O USO DO CRACK: UM PROBLEMA SOCIAL RESTRITO ÁS METRÓPOLES?
Por: Rosany Pontes • 26/11/2018 • Trabalho acadêmico • 1.008 Palavras (5 Páginas) • 198 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
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O USO DO CRACK: UM PROBLEMA SOCIAL RESTRITO ÁS METRÓPOLES?
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
2 O USO DO CRACK: UM PROBLEMA SOCIAL RESTRITO ÁS METRÓPOLES?...............................................................................4
3. CONCLUSÃO.........................................................................................................7
4. REFERÊNCIAS.......................................................................................................8
- INTRODUÇÃO
Ao decorrer deste podemos conhecer as expressões das questões sociais presentes no nosso cotidiano que não e recente desde época do Brasil Colônia e perpetua atualmente.
Podemos citar a dependência química como resultante de vários fatores sociais e trazermos essa temática para a realidade vivida no nosso paìs e conhecermos que mudanças sem planejamento causam males a sociedade e comtemplar a intervenção do assistente social nesse contexto.
- DESENVOLVIMENTO
Hoje, as campanhas de drogas estão mais restritas ao consumo do crack. Segundo Marcelo Ribeiro de Araújo: “O crack é uma droga que de fato desorganiza os usuários, porque eles ficam muito dependentes e desestruturados”. Os usuários de crack também são os que mais buscam tratamento, ou são levados a buscar pela família ou por outras pessoas.
O “crack é uma droga que impacta, e é usada em grupos, em locais abandonados, e tudo isso atrai a atenção dos usuários.”.
Pra ele, o consumo do crack está associado a situações de violência e abuso. Nesse sentido, argumenta, “retirar os viciados da cracolândia não vai resolve o problema da dependência. É preciso oferecer serviços para esses indivíduos, associados a outras medidas, como a de saneamento, por exemplo.
“Ao encarar a cracolândia como uma área de traficantes e apenas querer limpar o espaço, se corre o risco de piorar a situação daqueles que estão seriamente dependentes do crack”. Existem políticas de enfrentamento do crack, que buscam ampliar o atendimento de saúde aos dependentes e reforçam o enfrentamento ao trafico.
A ação na cracolândia começou com um equivoco que é atribuir aquela situação à presença da droga. Como se as pessoas estivessem em situação de miséria por causa dela.
Estudos feitos com população de rua mostram que, na realidade, o que leva a essas pessoas ao crack é a exclusão social, a privação da própria cidadania e identidade.
A “questão social” e o resultado do conflito da relação capital x trabalho, e suas múltiplas expressões refere-se a todas as mazelas causadas pelo sistema capitalista, ou seja, desemprego, violência, risco social, entre outros.
Os assistentes sociais trabalham com questão social nas suas mais variadas expressões quotidianas, tais como os indivíduos as experimentam no trabalho, na família, na área habitacional, na saúde, etc.
Questão social que sendo desigualdade é também rebeldia, por envolver sujeitos que vivenciam as desigualdades e a elas resistem se opõem. É nesta tensão entre produção da desigualdade e produção da rebeldia e da resistência, que trabalham os assistentes sociais, aos quais não é possível abstrair ou deles fugir porque tem a vida em sociedade a questão social, cujas múltiplas expressões do trabalho cotidiano do assistente social.
A urbanização no Brasil ocorreu de maneira rápida e desordenada, ao longo do século XX, com a grande migração da população que trocou o meio rural pelas novas oportunidades oferecidas pelas cidades.
Fazendo um resgate na história, podemos verificar que a reforma de Pereira Passos foi bastante radical, com a classe menos favorecida da sociedade fazendo mudanças drásticas e os deixando em situação social de risco não importando com a desocupação das famílias, mas visando apenas o interesse de poucos.
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