Clínica Comportamental e os transtornos psiquiátricos: intervenção e possíveis parcerias
Por: Yensune Hage • 24/6/2017 • Trabalho acadêmico • 337 Palavras (2 Páginas) • 312 Visualizações
Clínica Comportamental e os transtornos psiquiátricos: intervenção e possíveis parcerias.
Clínica Comportamental e os transtornos psiquiátricos: intervenção e possíveis parcerias.
A Clínica Comportamental analisa o comportamento, oferecendo recursos que permite a compreensão das relações estabelecidas entre sofrimento mental e ambiente.
Pesquisas realizados na psiquiatria social e na análise de comportamento, contribuíram para o desenvolvimento de um sólido conhecimento a respeito da relação entre ambiente e sofrimento psíquico.
Estudos na área da psiquiatria social e da análise de comportamento demonstram uma relação entre o ambiente e o sofrimento psíquico. O modelo de estresse-vulnerabilidade, é o modelo que melhor integra os resultados alcançados segundo o qual a doença mental seria determinada pela relação entre estressores ambientais e vulnerabilidade, geneticamente herdada ou adquirida.
A psiquiatria social, divide-se em dois subgrupos de pesquisa envolvendo o papel dos estressores ambientais no adoecimento relativo à psique humana: os estudos sobre níveis de emoção expressa e os eventos de vida estressante. Entende-se como emoção expressa o criticismo, a agressividade e o super envolvimento emocional familiar. Já os eventos da vida estressante estão caracterizados pelo o que acontece no ambiente do indivíduo, determinando mudanças que podem ser identificadas ao longo do tempo.
Não havendo dúvidas quanto ao impacto deste tipo de estressor no processo de causa e de prognosticação de inúmeros transtornos mentais, a exemplo da depressão, do transtorno bipolar e até mesmo a esquizofrenia.
A teoria da clínica comportamental permite propor intervenções implementáveis pelo próprio paciente. Facilitando controle, aumentando o repertorio comportamental para lidar com os estressores, e reduzindo o sentimento de desamparo.
A analisa do comportamento permite compreender as relações que se estabelecem entre a pessoa, o sofrimento mental e o ambiente. Já a reabilitação psiquiátrica ajuda pessoas com prejuízos em seus funcionamentos emocional, social e/ou intelectual conviverem, sendo capazes de viver na comunidade com o menor apoio possível.
Entendendo-se que as várias facetas achadas nos transtornos psiquiátricos não permitem ao psiquiatra achar que um diagnóstico acompanhado de uma medicação irá “sarar” seu paciente. Ou o psicoterapeuta crer que o cérebro e os neurônios não tomam parte do sofrimento psíquico.
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