SERVIÇO SOCIAL 6° SEMESTRE PROJETO DE INTERVENÇÃO
Por: Dricka.lp • 29/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.807 Palavras (8 Páginas) • 1.020 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL 6° SEMESTRE
PROJETO DE INTERVENÇÃO
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Ilhéus/BA 2015
PROJETO DE AÇÃO
Projeto de ação do Curso SERVIÇO SOCIAL da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Oficina de Formaçao: Projeto de Intervençao, A Realidade regional e o serviço social, Planejamento Social, Estágio Curricular Obrigatório II.
Profas.: Amanda Boza Gonçalves,Clarice da Luz Kernkamp,Rosane A.P.B. Malvz,Valquiria A.Dias Kaprioli.
Ilhéus/BA
2015
SUMÁRIO:
1 APRESENTAÇÃO....................................................................................................4
2 JUSTIFICATIVA........................................................................................................6
3 OBJETIVOS..............................................................................................................7
4 METAS......................................................................................................................8
5 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS.................................................................9
6 REQUISITOS TÉCNICOS OU RECURSOS...........................................................10
7 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO......................................................................10
8 CRONOGRAMA......................................................................................................11
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................12
1 APRESENTAÇÃO
O fenômeno de crescimento urbano que acompanhou e tornou possível a industrialização brasileira a partir dos anos 30, quando menos de 30% da população viviam em cidades, provocou drásticas transformações socioeconômicas e espaciais no país. É fato que a combinação de tais processos, industrialização e urbanização, ocasionaram a alteração do modo de produção e, por consequência, uma enorme concentração econômica, a qual tem determinado um processo de exclusão sócio espacial da maior parte da população. Nos países periféricos de industrialização tardia, como é o caso brasileiro, e por ter um modelo de intervenção estatal bastante limitado, a política habitacional, já em 1933, foi caracterizada como segmentada e pontual, abrangendo apenas os setores mais organizados da classe trabalhadora, via Institutos de Aposentadorias e Pensões - IAPS, que apenas cobriam parte dos segmentos da população inseridos no mercado formal de trabalho.
O município de Ilhéus, localizado no sul da Bahia, está a 446 km de distância da capital Salvador. A cidade sede foi fundada em 1534 e emancipou-se politicamente em 1881. Ilhéus é a cidade com a maior extensão de litoral entre os municípios do Estado da Bahia. É considerada a capital do cacau. Os seus moradores a conhecem como a princesinha do sul da Bahia. Houve um significativo crescimento populacional da cidade de Ilhéus após a sua emancipação em 1881, pois o governo brasileiro na época ofertava terras a quem quisesse cultivar o cacau. Para a região migraram grande número de nordestinos que queriam fugir da seca de suas regiões de origem, destacando-se entre estes os sergipanos. Com isto a população cresceu de forma explosiva.
A cidade de Ilhéus está entre as sete cidades mais populosas do Estado da Bahia. De acordo com dados do IBGE (2010), o número de habitantes é de 184 mil e 236 habitantes. Apresenta elevado índice de pobreza de 47,34% (2003), com renda percapita de R$ 170,22. O índice de desigualdade social é de 0,50 (2003). A taxa de urbanização era de 72,99% . A esperança de vida ao nascer é de 66,13 anos. A mortalidade até cinco anos de idade é de 60,27% e até um ano de 38,51%. A probabilidade de sobrevivência até 60 anos de idade é de 73,54%.
A estrutura etária do município de Ilhéus se concentra entre 15 e 64 anos, apresentando razão de dependência de 57,9%. Quanto ao nível educacional da população jovem, a taxa de analfabetismo é maior entre 7 e 14 anos (19,2%). 77,4% do adolescentes entre 15 e 17 anos possuem menos de 08 anos de estudo e 22,8% destes não frequentam a escola. Quanto aos indicadores de vulnerabilidade familiar 66,8% das crianças pertencem a famílias com renda inferior a ½ salário mínimo, 6,6 % de mães são chefes de família com filhos menores e 10,6% de adolescentes entre 15 e 17 anos possuem filhos. Ainda restam 14% da população sem acesso a energia elétrica, 19% sem coleta de lixo e 39,7% sem água encanada. O IDH municipal é considerado médio (0,703), sendo que dentre os indicadores que os compoem (educaçao, longevidade e renda), educação é o maior e renda o menor.
O déficit habitacional total apresentado no município de Ilhéus, no ano 2000, é de 14.082 unidades habitacionais, representando 26,04% do total dos domicílios, sendo 9.898 na zona urbana e 4.184 em área rural. Nota-se que na composição do déficit destacam-se, com valores acima de 5 mil unidades habitacionais, a coabitação familiar (ou famílias conviventes) com 5.803 unidades habitacionais ou 41,21%, sendo que, deste percentual, 83,76% perfazem a zona urbana; e os domicílios rústicos com 5.483 moradias (38,94%). Além desses aspectos, em menores percentuais observam-se a ocorrência de domicílios improvisados e aluguel de cômodos, em que as famílias pobres pagam 30% ou mais de sua renda para o locador (Ramos; Noia, 2014).
Nota-se um contraste muito grande entre as moradias da classe média alta e da classe social mais carente, de baixa renda no município de Ilhéus. Enquanto a população mais privilegiada vive em áreas nobres da cidade, em construções modernas e bem estruturadas, a população mais pobre vive em espaços do manguezais, favelas, encostas e morros acidentados.
Com o advento do Programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal, vinculado ao Ministério das Cidades, por meio da Prefeitura Municipal de Ilhéus, cerca de 10 mil unidades habitacionais para a população de baixa renda já construídas, sendo que algumas unidade estão em fase de acabamento, segundo informações da Prefeitura Municipal (Secom-Ilhéus, 2015).
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