Trabalho de Personalidade
Por: Patricia Samilla • 4/5/2018 • Trabalho acadêmico • 2.923 Palavras (12 Páginas) • 386 Visualizações
ATIVIDADE DE REVISÃO Personalidade
1. Discuta maneiras de definir a personalidade: O que é personalidade? Como se avalia?
Personalidade é definida como os padrões únicos e relativamente consistentes de pensamentos, sentimentos e comportamentos de um indivíduo. A maneira pela qual determinadas pessoas definem a personalidade dependerá inteiramente de sua preferência teórica. Ela é definida pelos conceitos empíricos específicos que fazem parte da teoria da personalidade empregada pelo observador.
A personalidade pode ser avaliada por meio de: Inventários de personalidade, Técnicas projetivas, Entrevistas clínicas, Procedimentos de avaliação comportamental, Amostragem de ideias e experiência.
Psicólogos clínicos buscam entender os sintomas de seus pacientes tentado avaliar a personalidade – comportamentos normais e anormais.
Psicólogos nas escolas avaliam a personalidade dos alunos buscando causas de problemas de adaptação ou aprendizado.
Psicólogos organizacionais avaliam o melhor candidato para um determinado cargo.
Psicólogos pesquisadores avaliam a personalidade dos sujeitos relacionados a um experimento
2. Quando e onde começou o estudo científico da personalidade? Qual papel teve Sigmund Freud na investigação da personalidade?
No final de 1930, nos EUA, Henry Murray e Gordon Allport, da Universidade de Harvard, formalizaram e sistematizaram o estudo da personalidade através de testes psicológicos.
Sigmund Freud foi uma das figuras mais influentes do século XX, por ser o fundador da Psicanálise. A Psicanálise é a teoria da personalidade que enfatiza a influência dos processos mentais inconscientes, a importância dos impulsos sexuais e agressivos e os efeitos duradouros das experiências na infância da personalidade.
Freud desenvolveu uma técnica própria, chamada de associação livre, seus estudos sobre a Histeria, em 1985, marcou o início da psicanálise. Em 1900 ele publicou “a Interpretação dos sonhos”, que muitos consideram sua obra mais importante
3. Defina id, ego e superego. Como eles estão inter-relacionados?
O id é a parte mais primitiva da personalidade, é totalmente inconsciente, está imune a valores, moral, perigo e demandas do mundo externo. O id é regulado pelo princípio do prazer- impulso da satisfação. Ele luta para aumentar o prazer, reduzir a tensão e evitar a dor.
O objetivo do ego não é contrariar os impulsos do id, mas ajudá-lo a obter a redução da tensão que almeja. O ego passa a existir por que as necessidades do organismo requerem transações apropriadas com o mundo objetivo da realidade. O ego obedece o princípio da realidade.
Já o superego é o representante interno dos valores tradicionais e dos ideais da sociedade conforme interpretados para a criança pelos pais e impostos por um sistema de recompensas e punições. É a forma moral da personalidade. Busca a perfeição mais do que o prazer. A função do superego é inibir os impulsos do id, persuadir o ego a substituir objetivos realistas por objetivos moralistas.
O ego fica então pressionado por essas forças insistentes e opostas: id, realidade e o superego. Assim, se o ego for excessivamente pressionado, surge a ansiedade.
4. Quais são os três tipos de ansiedade que Freud propôs? Qual o propósito da ansiedade? Como nos defendemos dela?
Freud citou a Ansiedade de realidade (perigos reais do mundo externo); Ansiedade neurótica (medo que os instintos escapem ao controle e a pessoa faça algo pela qual será punido); Ansiedade moral (medo da consciência).
A ansiedade em si é um temor sem razão e é fundamental para o desenvolvimento do comportamento neurótico ou psicótico. Além disso, quando ela é despertada, motiva a pessoa a fazer algo, sendo esse a seu principal objetivo.
Quando o ego não consegue lidar com a ansiedade por métodos racionais, ele tem de recorrer a métodos que são chamados de mecanismos de defesa: identificação, deslocamento, repressão, negação, formação reativa, projeção, regressão, racionalização e sublimação.
5. Faça a distinção entre os instintos de vida e de morte. Como eles motivam o comportamento?
Os Instintos são elementos básicos da personalidade, as forças motivadoras que impulsionam o comportamento e determinam seu rumo. São uma forma de energia fisiológica transformada que liga as necessidades básicas do corpo com os desejos da mente.
O instinto de vida (Eros), é a sobrevivência do indivíduo e da espécie tentando satisfazer a necessidade de comida, ar, água e sexo, por exemplo. Ele é orientado para o crescimento e desenvolvimento.
Já o instinto de Morte (Tanatos), sugere o desejo inconsciente de morrer e um de seus componentes é o impulso agressivo.
6. Cite os mecanismos de defesa apresentados por Freud, e explique um deles.
Identificação, deslocamento, repressão, negação, formação reativa, projeção, regressão, racionalização e sublimação.
(MENINAS, FIZ TRÊS. CADA UMA ESCOLHE UM)
Negação: Está relacionada com a repressão. Nesse caso, há negação da existência de alguma ameaça externa ou evento traumático. Ex: O filho morreu, mas a mãe mantém o quarto intacto.
Projeção: Quando ocorre a atribuição de um impulso à outra pessoa. Os impulsos lascivos, agressivos e inaceitáveis são vistos como de outros indivíduos. O impulso ainda é manifestado, mas de maneira menos ameaçadora à pessoa- reduz a ansiedade. Além disso, representa o medo de ser castigado por um agente externo.Ex: “A culpa não é minha, você que me provoca!”.
Repressão: É o mecanismo mais importante e mais utilizado, um dos primeiros conceitos da psicanálise. Representa o afastamento de algo da consciência (por uma anticatexia). A repressão estaria no ego e o que ela estava reprimindo, no id. Ela pode interferir no funcionamento normal do corpo. A pessoa precisa assegurar-se que o perigo não existe mais. É considerada como os medos infantis. Ex: “Eu tenho medo disso, mas não sei o por quê.”
7. Cite e explique de forma sucinta os estágios do desenvolvimento psicossexuais.
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