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Os Malefícios do Uso do Celular na Adolescência

Por:   •  18/3/2021  •  Artigo  •  3.377 Palavras (14 Páginas)  •  229 Visualizações

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PRÉ PROJETO DE PESQUISA

                        OS MALEFICIOS DO CELULAR NA ADOLSCENCIA

Especialização em Gestão e Planejamento de Políticas Públicas em Serviço Social.

CASTANHAL / 2017

PRÉ PROJETO DE PESQUISA

                     OS MALEFICIOS DO CELULAR NA ADOLSCENCIA

 

Alexia Fabiana Souza – Psicóloga

Leonilia Tayna Teles – Assist. Social

Maria do Carmo F. Aleixo – Assist. Social

   Patrícia de Lima F. Borges –   Assist. Social

Trabalho apresentado ao Curso de Pós Graduação em Especialização em Gestão e Planejamento de Políticas Públicas em Serviço Social, para a disciplina metodologia.

Prof. Patricia

CASTANHAL

 2017

OS MALEFICIOS DO CELULAR NA ADOLSCENCIA

Resumo: Este artigo pretende, por meio de pesquisa de campo (observação, entrevista, questionários) e bibliográfica geral, observar e analisar o processo de evolução e relação dos adolescentes inscritos no Projeto EMAUS. Serão consideradas teorias da Psicologia e conceitos estudados em sala de aula, a respeito de suas necessidades individuais e sociais. Deve-se considerar que as discussões serão pautadas na exigência da existência de um tratamento digno a ser dispensado a crianças e adolescentes. Os dados de identificação dos entrevistados serão preservados, uma vez que o que se pretende é estudar o fenômeno, e não expor nenhuma instituição ou menores, sendo que a exposição destes últimos é vedada pelo próprio Estatuto da Criança e do Adolescente.

Palavras Chave: Adolescência, Relações Interpessoais, Pais, Condicionamento, Conscientizar.

Abstract: This article aims, through field research (observation, interviews, questionnaires) and general literature, observe and analyze the process of evolution and relationship of adolescents enrolled in Project EMAUS. Be considered psychology theories and concepts studied in class, about their individual and social needs. It must be considered that the discussions will be based on the requirement of the existence of a dignified treatment being meted out to children and adolescents. The identification data of the respondents will be preserved, since the aim is to study the phenomenon, and not expose any institution or smaller, and the exposure of the latter is prohibited by the Statute of Children and Adolescents.

Keywords: Adolescence, Interpersonal Relationships, Parents, Conditioning, Educate.

 INTRODUÇÃO:

A geração vive intensamente estas novas tecnologias, tornando-as partem de si e da sua rotina. A informação é exaustiva em relação às vantagens do uso dessas tecnologias, que são atraídos por essa nova possibilidade de socialização. No entanto, também existem algumas preocupações, que deve ser alvo de investigação.

A ideia deste artigo surgiu devido á uma analise em equipe, que revelou os efeitos causados pelo uso constante de celular entre os adolescentes, após constatação de comportamentos  dos estudantes na escola, entre relações sociais, baixo rendimento escolar, além disso, problemas de saúde com o surgimento da insônia, o movimento repetitivo cada vez mais frequente, reclamações de dores de cabeça e na vista, o baixo rendimento escolar, a falta de autoestima, seguido com o estresse criado com o esquecimento do celular ao sair de casa e esquecer o mesmo.

Um total de 40 estudantes, com idades compreendidas entre os 13 a 16 anos, responderam a um questionário sobre os seus hábitos com o uso do celular. Os resultados evidenciam que o uso de smartphones, tablets e outros aparelhos eletrônicos interferem no relacionamento entre filhos, e pais.

O uso do celular também mudou o relacionamento familiar, o desejo parental de controle e a necessidade de liberdade dos adolescentes entram inevitavelmente em conflito.

Partindo deste ponto de observação e do fato de ter contato direto com outros adolescentes começamos então a perceber que tais comportamentos se encontravam mais frequentes do que a maioria de nós poderia imaginar.

Não podemos negar que o celular é, sem sombra de dúvida, uma invenção que veio a facilitar e contribuir com situações ditas emergenciais pela comunicação da humanidade, mas infelizmente para muitos se tornou mais que um utilitário, sendo até mesmo mais que um objeto de consumo, o celular facilitou muito a comunicação entre as pessoas e com o avanço da tecnologia ele é usado para fazer muitas outras coisas, como tirar fotos, gravar vídeos e até mesmo acessar a internet, e acabando por se tornar objeto de desejo e de uso permanente, podendo gerar até mesmo certa "dependência emocional". No entanto, toda esta tecnologia faz com que as pessoas passem muito tempo conectadas com o celular, o que pode provocar o desenvolvimento de doenças físicas e psicológicas.

É nítido o apelo das indústrias para a publicidade, estimulando a necessidade infinita de atualização dos modelos e das possibilidades técnicas. Permitindo que a acirrada competição entre empresas poderosas levem pessoas do mundo inteiro inclusive as de baixa renda a trocar frequentemente de aparelhos, influenciando especialmente adolescentes e jovens, que se tornaram os maiores usuários e consumidores.

Caímos assim no então denominado “modismo”, incentivando a concorrência entre o individuo cada vez mais cedo. Quanto mais atualizado com suas redes sociais, a vida dos amigos, políticos, jogos de futebol, celebridades e fofocas em geral, mais populares estes adolescentes se tornam, e com a modernidade dos dispositivos de Wi-Fi e Androides não se necessita mais, nem do mais cotado veiculo de acesso às redes sociais e já antiquado computador.

 Na verdade a indústria do consumo conseguiu transformar nossos jovens em indivíduos condicionados a um mundo virtual, jovens que namoram pelo celular, jogam pelo celular, fazem sexo, trabalhos escolares sem o mínimo contato e dialogo físico e pessoal, vivendo na solidão e desenvolvendo um mundo de ilusão e possíveis transtornos como, por exemplo, a:

 “Fobia Social”, transtorno de ansiedade que é caracterizado por Ansiedade social ou ansiedade de desempenho extrema e persistente que causa sofrimento significativo ou impede a participação em atividades cotidianas. A situação temida é evitada totalmente ou então é suportada com marcado desconforto. Também denominado “transtorno de ansiedade social”. (Dicionário de Psicologia, pg. 429).

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