A Desigualdade Social No Brasil
Por: Natalia Andrade • 16/6/2020 • Trabalho acadêmico • 3.015 Palavras (13 Páginas) • 493 Visualizações
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São Vicente
2018
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 1
2 DESENVOLVIMENTO 1
2.1 Título Nível 1 – Contradição em Processo 1
2.2 Título Nível 2 – A Origem das Desigualdades 1
2.3Título nível 3 – Psicologia Social: A Dimensão Subjetiva da Desigualdade Social 1
2.4Título nível 4 – Alternativas Sociais para a Promoção da Cidadania 1
4 CONCLUSÃO 1
REFERÊNCIAS 1
INTRODUÇÃO
A desigualdade social no Brasil é um problema que afeta grande parte da população brasileira, embora nos últimos anos ela tenha diminuído.
As regiões mais afetadas pelos problemas sociais são o Norte e o Nordeste do país os quais apresentam os piores IDH’s (Índice de Desenvolvimento Humano) do Brasil. Resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD-2011) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea),apontam a diminuição da pobreza e consequentemente, da desigualdade social. Assim nos últimos anos 28 milhões de brasileiros saíram da pobreza absoluta e 36 milhões entraram na classe média. Entretanto estima -se que 16 milhões de pessoas ainda permanecem na pobreza.
Segundo relatório da ONU (2010) as principais causas da desigualdade social são, falta de acesso à educação de qualidade, política fiscal injusta, baixos salários, dificuldade de acesso aos serviços básicos como saúde. transporte público e saneamento básico. Decorrente, essencialmente, da má distribuição de renda as, consequências da desigualdade no Brasil são observadas pela, favelização, pobreza, desemprego, desnutrição e violência. Estudiosos propõem soluções para o problema entre eles aliar democracia com eficiência econômica e justiça social. coeficiente de ou Índice de Gini mede as desigualdades de uma sociedade, por exemplo de renda de riqueza e de educação. Ele foi desenvolvido pelo demógrafo estatístico e sociólogo italiano Corrado Gini (1884-1965) no ano de 1912. Na lógica do sistema de Gini, quanto mais próximo de zero, menor à desigualdade. No entanto segundo o coeficiente de Gini à desigualdade no Brasil teve um aumento considerável em 2017 decorrente da crise econômica, ou seja, em 22 anos ela cresceu pela primeira vez, sendo o desemprego um dos maiores responsáveis.
DESENVOLVIMENTO
2.1- A CONTRADIÇÃO EM PROCESSO
Sabe-se, a partir de Marx, que as crises fazem parte integrante da dinâmica contraditória da reprodução ampliada do capital concebido como uma relação social de produção. Durante os períodos de crise, os capitais mais frágeis ou tecnologicamente ultrapassados são desvalorizados, uma parte é desvalorizada e desaparece e outra parte é concentrada e centralizada nas frações mais poderosas e desenvolvidas no capital. Dessa forma, ‘’a solução’’ das crises capitalistas renova as condições da acumulação em um novo patamar de desenvolvimento das forças produtivas e, ao mesmo tempo, em novas bases de produção e expropriação da mais-valia dos trabalhadores, assim como abre novas contradições que irão exigir novas crises para a solução. Ao contrário do que defende a ideologia teórica dominante, chamado de neoclássica, o sistema capitalista em mutação permanente não tende e jamais poderá atingir, evidentemente, um equilíbrio estável. Assim a estabilidade que é inerente ao sistema não pode ser explicada por fatores externos, como os erros ou falcatruas dos agentes econômicos ou pelos equívocos das políticas macroeconômica, como pretende a teoria dominante, assim como as explicações a partir da forma ou insuficiência de regulação, não chegam ao cerne da questão.
As razões mais profundas que permitem explicar a crise que se desdobra por todo o planeta encontra-se na própria dinâmica da acumulação que produz periodicamente uma superprodução de capital, decorrente da anarquia da produção capitalista, que conduz a uma pressão para a queda na taxa de lucro quando se esgotam as contras- tendências a queda dessa taxa. A superprodução de capital pode se manifestar através do excesso de produção vendável, não porque não hajam pessoas necessitadas ou desejosas de consumirem, mas porque a concentração da riqueza vai excluindo uma parcela cada vez mais importante da população da possibilidade de comprar mercadorias. O desenvolvimento do sistema de crédito permite que, ao invés da superprodução de mercadorias, o capital se acumule sob a forma de capital dinheiro, o qual pode ser apresentar seja como capital portador de juros seja de maneira ainda mais’’ irreal’’, sem deixar de ser real. Nós consideramos que este é um conceito chave para a analise da crise atual e das mutações precedentes sofridas pelo sistema de crédito. Seu princípio geral é a capitalização de uma renda futura a uma dada taxa de juros.
Podemos citar a mobilização da classe trabalhadora que continuará a constituir uma poderosa base de apoio na comunidade para as políticas do estado de bem-estar, embora obviamente a maturação do estado de bem-estar crie sua própria dinâmica de apoio. Partindo desse pressuposto, um declínio da força dos sindicatos ou da solidariedade da classe trabalhadora poderia debilitar a defesa do Estado de Bem-Estar. A referência é feita aos trabalhadores de força do Estado de Bem-Estar. Por isso o autor destaca que os sindicatos dos setores públicos imprimirão uma força ainda maior na defesa do Estado de Bem-Estar, visto que estarão defendendo seus próprios interesses.
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