O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Teto
Por: kaikealek • 25/9/2018 • Trabalho acadêmico • 312 Palavras (2 Páginas) • 348 Visualizações
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra originou-se na década de 80, mais precisamente em janeiro de 1984 e está presente em mais de 24 estados em todas as regiões do Brasil, na busca pela conquista de terras que atualmente abrigam mais de 350 mil famílias à base da enorme dedicação dos trabalhadores rurais pela conquista de seu espaço. A motivação do movimento em questão não se define apenas em conquistar terras, e sim, em conquistar uma vida mais digna para os trabalhadores rurais e suas famílias, que em âmbito nacional, vivem em latifúndios agrícolas que não possuem as mais ínfimas benfeitorias, como o saneamento básico, faltando assim, a infraestrutura adequada para que seja suportável o mínimo possível viver nesses espaços, não obstante, o acesso à necessidades básicas como saúde e educação, lazer e cultura, também não alvos de ignorância desprovendo seus moradores de terem a hombridade respeitada.
No mais, o MST teve como estrutura os ensinamentos e a energia da luta pelos direitos manifestada em outros exemplos de resistência vistas em Sepé Tiarajú e da comunidade Guarani, a resistência coletiva dos quilombos ou de Canudos e a experiência das Ligas Camponesas ou do Movimento de Agricultores Sem Terra. Em 1981, um novo acampamento surgiu no estado de Porto Alegre e, próximo dessas áreas: a Encruzilhada Natalino, que se tornou símbolo da luta de resistência à ditadura militar, agregando em torno de si a sociedade civil que exigia um regime democrático. Uma das primeiras manifestações de força por parte deste movimento ocorreu em 25 de julho de 1981 que, em ato público, tornou-se memorável e eternizado pelas notícias feitas em Porto Alegre e nomeado como “a maior manifestação realizada por trabalhadores rurais na história do Rio Grande do Sul", na qual destaca-se uma frase que representa esse evento: “As ocupações de terra se tornaram ferramenta de expressão camponesa e de contestação do autoritarismo”.
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