DESIGUALDADE, DIVERSIDADE E VIOLÊNCIA DA SOCIEDADE BRASILEIRA
Por: nandinha2015 • 12/5/2015 • Trabalho acadêmico • 842 Palavras (4 Páginas) • 170 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
DESIGUALDADE, DIVERSIDADE E VIOLÊNCIA NA SOCIEDADE BRASILEIRA.
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Petrolina-PE
2013
DESIGUALDADE, DIVERSIDADE E VIOLÊNCIA NA SOCIEDADE BRASILEIRA.
Trabalho apresentado ao Curso (Serviço Social) da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina [Ética, Política e Sociedade, Antropologia, Formação social, Política Econômica do Brasil, FHTM do Serviço social].
Professores: Marcia Bastos, Giane Albiazzetti, Gleiton Lima e Rosane Malvezzi
Petrolina-PE
2013
Sumário
1. Introdução--------------------------------------------------------------------------04
2. Desenvolvimento--------------------------------------------------------------05 e 06
3. Conclusão------------------------------------------------------------------------- 07
5. Referências-----------------------------------------------------------------------08
A Questão dos Afrodescendentes
Introdução:
O texto procura fazer uma analise sobre a questão dos Afrodescendentes no Brasil, e a forma como a sociedade vem reagindo ao racismo, exclusão, desigualdade sócio-econômica e a violência vivenciada pelos negros na sociedade atual. Destacando alguns pontos sobre essa temática, que remota desde o descobrimento do Brasil, alcançando os nossos dias.
A questão racial no Brasil, a história dos seus conflitos e problemas, envolveu bem mais do que a formação de classes sociais distintas por sua condição material. Nas origens da Sociedade Colonial, o nosso país ficou marcado pela questão do racismo e , principalmente pela exclusão dos negros. Mais que uma simples herança do nosso passado, essa problemática social toca o nosso dia-a-dia de diferentes formas.
A escravidão como prática em nosso país é profundamente disfarçada. Talvez não se venda mais o corpo do negro ou do trabalhador como outrora, porém, infelizmente, se negocia com a sua identidade, imputando-lhe uma “carga” de inferioridade e discriminação que fere tanto quanto a venda de seu corpo. (Both, 2006, p.17)
O Brasil sempre buscou manter a imagem de um país sem preconceito, uma sociedade tão diversificada quanto desigual. Desigualdade visível tanto na educação, quanto no mercado de trabalho, principalmente o da mulher negra. Este racismo disfarçado, mas sempre presente e violento acontece devido ao mito de uma democracia racial. Infelizmente, o passado escravista registrou no inconsciente coletivo a absurda noção da inferioridade do negro, que se manifesta de várias formas, chegando ao ponto deles próprios abominarem a sua cor, valorizando a cultura branca, como sendo a ideal.
E na luta por trabalho, hoje, até os postos de subemprego tradicionalmente ocupados por negros ( trabalhos domésticos e pesados ), devido ao aumento do desemprego está sendo alvo de uma disputa acirrada com os brancos. Para sobreviverem muitos negros não encontram outro caminho a não ser o do arriscado mercado da droga. O país da desigualdade tem grande parte da sua população vivendo em condições de subemprego, e de desemprego. O negro empregado, acaba ganhando menos que o branco, tendo trabalhos relacionados quase sempre aos com pouca qualificação, sendo a sua cor fator determinante, fator acima de sua qualificação e formação.
O Brasil é o país com a segunda maior população negra do mundo. Mesmo com toda essa quantidade de indivíduos negros, poucos deles tem acesso, ao que está disponível a população branca, como mercado de trabalho digno, escolas e universidades. A pirâmide social coloca homens e mulheres brancas no topo, enquanto que homens e mulheres negras na base, estando a mulher negra em situação ainda pior.
Quanto à educação, o problema do analfabetismo tem relação direta com a falta de acesso da população negra à educação formal, escolaridade dos pais e a renda familiar, e o problema da abstenção escolar por parte das crianças negras, se deve a necessidade que estas crianças tem de deixar a escola para ajudar no sustento de suas famílias. Mesmo com todos esses problemas, alguns avanços foram observados, 4% dos negros conseguem ingressar na universidade, em comparação a 13% entre os brancos. E quem não tem condições de adquirir uma boa formação escolar, vê reduzidas as possibilidades de encontrar trabalho digno.
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