TODOS POR UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE.
Por: mirts535 • 16/5/2015 • Trabalho acadêmico • 2.862 Palavras (12 Páginas) • 411 Visualizações
TODOS POR UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE.
Trabalho de Serviço Social apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Ciência Política, Economia Política, Fundamentos históricos, teóricos e metodológicos do seviço social III e Oficina de formação: questão social.
Orientador: Prof°. Sergio de Goes Barboza, Prof ° Paulo Sergio Aragão e Profª Maria Angela Santini.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3
2 TODOS POR UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE ...... Erro! Indicador não definido.
3 CONCLUSÃO...........................................................................................................9
4 REFERÊNCIAS.......................................................................................................10
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1 INTRODUÇÃO
Neste estudo pretende-se expor resumidamente a sociedade capitalista, as desigualdades sociais sobe consequência, e o que podemos fazer para melhora todas essas heranças errôneas que herdamos.
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TODOS POR UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE.
“Toda Sociedade vive porque consome; e para consumir depende da produção. Isto é, do trabalho. Toda a sociedade vive porque cada geração nela cuida da formação da geração seguinte e lhe transmite algo de sua experiência, educa-a. Não há sociedade sem trabalho e sem educação.” (Leandro Konder, 2000, p. 112)
O Serviço Social é uma profissão incluída na divisão social e técnica do trabalho, proporcionar na e para esta sociedade, como parte das estratégias do Estado, para atender às demandas da questão social, via execução direta das políticas sociais. No Serviço Social para termos sucesso precisamos trabalha em equipe com as outras categorias profissionais. Ao compreender a sociedade capitalista podemos obter uma concepção de elementos contraditórios que são ligados à sociedade moderna. Desde o começo da sociedade capitalista, com suas consequências via se a necessidade de haver algum meio de ajuda ao menos favorecido, esta ajuda seria o Serviço Social.
A análise da vida social deve, portanto, ser realizada através de uma perspectiva dialética que, além de procurar estabelecer as leis de mudança que regem os fenômenos, esteja fundada no estudo dos fatos concretos. (Quintaneiro, Barbosa e Oliveira, 2000, p. 30)
Analisando a vida econômica, social, política e intelectual de nossos meios de vida, temos a concepção da grande desigualdade que à em nossa sociedade, para solucionarmos isso deveríamos investir mais em educação de qualidade.
De certa maneira, Marx deixará claro que a forma como vivemos materialmente, ou seja, no contexto das relações de produção, nos dirá muito do que somos. (sociologia Contemporânea, Maria Clara Ramos Nery, p. 18).
Então nesse sentido, é importante perceber que o que somos, está diretamente ligada à dependência com as contradições materiais de nossa existência. Isso tudo acontece por causa da posse privada dos meios de produção,
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sendo assim tudo que a sociedade precisa para produzir os bens de que necessita se encontra restrito à posse particular. Com isso podemos afirmar que a desigualdade social esta ligada diretamente ao sistema socioeconômico capitalista. O processo de desigualdade social é gerado pelo próprio sistema socioeconômico, que é fundamentalmente concentrador e não distribuidor de riqueza. Consequentemente com a desigualdade social a uma relação de classes “sociedade de classes” bem conflitivas, pois todas têm interesses diferentes. No começo havia três classes; a classe proprietária de terra, a classe proprietária de capital e a classe proprietária da força de trabalho. A partir de um determinado momento histórico, a classe proprietária de terras e a classe proprietária de capital uniram-se formando assim o que Marx denomina Burguesia que é proprietária privada dos meios de produção e se confrontará com o proletariado, a classe proprietária da força de trabalho. Sendo assim a duas classes sociais burguesia e proletariado com interesses totalmente diferentes um do outro. Não há harmonia entre capital (burguesia) e o trabalho (proletariado). Turner (1999, p. 9) afirma;
Para Marx (1867), há sempre o que ele denominou de “contradições próprias na estrutura da base econômica”. Por exemplo, no capitalismo ele viu que a organização coletiva da produção (em fábricas) se encontrava em contradição quanto à propriedade privada de bens e a obtenção de lucro por poucos a partir do trabalho cooperativo de muitos...
... Todas as estruturas da organização social revelam desigualdades que levam ao conflito em que aqueles que detêm ou controlam os meios de produção podem consolidar o poder e desenvolver ideologias para manter seus privilégios enquanto aqueles sem os meios de produção eventualmente entram em conflito com os mais privilegiados (Marx; Engels, 1848). No mínimo há sempre uma contradição ardente entre as relações de produção nos sistemas sociais, e essa luta de classes, ou seja, conforme a percepção de Marx quanto a essa questão, periodicamente explore esses conflitos abertos e uma mudança social.
Nesse sentido podemos afirmar que o critério determinante para a desigualdade social sempre será o critério econômico. As desigualdades sociais gera um processo de exclusão relacionado à moradia, educação, emprego, saúde, entre outros aspectos de direito do cidadão. Diante de tal ocorrência, devia ser
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necessária uma distribuição de renda mais justa com vistas a proporcionar melhores condições de vida a toda a sociedade. O Brasil se encontra entre as oito maiores economias mundiais, caminhando para ser a 5ª, porem a uma grande desigualdade social se comparada às outras economias. A desigualdade em nosso país é um fenômeno que não se justifica, exceto por uma política econômica concentradora, onde os ganhos das riquezas produzidas correm unicamente para as mãos de uma minoria que predomina desde o seu descobrimento. E diante da falta de oportunidades que o pobre se viu submetido, vimos crescer o analfabetismo, o desemprego, a miséria e a violência, este é o grau a que chegou às desigualdades sociais no Brasil. Wagner de Cerqueira e Francisco afirma;
Segundo dados atribuídos pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), os rendimentos de 1% das pessoas mais ricas do mundo são compatíveis àqueles de 57% da população mais pobre do planeta. Esses dados confirmam a diferença na concentração de renda entre ricos e pobres, refletindo diretamente na alimentação, bens de consumo, educação e serviços elementares ao ser humano no que se refere às classes em questão.
Um dos fatores responsáveis pela elevada desigualdade social em nosso país é o acesso à educação de qualidade, conclui-se que aqueles que têm melhores condições financeiras, passam a ter muito mais vantagens em relação à classe pobre, em função do acesso a melhor educação e da maior escolaridade, com isto passa a ter mais oportunidades no mercado de trabalho, perpetuando assim, a desigualdade social. Para João Fellet,
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