Crack: Um Problema social restrito às metrópoles
Por: Rebeca Azevedo • 19/4/2015 • Trabalho acadêmico • 760 Palavras (4 Páginas) • 143 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
Muitos creem que o crack está restrito às grandes metrópoles, o que de fato, não acontece. Tanto a droga como quem a usa, está por todas as partes, sem exceções
2 DESENVOLVIMENTO
O crack é uma substância química, uma droga ilícita extremamente viciante e devastadora. O uso contínuo causa diversos malefícios, tanto na vida do usuário, como também na vida de seus familiares, parentes, amigos e pessoas que estiverem ao seu redor. Afeta a saúde, o estado físico, psiclógico e também a sociedade. Leva a pessoa ao extremo, à decadência total, perca dos bens, perca da família, do seu lar, da sua sanidade, da sua dignidade e até mesmo da sua vida. A droga leva tudo, literalmente.
A população brasileira está em constante crescimento e, isso faz com que o consumo da droga cresça também, atingindo o país inteiro. É comum achar que o uso, tanto do crack como de outras drogas, atinge somente àqueles mais pobres, moradores de favelas, pessoas de baixa renda e baixa escolaridade. Mas a realidade de hoje é que todos estão nas mesmas condições, indiferente de renda e indiferente de classe social. Os usuários estão em todas as regiões. A diferença, é que os mais pobres e da classe média, não possuem dinheiro suficiente para suprir o vício, o que resulta, em prostituição, roubo dentro da própria casa e dos familiares, e venda de todos os seus pertences. Essa diferença, não ocorre em todos os casos, pois pode acontecer de uma pessoa com grande poder aquisitivo, perder tudo o que possui devido ao vício da droga. Como foi dito anteriormente, todos estão nas mesmas condições.
A sociedade vem enfrentando o problema do crack ao longo dos anos, e se torna ainda maior quando a situação se agrava em crimes, acidentes, violências domésticas, assaltos, assassinatos, entre outros. Como diz Gilberto Alvarez, 2012
A droga é um problema que deve ser tratado com repressão policial apenas quando se trata de enfrentar e coibir o tráfico – e, mesmo assim, com estratégias inteligentes que impeçam os traficantes de dominar áreas da cidade e ameaçar as pessoas.
Entretanto, o problema já está agravado e espalhado por todas as partes. O consumo aumentou o tráfico, tornando o comércio do crack completamente extenso. Como lidar com isso? Esse fato atordoa a sociedade de tal forma que a faz acreditar que isso tudo é caso de polícia, que o usuário é um criminoso. Mas não, ele não é um criminoso, não é um marginal, não é um bandido, e sim, um dependente
químico, um doente que precisa ser ajudado, porém,
é visto na nossa sociedade como uma pessoa improdutiva, marginal, fora da lei e pouco confiável. Esses rótulos são construídos a partir do preconceito. Este preconceito aparece retratado em ideias como: “ele usa drogas porque quer”; “ele é responsável por escolher usar drogas”; “ele está perdido mesmo”. Esses “chavões” fazem com que se acredite que não há como ajudar um usuário de droga e que só estaríamos realmente ajudando-o quando ele resolvesse parar de usar a droga
ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA, 2004, p. 9
A dependência química é uma questão social, e essa questão, requer a implantação de políticas públicas na prevenção
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