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A FORMAÇÃO PROFISSIONAL NA CONTEMPORANEIDADE

Por:   •  17/11/2017  •  Resenha  •  1.342 Palavras (6 Páginas)  •  1.034 Visualizações

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A FORMAÇÃO PROFISSIONAL NA CONTEMPORANEIDADE

INTRODUÇÃO

O presente trabalho é sobre a formação profissional na contemporaneidade tendo como base, a segunda parte do livro serviço social na contemporaneidade da renomada autora Marilda Vilela Iamamoto, em especifico as páginas 167 - 184. A importância deste trabalho está em explicitar de forma sucinta os desafios da formação profissional e levantar sugestões para o debate, entendendo as particularidades do Serviço Social como profissão de reprodução do capital, inserida no mercado de trabalho.

DESENVOLVIMENTO

Desenredar o processo de formação profissional na contemporaneidade para os assistentes sociais, trás alguns desafios, enquanto uma profissão comprometida com a democracia e com a construção de uma nova cidadania, mais justa e igualitária, porém inserida no modo de produção capitalista que enaltece o setor privado. O primeiro desafio que a autora Marilda Iamamoto pontua, é o currículo para a formação dos assistentes sociais, que esteja atento as transformações da acumulação capitalista, para isso é necessário um rompimento da visão interiorizada do serviço social, e sim dialogar com outras categorias profissionais fortalecendo o contexto socioeconômico e político para se ter uma maior compreensão com o serviço social, garantindo à adequação profissional a dinâmica da sociedade atual. Todavia o serviço social é uma profissão que se produz e se reproduz no mercado de trabalho, surge um questionamento de articular formação profissional e mercado de trabalho, para se fazer um perfil crítico e criativo, não mais um mero executor de tarefas e sim planejar e analisar as suas propostas profissionais, respondendo os desafios implantados pela transformação na esfera da produção capital e Estado.

Os anos 90 chegaram trazendo com ele novidades que forçaram uma mudança de nível para o currículo dos profissionais da categoria. Passamos por um momento de transição, onde surgem grandes mudanças nas normas de produção e acúmulo do capital, que acabam gerando significativas mudanças na prática de relacionamento entre o capital e da maneira de concorrer entre o capital que origina – se de diversas origens, gerando uma construção das relações do Estado com as classes sociais.

Essas mudanças vieram escoltadas de um nítido remanejamento do fundo público em benefício da concentração do mercado em poucas empresas, perda da reprodução da força de trabalho diminuição dos investimentos do Estado nas áreas de política salarial, emprego e seguridade social. Tais aspectos são a expressão da nova ordem industrial e das políticas de cunho neoliberal apresentando mudanças na direção dos processos de trabalho no controle e gestão da força de trabalho.

São nessas circunstâncias que compreende -se o debate que da realidade na chamada pós modernidade, nos anos 90. A partir desses indicadores apresentados e enfrentados no período da contemporaneidade, geradas no combate da crise do processo de acumulação capitalista serão apontadas em três âmbitos: as mudanças observadas no mundo do trabalho, na esfera do Estado e no campo da cultura todos esses na intenção de sugerir os novos enfrentamentos na formação profissional do assistente social.

A instabilidade assistida hoje, tem seu início nas mudanças operadas na dinâmica internacional do capital ente os anos 1965 e 1973, desabrochando no pós-73 uma sequência de processos que colocam em dúvida o modelo fordista de produção e o padrão keynesiano de regulação da economia internacional, com significativas consequências na divisão internacional do trabalho e nas bases da concorrência intercapitalista mundial. Os problemas de se controlar os paradoxos necessários ao capitalismo, são segundo a fala de David Harvey, apreendidas na superfície, nos questionamentos à rigidez do capital fixo, dos mercados do controle, do trabalho dos investimentos do Estado, os mesmos encaminhados pela crise fiscal e legitimada pelo Estado.

Deixando claro que a diminuição dos índices de produtividade e rentabilidade do grande capital, juntamente da capacidade ociosa das grandes empresas com uma sobra inutilizável, resultado das restrições à produção complicaram na redução dos fundos fiscais necessários ao equilíbrio do chamado “Estado providência”, responsável por colocar em prática, ações sociais que atenuassem a exclusão social, pela oferta de bens coletivos nas áreas de saúde, educação, seguridade entre outros, condição essa da própria legitimação do Estado, que por sua vez, dependia do avanço da elevação da maneira de produzir do trabalho, como base para a geração de fundos fiscais, que são imprescindíveis para o equilíbrio de uma esfera pública em que o fundo público torna-se uma intenção tanto para o financiamento do capital, por recursos para a ciência e tecnologia, juros subsidiados para os setores de ponta da economia financiamento da agricultura mercado de capitais etc, por meio do ensino gratuito, de qualidade e obrigatório, previdência social, seguro desemprego, medicina acessível e socializada.

As medidas para retroceder os efeitos desse conjunto de processos levam a um enfrentamento da crise a um período de racionalização da produção industrial de sua reestruturação e de intensificação do controle do trabalho, pondo em questão a produção em massa para o consumo de massa, designada pelo padrão fordista.

As grandes empresas desenvolveram estratégias para combater a crise, gerando assim uma mudança das bases tecnológicas acarretando mudanças nas formas de conduzir e controlar o trabalho, que consiste em produzir com mais e eficiência e menor custo, gerando um aumento na eficiência do produto e menor custo, ou seja aumentar o nível de produção e aperfeiçoar a qualidade dos produtos, tendo como comparação a concorrência internacional, vendendo uma imagem de produto com qualidade total, e traduzindo para o trabalhador como qualidade de vida.

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