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TEORIA LITERARIA, TEORIAS DO LETRAMENTO E DIREITOS HUMANOS

Por:   •  9/6/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.803 Palavras (12 Páginas)  •  466 Visualizações

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[pic 1] UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

                         CENTRO EDUCACIONAL A DISTANCIA

CURSO: LETRAS

DISCIPLINAS NORTEADORAS: TEORIA LITERÁRIA; TEORIAS DO LETRAMENTO E DIREITOS HUMANOS

MERY ELLEN JARDIM MOTA MONTEIRO – RA:9675489676

FLAVIA ASSUNÇÃO DE MORAES ZANCHETTA – RA: 9608518509

JOCELI DOS SANTOS – RA: 9675486965

MARISA ANTUNES DE CAMARGO – RA: 8520920458

        

TUTOR: RODRIGO PEREIRA DE ARAUJO

PILAR DO SUL/ MAIO 2015

INTRODUÇÃO

Esse trabalho tem como objetivo mostrar a importância que o homem tem em estar alfabetizado, atualizado e por dentro das atuais exigências que o mundo vem a exigir. O educador Paulo Freire teve um papel fundamental na historia da Educação de Jovens e Adultos (EJA) no Brasil, pois foi um dos que mais apoiou a causa. Apresenta as dificuldades que o cidadão tinha na época do inicio da alfabetização. Relata que desde as mudanças na sociedade na década de 30, o sistema de ensino de educação começa a estabelecer-se.

Analisar o ser humano alfabetizado e seus níveis de evolução através da utilização dos termos: Alfabetização Funcional, Social e Plena. E o foco principal – o individuo inserido na sociedade plenamente alfabetizado, os benefícios que isso traz para sua vida, fazendo com que se torne um cidadão participativo de seus direitos e deveres.

A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL

Alfabetizar Jovens e Adultos não é um ato apenas de ensino-aprendizagem, é a construção de uma perspectiva de mudança; no inicio, época da colonização do Brasil, as poucas existentes era pra privilégio das classes médias e altas, nessas famílias os filhos possuíam acompanhamento escolar na infância; não havia necessidade de uma alfabetização pra jovens e adultos, as classes pobres não tinham acesso à instrução escolar e quando a recebiam era de forma indireta, de acordo com Ghiraldelli Jr.(2008, p 24) a educação brasileira teve seu inicio com o fim dos regimes das capitanias.

Observa-se que a Educação de Jovens e Adultos não é recente no pais, pois se verifica que desde o Brasil colônia, quando se falava em educação para a população não-infantil, fazia-se referencia a população adulta, que precisava ser catequizada para as causas da santa fé. A constituição Imperial de 1824 reservava a todos os cidadãos a instrução primaria gratuita. Contudo, a titularidade de cidadania era restrita as pessoas livres, saídas das elites que poderiam ocupar funções na burocracia imperial ou no exercício de funções ligadas a politica e trabalho imperial.

A educação básica de adultos começou a estabelecer seu lugar através da historia da educação no Brasil, a partir da década de 1930, pois neste período a sociedade passava por grandes transformações, onde o sistema de ensino de educação começa a se firmar. Além do crescimento no processo de industrialização e reunião da população nos centros humanos. A oferta de ensino era de graça estendendo-se despeitadamente, acolhendo setores sociais cada vez mais diversos. O crescimento da educação elementar foi estimulado pelo governo federal, no qual projetava diretrizes educacionais para todo pais. Observa-se que o governo estava sempre contribuindo para melhoria da educação, no qual dando todo apoio e sua ação em fazer com que todos os cidadãos possam usufruir de uma educação de qualidade para todos.

Segundo FREIRE (2005) comenta das ideias em torno da educação de adultos no Brasil acompanhada de uma historia de educação como um todo, onde a educação passou por grandes momentos de grandes reflexões, no qual vemos que cada período um sonho em fazer do ensino um direito de todos.

Em cada década, ocorreu um governo e professores com visões diferentes, na tentativa de beneficiar todas as camadas sociais. No Brasil Império, começaram abrir escolas noturnas para trabalhar com esses alunos e possibilitar o acesso dos mesmos no meio escolar. O ensino tinha pouca qualidade, normalmente com duração curta. A década de 1940 foi um período de muitas mudanças na educação de adultos onde houve grandes iniciativas políticas e pedagógicas, tais como: A Regulamentação do Fundo Nacional de Ensino do INEP, como meio de incentivo realizando estudos na área, o surgimento das primeiras obras especificamente dedicadas ao ensino supletivo; lançamento da CEAA, Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos, na qual houve uma grande preocupação com a elaboração de materiais didáticos para adultos e a realização de dois eventos fundamentais para a área, como intuito de fazer com que a educação abra possibilidade de um ensino melhor.

Após o fim da ditadura de Vargas em 1945, o pais começou a viver uma grande ebulição política, onde a sociedade passou por momentos de grandes crises. Pois houve aumentos de muitas criticas quanto aos adultos analfabetos, fazendo muitas das vezes as pessoas não acreditarem na busca de um ensino de qualidade. Todo esse transtorno em lutar por uma educação para todos fez com que a educação de adultos ganhasse destaque na sociedade.

Nos anos de 1950, foi realizada a Campanha Nacional do Analfabetismo (CNEA), que marcou uma nova etapa nas discussões sobre a educação de adultos. A educação de jovens e adultos teve seus momentos de grandes fracassos e criticas quanto a busca de um ensino de qualidade, onde os alunos possam ter direito a uma vida mais digna, com perspectiva de construir um Brasil de mudanças positivas.

Em Janeiro de 2003, o MEC anunciou que a alfabetização de jovens e adultos seria uma prioridade do Governo Federal. Para isso foi criada a secretaria de erradicação do Analfabetismo, cuja meta é erradicar o analfabetismo durante o mandato de quatro anos do governo Lula. Para cumprir essa meta foi lançado o programa Brasil Alfabetizado, por meio do qual o MEC contribuirá com os órgãos públicos Estaduais e Municipais, instituições de ensino superior e organizações sem fins lucrativos para que desenvolvam ações de alfabetização.

ENTREVISTA COM PROFESSORES DA EJA

Professora 1: MARIA CELIA DOMINGUES

1° Ano do Ensino Médio – EJA

1 - Sabemos que os alunos da EJA são sujeitos que por algum motivo não concluíram ou até mesmo não deram inicio ao ensino fundamental e médio na idade adequada, geralmente são pessoas de classes menos favorecidas. Como Professora, como você descreve um aluno Analfabeto Funcional?

R: O aluno analfabeto funcional é aquele que não consegue “sobreviver” bem diante de um texto. Isso acontece, porque ele apresenta dificuldades acentuadas não exatamente no processo de decodificação dos signos lingüísticos, mas principalmente no processo de assimilação do sentido do que lê. Sentenças maiores, que exijam dele maior habilidade vocabular e associação desse vocabulário com seus respectivos significados, são os maiores desafios para analfabeto funcional.

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