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Relação da entrada da mulher no mercado de trabalho com a crescente acumulação do montante de capital.

Por:   •  31/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.005 Palavras (13 Páginas)  •  264 Visualizações

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[pic 1]UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE        

ESCOLA DE SERVIÇO SOCIAL

DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL – NITERÓI

                                                    BRUNA ACCIOLI

MARIA ISABEL RODOVALHO

                             TRABALHO DE

ACUMULAÇÃO CAPITALISTA

        E QUESTÃO SOCIAL

                                                Prof: Javier Blank

Niterói

2016

BRUNA ACCIOLI

MARIA ISABEL RODOVALHO

       Trabalho referente à disciplina ‘Acumulação Capitalista e Questão Social’. Sobre a relação da entrada da mulher no mercado de trabalho com a crescente acumulação do montante de capital.

Professor: Javier Blank

Niterói

2016

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO..........................................................................Página 4

  1. CONTEXTO HISTÓRICO.......................................................Página 5
  1. A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO....................Página 6
  1. SITUAÇÃO DE TRABALHO DA MULHER NO BRASIL NA ATUALIDADE.........................................................................Página 7
  1. CRISE DO CAPITAL..............................................................Página 10
  1. CONCLUSÃO..........................................................................Página 11
  1. BIBLIOGRAFIA................................................................. ....Página 12

Niterói

2016

  1. INTRODUÇÃO:

   Nos princípios humanos, com o surgimento das relações familiares (homem x mulher), as mulheres já nasciam e eram educadas com o perfil considerado ideal. Planejado com a ideia de satisfazer o homem. Essas deveriam ser mais educadas que instruídas, sendo assim um ensino calcado na virtude e sentimento, com a ideia da “esposa e mãe ideal”. Não protagonizando assim, uma instrução, além de ter como único objetivo de vida casar e procriar. As aulas ensinavam meninas e mulheres o desenvolvimento melhor de tarefas domésticas.

    A partir do século XIX, há o início de um combate a esse ideal. Fazendo com que a educação a meninos e meninas se intensifique. Trazendo pro interior das escolas outras disciplinas, capazes de colaborar para o melhor desenvolvimento mental destes. Deste período em diante, a mulher passa a ser vista com outros olhos. Seu perfil muda gradativamente, sendo um ser em construção, na busca de realização e desenvolvimento de suas potencialidades. Porém, as diferenças e desigualdades em relação aos homens ainda estavam aparentes, principalmente no que diz respeito a educação. As mulheres eram impedidas de frequentar universidades, por exemplo, direito garantido apenas ao sexo masculino.

    A mulher passa a fazer parte do mercado de trabalho no período entre guerras (1914-1918 e 1939-1945), período que os homens foram às frontes de batalha, enquanto as mulheres passaram a assumir tanto negócios de família quanto posições antes masculinas no mercado. Mas a guerra acabou levando a vida de muitos dos homens. Muitos dos que sobreviveram acabaram mutilados, com isso, impossibilitados de trabalhar.

        Então, nesse período, as mulheres sentiram o peso de uma obrigação a deixar suas casas e filhos, para levar afrente os projetos de trabalho que eram antes, de seus companheiros. Mesmo com atividades similares, quiçá idênticas, em muitas vezes de maior produtividade, capacidade técnica e excelência em competência. Mulheres recebiam um montante, em média, de 22% (vinte e dois por cento) a menos que homens. O que é uma aberração tendo em vista que é uma injustiça que deveria ter sido combatida a tempos.

    Na década de 90, houve um aumento do número de mulheres assalariadas, movimento diretamente associado à expansão dos empregos no setor de serviços, em paralelo à retração do emprego masculino, em setores como no setor industrial. Com isso, podemos constatar que há vários fatores tanto culturais quanto econômicos que levam mulheres a se submeterem a salários mais baixos e condições desfavoráveis no mercado de trabalho.

  1. CONTEXTO HISTÓRICO

      Após a Revolução Francesa, no século XVIII, as mulheres passam a reivindicar melhores condições de vida e de trabalho, buscando direitos e limitações à sua exploração. A partir daí, as mulheres começam a participar politicamente e buscar instrução, com a finalidade de possuir direitos iguais aos dos homens.

Nos séculos XVIII e XIX, durante o processo de industrialização, o mercado precisa de mão-de-obra feminina para diminuir os salários, ao mesmo tempo em que a mulher se vê obrigada a integrar o mercado para contribuir com a renda familiar. Aqui é quando a mulher é de fato inserida na produção, de maneira super explorada e submetida ao capital. O trabalho das mulheres e das crianças nas indústrias era importante para o capital, pois eram jornadas de 17 horas à salários baixíssimos. Submetidas a condições insalubres, humilhações e espancamento, as mulheres recebiam 60% a menos que os homens.

Devido à exploração descarada e a injustiça, as operárias reivindicam, através de manifestações, a redução da jornada de trabalho. Em 1957, 129 operárias entram em greve e ocupam a fábrica em busca de seus direitos. Lá elas foram trancadas pelos patrões e pela polícia, que atearam fogo na fábrica onde todas foram mortas carbonizadas.

No período pós-guerras, século XX, as mulheres assumem o trabalho dos maridos, pois muitos dos sobreviventes dos conflitos retornam impossibilitados de voltar ao trabalho - devido a mutilações e, até mesmo, problemas psicológicos. Devido a

Entrada da mulher no mercado de trabalho, depois de 1970, a população economicamente ativa aumenta de 39,6% para 43,3%. No fim dos anos 80, um terço da população economicamente ativa é composto por mulheres.

    Atualmente, os homens pertencentes à classe média e a baixa não conseguem sustentar toda a família. Assim, muitas mulheres são incluídas no mercado de trabalho buscando aumentar a renda familiar - o que, em muitos casos, ainda não é o suficiente.

  1. A MULHER E O MERCADO DE TRABALHO

    No que se trata da evolução no mercado de trabalho feminino, o crescimento é cada vez maior. Foram inseridas nele no século XIX, passando a dar uma continuidade aos negócios familiares (casos em que o marido veio a faltar por motivo de guerra ou morte). A revolução industrial as coloca então, dentro da fábrica. Passando a sofrer inúmeras discriminações em razão do gênero. Tendo assim, que buscar evolução a cada dia, conquistando seu espaço, sempre com o objetivo de obtenção de igualdade perante o sexo oposto.

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