O USO DO CRACK: UM PROBLEMA SOCIAL RESTRITO ÀS METRÓPOLES?
Por: 022703 • 30/8/2015 • Trabalho acadêmico • 2.456 Palavras (10 Páginas) • 263 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................4
2 ASPECTOS GERAIS DO CRACK...........................................................................5
2.1 CRACK: COMO COMEÇA O COSUMO?.............................................................5
2.2 CRACK: UMA CONSEQUÊNCIA DA EXCLUSÃO SOCIAL................................ 6
2.3 CRACK: UMA QUESTÃO SOCIAL E DE SAÚDE PÚBLICA................................8
2.4 CRACK: UMA EPIDEMIA NACIONAL...................................................................9
3 CONCLUSÃO.........................................................................................................10
REFERÊNCIAS..........................................................................................................11
1 INTRODUÇÃO
O crack começou a se disseminar no Brasil em 1989 e nesses vinte e três anos que se passaram a sua popularização se deu de forma surpreendente, pois hoje aproximadamente 98% das cidades brasileiras convivem com esse problema.
A exclusão social e as desigualdades existentes na sociedade contribuíram bastante para que o crack se tornasse tão “popular”, pois as pessoas procuram na droga um meio de suprir suas necessidades e esquecer seus problemas.
Por causa do seu poder de destruição e disseminação rápida o crack é atualmente um dos maiores problemas enfrentados pela sociedade, uma vez que a dependência ocorre de rapidamente e em adolescentes cada vez mais jovens que matam, roubam e até se prostituem somente para conseguir a droga, aumentando assim a criminalidade e consequentemente a violência.
A dependência causada pelo crack é vista também com um grande desafio para os profissionais da saúde (psicólogos e psiquiatras) e da área social (assistentes sociais), que tem que compreender o perfil de cada usuário para aplicar o melhor tratamento em cada caso, pois além da dependência o crack também provoca transtornos psiquiátricos e comportamentais.
2 ASPECTOS GERAIS DO CRACK
O crack é uma droga, que resultou da mistura de cocaína (pó) com bicarbonato de sódio ou amônia e água destilada. Essa mistura é aquecida, e resulta em pequenos grãos que são fumados em cachimbos geralmente improvisados com latas e outros materiais.
O consumo do crack é maior que o da cocaína, pois ele é mais barato e seus efeitos duram menos. Por ser estimulante ocasiona dependência física e, posteriormente, a morte por sua terrível ação sobre o sistema nervoso central, causa aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremores, excitação, maior aptidão física e mental. E os efeitos psicológicos são: euforia, sensação de poder e aumento da autoestima.
A dependência ocorre em pouco tempo de uso, sendo possível na maioria das vezes ocorrer na primeira vez. E se usado com outras como o álcool, o crack aumenta o ritmo cardíaco e a pressão arterial e pode levar à morte.
2.1 CRACK: COMO COMEÇA O CONSUMO?
“O início de consumo de substâncias pode ocorrer por diversos motivos como: hedonismo, curiosidade, alívio da dor e sofrimento que, provavelmente, persistirão após a dependência, como também, com o objetivo de vivenciar novas experiências”. (BRAJEVIC et al. 2009 apud SHEFFER; MARTINS, 2010)
Pode-se acrescentar também a esses motivos a desestruturação da família, o descontentamento com as condições sociais em que vivem e também por influência de parentes e amigos.
O uso indiscriminado de drogas como o álcool e o tabaco também contribuem para que a pessoa se vicie no crack, pois ninguém que usa o crack começou com ele, geralmente o início se dá com drogas lícitas e com drogas psicoativas com menor poder de destruição como a maconha.
Atualmente os adolescentes estão usando o crack cada vez mais cedo e isso faz com que eles abandonem a escola.
“Jovens usuários de substâncias acabam abandonando o ambiente escolar, não somente para fazer uso da droga, mas também motivados pelo baixo desempenho e pela dificuldade de aprendizado, consequentes dos prejuízos cognitivos desencadeados pelo uso frequente da droga”. (PECHANSKY; COLS, 2004; TAVARES, BERIA E LIMA, 2004, apud SCHEFFER; MARTINS, 2010).
Mas além de problemas cognitivos o crack também traz problemas emocionais, uma vez que o usuário fica violento, indiferente e isolado dificultando assim as relações familiares, uma vez que o viciado deixa de lado o convívio com os familiares e amigos, para utilizar a droga. Em uma situação dessas toda a família é afetada e muitas vezes se culpa pela drogadição do ente querido. Algumas famílias abandonam a pessoa doente, porque não aguentam mais verem as coisas serem levadas de dentro de casa pelo viciado para serem trocadas por droga.
Mas o que essas famílias não sabem é que em vez de abandonar é necessário que elas procurem auxílio de profissionais capazes de resolver o problema da dependência, ajudando assim não só o viciado, mas também toda a família.
“[...] o dependente passa a reduzir as atividades com a família em favor da droga.” (FIGLE et al. 2004 apud SCHEFFER e MARTINS, 2010).
E nesse momento a família se torna mais importante ainda, pois deve permanecer ao lado dessa pessoa mesmo contra sua vontade e ajudar ela a sair do vício, por mais difícil que seja procurando todos os tipos de auxilio disponíveis.
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