HUMANIZAÇÃO NA SAÚDE

Introdução

Humanização é: Valorizar a qualidade do cuidado do ponto de vista técnico.

começa desde a porta de entrada até a administração . É ser menos técnico e ser mais humano, o médico não deve ver o paciente como parte fragmentada e sim como um todo.A humanização precisa conhecer o direito do outrto.

Humanização

- Valoriza sujeitos

- Cria novas oportunidades profissionais

- Olha o ser humano integralmente

- Forma agentes transformadores

- Integra serviços , profissionais e usuários

Humanizar também é além do atendimento fraterno e humano, procurar aperfeiçoar os conhecimentos continuamente.

Na realidade a humanização do atendimento, seja em saúde ou não, deve valorizar o respeito afetivo ao outro, deve prestigiar a melhoria na vida de relação entre pessoas em geral.

Humanizar é atender o paciente com todos os seus direitos, respeitando como cidadão e dando ao paciente o melhor tratamento, com cuidado e amor que ele precisa, se colocar no lugar do paciente.

Parece estranho falar em humanização com seres humanos já que, humanizar deveria fazer parte da natureza do ser humano.

“A Humanização do atendimento hospitalar, requer mudanças de valores, comportamento, conceitos e práticas, exigindo do atendente um reposicionamento no que se refere ao atendimento dos usuários.”

A Humanização é uma nova visão de atendimento ao paciente/usuário/colaborador/gestor, possibilitando um trabalho de melhor qualidade.

O que é humanização?

É uma estratégia de intervenção visando melhorar a qualidade de atenção na saúde para que os sujeitos envolvidos se tornem protagonistas deste processo. Esses sujeitos são: Paciente (que devem ser respeitados seus valores pessoais que devem ser levados em conta a participação da tomada de decisão do seu próprio tratamento) e profissionais de saúde (ambiente de trabalho adequado, também tem que se sentir inserido e valorizado e expressar suas opiniões, seus valores e melhores condições de trabalho).

Quem deve estar no processo de humanização?

Cuidados e discussão entre todos os entes que estão envolvidos, tanto os pacientes e profissionais e instituição de saúde entre todos eles o sistema de saúde através do controle social.

Conclusão:

Nós concluímos que na política de saúde é imprescindível o ato de humanização que é o acolhimento,afeto,carinho e respeito pelos usuários quanto da saúde público privado.

A partir da Lei 8.080, da Constituição Federal do Brasil de 1988, que preconiza o acesso universal às ações e serviços de saúde, estendido a toda população brasileira, implanta-se um sistema de saúde único, o SUS, que se propõe a promover a saúde e ações preventivas a todos os brasileiros de forma universal, integral e igualitária.

Este sistema possibilitou as unidades básicas de saúde (UBS), a oferta de uma assistência integral, contemplando desde os serviços preventivos até o tratamento, com o intuito de descentralizar o contínuo fluxo de pessoas nos hospitais.

No entanto, a crescente dificuldade de comunicação entre as diversas instâncias responsáveis pelos serviços de saúde, a falta de condições ideais de trabalho, o enfoque excessivo na doença e não no ser doente, a falta de recursos, a dificuldade de interação entre os profissionais e atendimento adequados, entre outros fatores, estão tomando vez e assim, prejudicando a saúde dos usuários e o contentamento dos profissionais. Com isso, surgem alguns questionamentos sobre um tratamento mais humano e adequado a todos, tanto gestores quanto usuários. Surgiu o movimento de “Humanização do SUS”, uma história ainda em construção, que teve como marco importante o Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar – PNHAH, criado em 2001, com o objetivo de melhorar a qualidade da assistência em saúde nos hospitais públicos, devido principalmente à insatisfação da população em relação aos serviços prestados. Em 2003, o PNHAH transforma-se em política pública pela necessidade de revitalizar o modelo de assistência, incluindo além de atendimento hospitalar, a rede básica de assistência à saúde, assim tornando-se a Política Nacional de Humanização – PNH.

Humanização do atendimento à saúde uma postura ética de respeito e de acolhimento que valorize a pessoa como ser humano, incluindo suas características físicas, psicológicas, econômicas e sócio-culturais. Na saúde, a humanização busca resgatar o olhar sobre o trabalhador, o usuário e sua família, desenvolvendo ações voltadas à promoção e manutenção da vida com qualidade.

Este referencial de concepção de humanização nem sempre é efetivado nas Unidades Básicas de Saúde.

Humanização do atendimento no sistema de saúde não significa apenas atender o paciente com gentileza. Trata-se de uma nova visão da assistência que deve ser prestada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), compreendendo um sentido mais amplo de caráter antropológico e psicológico, que trabalha a sensibilidade e a afetividade.

De acordo com a Política Nacional de Humanização (PNH), entendemos humanização como: valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde (usuários, trabalhadores e gestores); fomento da autonomia e do protagonismo desses sujeitos; aumento do grau de co-responsabilidade na produção de saúde e de sujeitos; estabelecimento de vínculos solidários e de participação coletiva no processo de gestão; identificação das necessidades de saúde, mudanças nos modelos de atenção e gestão dos processos de trabalho tendo como foco as necessidades dos cidadãos e a produção de saúde; compromisso com ambiência; melhoria das condições de trabalho e de atendimento.

Em 2006, foi criada pelo Ministério da Saúde e implantada pela Secretaria do Estado de Saúde do Distrito Federal (SES/DF), juntamente com a Diretoria de Saúde do Trabalhador (DISAT), a Política Nacional de Humanização (PNH), objetivando garantir ao trabalhador o direito a um tratamento adequado e efetivo à sua saúde, tendo como proposta