A Instrumentalidade do Serviço Social
Por: ValdeciLima • 15/2/2022 • Seminário • 1.609 Palavras (7 Páginas) • 358 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE SANTARÉM – CEULS ULBRA[pic 1]
INSTRUMENTALIDADE DO SERVIÇO SOCIAL[1]
Bruna Larissa Jennings Carneiro Silva[2]
Suane Melo Bentes Vieira[3]
Valdeci Pereira de Lima[4]
Lorena Guimarães Ferreira Honorato[5]
RESUMO: Este resumo tem como finalidade expor a finalidade da Instrumentalidade do Serviço Social, onde serão expostos os significados da mesma e de que forma é usado no cotidiano do profissional. É muito importante para nossa formação conhecer os objetos de estudo do Assistente Social no seu cotidiano. O texto é organizado em quatro tópicos e busca mostrar seu objetivo resumidamente, focando nos tópicos mais relevantes.
PALAVRAS-CHAVE: instrumentalidade, serviço social, fazer profissional.
1. INTRODUÇÃO: A instrumentalidade é a capacidade que a profissão vai adquirindo na medida em que concretizam objetivos, levando ao profissional objetivar sua intencionalidade em respostas profissionais. Portanto, a instrumentalidade é tanto condição necessária de todo trabalho social quanto categoria constitutiva, um modo de ser, de todo trabalho.
A Instrumentalidade no exercício profissional refere-se, não ao conjunto de instrumentos e técnicas (neste caso, a instrumentação técnica), mas a uma determinada capacidade ou propriedade constitutiva da profissão, construída e reconstruída no processo sócio histórico. A mesma, como uma propriedade sócio histórica da profissão, possibilita o atendimento das demandas e o alcance de objetivos constituindo-se numa condição concreta de reconhecimento social da profissão.
1.2 Instrumentalidade no Serviço Social
Yolanda Guerra (2007) é uma das autoras de grande renome que aborda o tema
Instrumentalidade no Serviço, segundo ela, em um primeiro momento, costuma-se
associar instrumentalidade com o uso de instrumentos e técnicas, entretanto, o
aprofundamento do tema mostra que instrumentalidade é uma determinada capacidade ou
propriedade constitutiva da profissão, construída e reconstruída no processo sócio histórico.
A instrumentalidade se constitui como uma possibilidade de atendimento das
demandas e alcance de objetivos tanto sociais como profissionais, sendo, também, uma
condição concreta de reconhecimento social da profissão. Dessa forma, a
instrumentalidades é uma propriedade ou um determinado modo de ser que a profissão
adquire junto às relações sociais, no confronto entre as condições objetivas e subjetivas.
A instrumentalidade é mencionada também por Guerra (2007) como mediação,
onde existe a passagem das ações que estão no campo meramente instrumentais para o
exercício profissional crítico e competente. Dessa forma ao se reconhecer a
instrumentalidade como mediação, significa tomar o serviço social com uma totalidade
construída de múltiplas dimensões, que são: Técnico Operativa (Técnico-Instrumental),
Ético Política, Teórico Metodológico (Teórico- Intelectual) e dimensão Formativa. As
dimensões se articulam entre si, se constituem uma relação de unidade na diversidade,
não existe sobreposição de uma sobre a outra, entretanto, a dimensão técnico operativo é
a forma de aparecer da profissão, é a dimensão pela qual o serviço social é conhecido e
reconhecido como profissão.
1.3 Instrumental Técnico Operativo do Serviço Social
No atendimento aos usuários e as suas demandas faz-se necessário que o
assistente social faça uso dos instrumentos técnicos operativos, como: entrevistas, visitas
domiciliares, laudos sociais, parecer social etc. O assistente social, enquanto profissional
que está inserido na divisão social e técnica do trabalho, usa esses instrumentos,
fundamentando-os nas bases teórico-metodológica, ético-político e técnico-operativo.
Segundo Guerra (2007), para usar os instrumentos é necessário que o assistente
social tenha habilidades e competências: teórico-metodológico, ético-político, técnico operativa e formativa.
Os instrumentos de trabalho do Assistente Social são divididos como diretos e indiretos, os diretos são: entrevista individual ou grupal, dinâmica de grupo, reunião, mobilização de comunidade, visita domiciliar, e visita institucional. Já os indiretos são: ata de reunião livro de registro, diário de campo, parecer social, e relatório social.
1.4 Instrumentos de Trabalho do Assistente Social
Estudo Social:
Ao realizar o Estudo Social o assistente social tem a prerrogativa de definir os meios necessários para atingir a finalidade de sua ação, ou seja, é o profissional que irá, através de uma ação refletida e planejada, definir quais os conhecimentos ele deve acessar, de que forma eles serão usados, quais os instrumentos ele usará para tal ação.
Perícia Social:
A perícia é realizada por meio de em estudo social e implica na elaboração de um laudo social e na emissão de um parecer. Tanto o laudo social quando o parecer social são atribuições privativas do assistente social.
Laudo Social:
Para registrar o laudo social, o profissional terá por base conteúdos obtidos por tantas entrevistas, visitas, contatos, estudos documental e bibliográfico que considerar necessários.
Parecer Social:
Ele é uma opinião fundamentada que o assistente social emite sobre a situação a qual analisou. O parecer social proporciona esclarecimentos e análises, baseados em conhecimento específico de serviço social.
Relatório Social:
Não tem o parecer social em sua estrutura, quem tem o parecer é o laudo social. Nele se encontram o registro do objeto de estudo a identificação dos sujeitos envolvidos, histórico da situação, finalidade à qual se destina procedimentos utilizados aspectos significativos levantados na entrevista e análise da situação.
Entrevista:
Para desenvolver uma entrevista é necessário que, primeiramente, o profissional esteja dotado de informações referentes a antecedentes da situação a ser estudada, ou seja, é necessário um conhecimento prévio. Sempre quando for realizar uma entrevista, o assistente social deverá se apresentar ao usuário e explicar a ele os objetivos do seu trabalho.
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