A COR DA SOCIEDADE
Por: Linasantana • 6/11/2015 • Trabalho acadêmico • 1.003 Palavras (5 Páginas) • 252 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÂO ..............................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO ................................................................................ 4
2.1 COR E CULTURA ......................................................................................4
2.2 PRECONCEITO E SOCIEDADE .............................................................5
3 CONCLUSÃO .................................................................................................6
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................7
1 INTRODUÇÃO
A sociedade brasileira tem fortes marcas do racismo. Parecem ser característicos em nosso país as piadas, o desrespeito e as palavras ofensivas que remetem à cor da pele, que são com facilidade disseminadas na população.
A discriminação racial é crime inafiançável, porém apenas ameniza a situação vivenciada hoje. É fato que, podendo haver punição, toda e qualquer forma de preconceito (raça, religião, opção sexual) tende a diminuir, mas ainda temos muito o que trilhar para vivermos em uma sociedade que esteja disposta a não julgar apenas pelo tipo de coloração que sua pele apresenta.
O presente texto traz uma reflexão sobre a situação na sociedade brasileira. Tendo como ponto de vista principal a questão social do indivíduo que passa por tal preconceito.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 COR E CULTURA
Um fato histórico e genético do Brasil de suma importância é a descendência afro desde os primórdios da sociedade brasileira.
A escravidão, ato tão cruel que o mundo vivenciou no século passado, deixou seus traços na sociedade. Fase de tanto sofrimento que marcou para sempre um povo, para muitos ainda não acabou, apenas mudou em sua intensidade, pois foi pela cor da pele que eram designados escravos por serem negros, e senhores pela cor branca que predominava em seu corpo.
De fato, se pesquisarmos em nossas raízes mais genuínas, serão as origens dos mesmos que encontraremos em nosso DNA. Chega a ser uma ironia que em um país onde os negros constituem boa parte da população haja até hoje tal discriminação.
O racismo se qualifica por pensamento ou atitude que separam as raças humanas por considerarem algumas superiores a outras, pode ser também considerada um tipo de exclusão ou distinção de algum indivíduo devido a sua cor de pele, raça, crença, etc.
No contexto atual, observamos o racismo e preconceito como forma de violência e crime.
Casos de discriminação contra negros fazem parte até mesmo de nosso cotidiano se prestarmos atenção. É fato que, com o passar dos anos estes atos diminuíram, mas não acabaram. Chega a ser inadmissível que em uma sociedade como a nossa, com ampla mistura de raça, crenças, credos, e com laços tão fortes pautados nas raças africanas, possamos continuar convivendo com qualquer tipo de violência que seja.
Leis já foram criadas com o propósito de tentar amenizar essa situação vivenciada pela população de origem afro. Descriminação racial é crime previsto na lei, apesar de a mesma não ser ainda de fato efetiva para que o preconceito se acabe totalmente. Afinal, não seria somente por leis e afins que mudaríamos a postura de um indivíduo que tenha em sua mente traços e resquícios de preconceito.
2.2 PRECONCEITO E SOCIEDADE
Analisando a prática do racismo em nossa sociedade a vemos de várias formas: escancarada, implícita, zelada... Talvez nem nos demos conta do quão presente ela está no nosso meio social. Atitudes que passam despercebidas são impregnadas de racismo e desrespeito. A maioria da população não admite ser racista, mas é possível perceber atitudes preconceituosas e discriminatórias em nosso dia-a-dia (BENTO, 2002)
O simples fato de um criminoso ser lembrado como um negro, por exemplo, isso é racismo. O propósito de se imaginar que alguém da raça negra seja menos qualificado para determinado serviço, racismo. E aquele racismo zelado de que a empregada doméstica da novela seja negra? De fato, há mais que se analisar do que supúnhamos. Por tais exemplos podemos concluir que a prática racista está penetrada no mais íntimo da sociedade.
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