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CONSTRUÇÃO DA POLÍTICA DE SAÚDE

Por:   •  22/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.312 Palavras (14 Páginas)  •  125 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

NOME DO CURSO

NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA

SUMÁRIO

1INTRODUÇÃO 3

2A CONSTRUÇÃO DA POLITICA DE SAÚDE4

3 O MOVIMENTO DE SAÚDE PARA A CONSTRUÇÃO DO DIREITO DE TODOS 7

4 CONCLUSÃO 10

REFERÊNCIAS 12

1. INTRODUÇÃO

A saúde pública como direito de todos e dever do Estado foi um símbolo da Constituição de 1988. Essa instituição foi marcada por movimentos sociais que apresentaram a Reforma Sanitária e a inserção do SUS.

Segundo Paim (2009) criado em 1988, pela Constituição Federal, para ser o sistema de saúde de todos os brasileiros, o Sistema Único Saúde (SUS) surgiu com a finalidade de alterar a situação de desigualdade na assistência à saúde da população. Mais do que oferecer a medicina curativa, ele se propõe a promover a saúde, com prioridade para as ações preventivas e democratizando as informações relevantes para que a população conheça seus direitos e os riscos a sua saúde. O SUS constitui um projeto social único que se materializa por meio de ações de promoção, prevenção e assistência à saúde da população. A conquista surge o Sistema Único de Saúde (SUS), que foi uma das proposições da reforma sanitária, tendo como objetivo fazer valer os direitos contidos na Constituição Federal de 1988, embasado em seus preceitos básicos, sendo o acesso igualitário a saúde de qualidade onde haja equidade, integralidade e universalidade.

O tema proposto é considerado significativo para o âmbito acadêmico, pois por meio dessas informações concedidas nessa pesquisa representa dados importantes para esclarecem aspectos relacionados a área de saúde pública ressaltando seu histórico e os benefícios instituídos através das lutas sociais. Assim essa pesquisa tem o objetivo de tratar os principais marcos da história da saúde pública no Brasil, as políticas e as abordagem instituições governamentais nesse período.

Portanto a proposta desse trabalho constitui-se em informar aos indivíduos sobre as lutas estabelecidas e o direito adquirido mediante as mazelas da sociedade, para que todos usufruam de uma saúde igualitária, no que tange as políticas públicas.

2. A CONSTRUÇÃO DA POLITÍCA DE SAÚDE

No início o contexto histórico do processo sanitário brasileiro aborda a grande significação, dos avanços obtidos, enfatizando o marco da consolidação da saúde, através da representação do SUS e mostrando o surgimento da Política Nacional de Humanização (PNH). Transcorrendo pela história, fomentando a busca por conteúdos, que proporcione embasamento para conhecimento dos caminhos que leva a avaliar, como a saúde obteve avanços, a garantia dos direitos, as legitimações, quais as lutas envolvidas, quais foram os verdadeiros protagonistas, os sujeitos políticos desta história, de fato, todo percurso histórico.

Já no contexto sanitário brasileiro, no seu primórdio, não havia conhecimento da população o que é o Sistema Sanitário, não é de surpreender, ao enfatizar todos os problemas ocorridos naquela época.

Quando Brasil era colônia de Portugal, sua organização sanitária espelhava a da metrópole. Os serviços de saúde das tropas militares subordinavam-se ao cirurgião-mor dos Exércitos de Portugal. Já o físico-mor, diretamente ou por meios de seus delegados nas capitanias, respondia pelo saneamento e pela profilaxia das doenças epidêmicas e às questões relativas ao trabalho de médicos, farmacêuticos, cirurgiões, boticários, curandeiros etc.[...] os moradores das cidades solicitavam a presença de médicos, mediante cartas ao rei, apesar da dificuldade de serem encontrados profissionais dispostos a migrarem para o Brasil (PAIM, 2009, p.25/26).

Conforme Bertolli Filho, (2008). Os cirurgiões e médicos que vinham da Europa encontrava dificuldade em executar a sua profissão no contexto brasileiro, a população temia aos procedimentos médico, havia um grande território e grande demanda, em comparação ao número inferior de profissionais, a precariedade e pobreza por grande parte da população, não possibilitava o pagamento do serviço prestado.

Ainda na mesma linha de raciocínio do autor supracitado somente com a inserção, em 1808, da Família Real Portuguesa no território brasileiro, que resultou em alterações na área da saúde pública incluindo também a administração colonial, mais precisamente, findado no Rio de Janeiro, como o centro, de caráter provisório, do império português, o que fez se destacar imediatamente, com recursos sanitários, logo a Família Real, ordenou inserir aparato, para fornecer formação acadêmica para médico.

Para Bertolli Filho (2008), a população teve que procurar solução contra as enfermidades e a morte, devida à fragilidade dos processos sanitários existentes, para a classe mais pobre, havia a busca por curandeiros, existia muito temor, aos poucos hospitais públicos, e nas Santas Casas, pois existia precariedade de higiene, já para os ricos, havia possibilidade, de busca de atendimento em clínicas privadas ou na Europa, caso a enfermidade for de um grau mais elevado.

Evidente que a classe menos favorecida, não provia recursos necessários, para cuidados com a saúde, consequentemente eram os mais suscetíveis ás enfermidades, e epidemias.

[...] a organização dos serviços de saúde no Brasil era bastante confusa e complicada. Havia

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