O Estado em Marx

• Engels observa que mesmo depois de revoluções, os operários continuam armados. Burgueses ao chegarem no poder tem que pensar no início como desarmá-los, assim evitando uma possível nova revolta e se obtiver êxito em tal objetivo, o resultado seria a derrota esmagadora dos trabalhadores.

• A Comuna de Paris foi resultado da luta da classe operária francesa e internacional contra a dominação política da burguesia. A causa direta do surgimento da Comuna de Paris consistiu no agravamento das contradições de classe entre o proletariado e a burguesia decorrente da dura derrota sofrida pela França na guerra contra a Prússia (1870-1871). Burgueses abandonaram algumas obras necessárias para o desenvolvimento livre dos proletários ou em reformas que tinham interesse por parte dos trabalhadores, daí nasce a obra da Comuna, composta diretamente por membros conhecidos da sociedade operária.

• A Comuna decide por abolir todo o sistema opressor que atuou contra os operários em grande parte dos governos burgueses, tais como o exército, polícia e a burocracia e decide se precaver para evitar possíveis traições por parte de seus subordinados, os declarando removíveis a qualquer momento.

• Engels ainda afirma que independente do regime de governo (Monarquia ou República Democrática), o Estado continua a ser Estado, conservando seu caráter fundamental, transformando empregados, órgãos em senhores do Estado. Para evitar tal transformação, adotam duas medidas necessárias: A fixação dos salários em um único valor, esse igual ao dos trabalhadores e a adoção do sistema de geração de empregos, por eleição em sufrágio universal, pondo fim à procura de empregos com maior salário.

PARTE 6.

• As relações entre proletariado e Estado se mostram cada vez mais ruins, em virtude das ações coercitivas para tentar frear o proletariado revolucionário.

• A democracia não se identifica através de ações coercitivas, como o Estado vinha fazendo, através disso Engels mostra que um dos objetivos finais é o de supressão do Estado, afim de encerrar a necessidade dos homens recorrerem a violência contra outros por algum determinado motivo e irão se acostumar com as condições normais de vida sem constrangimento e subordinação, seguindo a lógica socialista. Engels ainda cita a nova geração de homens iguais e livres que pode acabar com qualquer “aparato governamental”, sendo esse o Estado ou até a República Democrática, pois em ambos a política coercitiva se mostra como solução a fim de frear reivindicações por parte de alguma parcela da população.

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