos de idade, num total de 20 participantes. Este trabalho possibilitou a acadêmica, perceber a importância a importância do vínculo com espaços institucionais que visem a melhoria da qualidade de vida dos idosos, buscando ações de fortalecimento desses sujeitos na busca de melhores condições de vida. Dentro desse processo, a prática realizada possibilitou refletir juntamente aos idosos o significado de envelhecimento e velhice.
PALAVRAS-CHAVES: Velhice; Fase de desenvolvimento; Corpo.
ABSTRACT
This work aimed to articulate the knowledge acquired in the disciplines studied during the semester and with a practical intervention activity performed in a group of elderly people of the Igreja Batista Ressurreição. This work was based on group activities in which he related the disciplines studied during the course of the psychology course as Developmental Psychology I and II, Social Psychology, Psychological Techniques, Personality Theories, Social Psychology, Theories of Learning with activities. Through the bibliographic study it was possible to carry out the information collection, enabling the students of the psychology course to observe the practice. Practical activities were carried out through group dynamics with the elderly between 60 and 86 years of age, with a total of 20 participants. This work made it possible for the academic to understand the importance of the link with institutional spaces that aim at improving the quality of life of the elderly, seeking actions to strengthen these individuals in the search for better living conditions. Within this process, the practice made possible to reflect along with the elderly the meaning of aging and old age.
KEYWORDS: Old age; Developmental stage; Body.
INTRODUÇÃO
Envelhecer é um processo vital inerente a todos os seres humanos. A velhice é uma etapa da vida, parte integrante de um ciclo natural, constituindo-se como uma experiência única e diferenciada.
Assim, este trabalho objetivou articular o conhecimento adquirido nas disciplinas cursadas durante o semestre letivo e com uma atividade prática de intervenção realizada em um grupo de idosos da Igreja Batista Ressurreição.
Articular o conteúdo estudado com a prática constata-se que é um exercício que ajuda o acadêmico a entender a importância das disciplinas e seu caráter interdisciplinar na prática psicológica. Assim, o objetivo aqui é mostrar como foi feita a articulação entre a prática e a teoria das disciplinas cursadas nesse semestre.
Ainda, neste trabalho, apresentou-se a visão psicológica e comportamental na velhice através da intervenção realizada por meio de bases teóricas. Essas observações suscitaram a necessidade de conhecimento acerca dessa realidade, através deste trabalho de acordo com a temática desenvolvida sobre a fase de desenvolvimento velhice.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Define-se o processo de envelhecimento como várias transformações que acontecem de acordo com o passar do tempo. Ao contrário do desenvolvimento humano, a senescência é tratada como uma involução. A diminuição das capacidades funcionais e aptidões tem início na fase adulta e avança na velhice.
Envelhecer é um processo natural presente em todos os seres vivos. Com vários avanços da ciência e a melhoria na qualidade de vida tem possibilitado que os seres humanos alcancem estágios de desenvolvimento com maiores avanços no ciclo de vida. Segundo o IBGE (2016), o perfil demográfico brasileiro está em constante modificação, com acelerado envelhecimento da população.
Ainda que se admita o declínio natural do corpo associado ao processo natural de envelhecimento, esse pensamento faz com se crie ações que visem o combate de perdas onde se deseja envelhecer de forma jovem, numa luta contra o envelhecimento aproximando de pensamentos de envelhecimento ativos e bem-sucedido numa ação antienvelhecimento (Flatt et al., 2013).
A velhice é considerada um dos maiores fenômenos que atinge o ser humano de forma direta e radical, por ter conexão com os aspectos neurológicos e físicos. Os estudos sobre esta fase iniciaram recentemente com a psicologia voltada para o envelhecimento humano que é a psicogeronteologia. Sendo considerada como velhice a idade acima de 65 anos.
Além das mudanças corporais nesta fase, há também as mudanças de personalidade e o desenvolvimento cognitivo sofrem variações. Ocorre ainda na fase da velhice a queda de reserva orgânica, sistema imunológico e da força muscular. Há um aumento da necessidade de sono, o sistema nervoso fica mais lento e ocorrem falhas na memória, dentre outros.
As mudanças físicas de alguns estágios de envelhecimento pelo qual o ser humano passa, influenciam além do aspecto físico, também o psíquico, econômico e espiritual com mudanças nítidas no perfil da pessoa. Para Papalia e Feldmann (2013, p. 663), as mudanças físicas acabam por alterar significativa e gradativamente a visão, a audição, o tato, o olfato, o paladar, assim como a força, resistência, equilíbrio, tempo de reação, o funcionamento sexual, o desenvolvimento cognitivo etc.
A capacidade que sofre alteração não a torna inexistente, podendo variar ritmos, qualidades, mas para isso deve-se disponibilizar todas as formas de facilitação e adequação (motora, auditiva, visual, sexual etc.), para que nenhum tipo de capacidade autônoma, que mantém a qualidade de vida seja desperdiçada.
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